Capítulo 17 - Fin de Danna?

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POVS DULCE

Depois da visita de Poncho, eu havia sido sedada novamente, quando eu acordei já era de noite, a enfermeira havia trazido meu jantar. Eu estava comendo quando de repente ouvi um barulho da sirene de incêndio, a energia acabou e o caos tomou conta. Eram muitos gritos, eu abri a porta do meu quarto que estava destrancada e eu vi pacientes correndo e foi quando senti um calafrio na espinha. Aquilo não era coincidência, com certeza aquilo havia sido de propósito e eu estava correndo perigo. O medo começou a tomar conta do meu corpo, eu decidi pegar alguma coisa naquele quarto para me defender e só achar uma pequeno objeto, uma estátua de sei lá o que. Então vi a maçaneta da porta se mexer e mesmo com as pernas tremendo me coloquei em posição para atacar e quando a mesma se abriu, corri em direção a pessoa sem enxergar quem era mas mãos seguraram meu punhos, me impedindo de atacar, comecei a gritar e foi então que a pessoa me encostou na parede e pela claridade da lua, eu pude ver aquele rosto.

Calma, sou eu, Poncho - ele disse olhando nos meus olhos - eu já sei que você é Dulce Maria Savinon, e eu estou aqui para te ajudar


Eu não podia acreditar, um alívio tomou conta do meu corpo, enfim alguém sabia quem eu era e acreditava em mim. Ele me fez largar o objeto e eu o abracei, estava com tanto medo que me senti protegida em seus braços.

Como você sabe quem eu sou? - eu me soltei dele

Agora não importa isso

Está bem, a única coisa que peço é: não diga nada a ninguém em, minha mãe está sendo ameaçada de morte

Não se preocupe, vai ficar tudo bem - ele sorriu pra mim e foi então que ouvimos um barulho, alguém mexia na maçaneta

Alguém veio me matar - eu digo desesperada

Quem está aí? - ele chama e ninguém responde


É então que ele pede que eu arraste uma cômoda que está ali até a porta quando ele saísse pra ninguém entrar até ele voltar. Ele então saca sua arma e sai dali a procura de descobrir alguém. Minutos depois quando ele voltou não havia encontrado ninguém.

{...}

AUTORA

Elena havia sido mandada para matar Dulce mas havia falhado, afinal não contava que o detetive apareceria ali. Quando ele chegou em casa encontrou Manuel desolado.

O que foi?

Danna acabou de ir embora, ela disse que passaria na casa de Pablo para pegar um dinheiro e sumiria já que Dulce estaria morta

Coitada nem sabe que eu falhei - ela ri debochada - o que tem isso?

Você sabe Elena, sabe que eu amo e não quero que ela vá embora, não quero que ela faça sua vida longe de mim e encontre alguém

Por Deus Manuel você é patético. Essa mulher só sabe te humilhar e você fica aí mendigando sua atenção, mas não se preocupe, ela não vai a lugar nenhum

Do que você está falando?

Que ela vai ter uma surpresinha no carro dela - ela ri - vai ser seu fim

Manuel não pensou duas vezes e saiu dali em disparada a casa de Pablo, ele tinha que encontrar Danna e salva-la, não importa o que ela fazia, ele a amava.

{...}

POVS DANNA

Eu havia escondido o resto do meu dinheiro na mansão de Pablo, precisava buscar para poder fugir. Enfim Dulce estaria morta e eu viveria minha vida, sabia que Elena não falharia, ele era boa, já havia matado o sócio de Pablo. Eu estava tão confiante da minha vitória que não imaginei que quando eu fosse voltar para o carro e apertasse o sensor para desligar o alarme eu teria uma surpresa, que mudaria totalmente meus planos.

{...}

AUTORA

Manuel não chegou a tempo de impedir mas sim, a tempo de ver quando carro explodiu e jogou Danna longe, desacordada. A explosão foi tão grande que foi o suficiente para estilhaços acerta-lo.

Danna de um lado desacordada, do outro Manuel enquanto o carro pegava fofo. Logo uma multidão se aproximou, em minutos bombeiros e ambulância já havia chegado ao local.

Seria esse o fim de Danna?

{...}

POVS CHRISTOPHER

Quando Alfonso me ligou para contar o que havia acontecido, eu senti meu coração disparar ao imaginar Danna novamente sofrendo um atentado, sem contar nada a ninguém, eu saí com meus seguranças direto para a clínica. Alfonso disse que o melhor seria leva-la para um lugar seguro, onde ela ainda teria os cuidados psiquiátricos necessários, mas longe, e que ninguém soubesse onde ela estava. Eu concordei e pedi para vê-la. Quando entrei no quarto, senti uma pontada em meu coração ao vê-la encolhida na cama com os olhos banhados de lágrimas.

Querida… - a chamei e ela correu para meus braços e eu abracei tão forte que poderia não solta-la

Eu até achei que com raiva ela não iria querer se aproximar, mas ela estava ali, tão indefesa em meus braços que eu só queria protegê-lo.

Me perdoa, eu não queria que passasse por isso de novo. Desculpa por não te proteger

Tudo bem, não é sua culpa - foi a única coisa que ela disse

Eu já conversei com o Doutor e Alfonso, vamos levar você para um lugar seguro e aconchegante - sorri - você vai ficar bem

Obrigada, obrigada - ela sorriu pela primeira vez e segurou meu rosto e beijou minha bochecha 

Por um momento o tempo pareceu parar de girar, o toque dela, seu jeito, parecia tudo tão diferente e ao mesmo tempo tão bom. Mas antes que eu pudesse dizer algo, bateram na porta e Alfonso entrou.

É melhor ela ser levada agora - ele diz e eu assenti

Alfonso vai com você e o Doutor, além de vários seguranças - eu digo olhando para ela

Você não vem? - ela pergunta

Infelizmente não posso ir. Prometo que logo irei visitá-la, não te abandonarei - eu digo beijando sua testa demoradamente antes de deixá-la ir.

Quién eres tú - VondyWhere stories live. Discover now