Capítulo 9 - La muerte de Pablo

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Quando você sentir o meu calor
Olhe nos meus olhos
É onde meus demônios se escondem
É onde meus demônios se escondem
Não se aproxime muito
É escuro aqui dentro

POVS DULCE

Era quase uma hora da manhã, todos já estavam deitados em seus quartos, Christopher havia passado aqui para me dar boa noite e ver se eu estava bem. Era hora de colocar o plano em prática, Maite me deu um uniforme seu de enfermeira, e me indicou por onde eu deveria passar para sair sem ser vista. Peguei um sobretudo preto e coloquei no braço.

Eu não tenho palavras pra te agradecer - eu digo segurando os mãos dela - obrigada por acreditar em mim - eu disse com lágrimas nós olhos

Não precisa agradecer querida - ela sorriu pra mim - você não merece passar por isso, tem o direito de voltar para sua família, mas como vai fazer para voltar a Colômbia sem seus documentos?

Vou fugir daqui e ir até a Embaixada, sei que lá vão poder me ajudar. Obrigada Mai pela sua amizade

Não precisa agradecer, que a Virgem de Guadalupe te proteja - ela fez o sinal da cruz na minha testa e então nos abraçamos rapidamente e então eu saí cuidadosamente pela porta do quarto.


Meu cabelo estava amarrado em um coque, para parecer o máximo possível com Maite, assim nas câmeras achariam que a enfermeira estava saindo, já que eu mantinha a cabeça sempre abaixada, mas claro que para não desconfiarem, tentei passar por locais que não tinha câmera. Quase vinte minutos depois eu consegui chegar no jardim, percebi que os seguranças estavam ocupados tentando manter algumas pessoas que estavam ali acampando e fazendo protestos para passar pelo portão, e corri para me esconder atrás de uma árvore e foi então que eu vi uma cena que me chamou atenção. Era Carlos, filho de Christopher, ele parecia fora de controle, gritava e apontava uma arma. A confusão havia se instalado ali e foi então que me vi dividida em correr e fugir dali ou ir até lá e ajudá-lo.

{...}

POVS DANNA

Depois que eu chorei tudo o que precisava, limpei meu rosto, refiz minha maquiagem, passando o batom mais vermelho que eu tinha, voltei para o quarto e fui até a minha mala onde eu havia guardado uma arma, que Manuel havia arrumado para mim. Deixei ela embaixo do travesseiro que costumo usar, vesti uma camisola vermelha, sexy e peguei na bolsa alguns dos meus remédios. Os escondi no bojo dá camisola e desci lentamente as escadas.

Ual que mulher maravilhosa que eu tenho - ele sorriu para mim e abriu os braços para que eu me aproximasse

Então que tal aproveitarmos nossa última noite aqui - dei meu melhor sorriso e toquei seu rosto selando nossos lábios - uma dose de whisky pra esquentar?

Mais quente do que somos? Impossível - ele riu - mais aceito


Eu aproveitei que ele ficou de costas, fui até o bar e preparei duas doses, uma para mim e outra para ele. Abri as cápsulas dos remédios e joguei o pó dentro de sua dose e ele nem percebeu. Fui até ele e entreguei seu copo.

Nós dos somos fogos meu amor - sorri - somos feitos um para o outro

Eu concordo plenamente - ele sorriu e tomou a dose em um gole só

Ele então se aproximou, e me puxou pela cintura, tomou meus lábios em um beijo ardente. Por um momento esqueci meu ódio por ele e me entreguei aquele beijo, como uma espécie de despedida.

Vem vamos para o quarto - eu sussurrei no ouvido dele

Vamos porque acho que essa dose me deixou… - começamos a subir a escada e ele começou a cambalear - o que está acontecendo comigo - ele diz sentindo-se mal

Quién eres tú - VondyWhere stories live. Discover now