Quién eres tú - Vondy

Capítulo 18 - Yo creo en ti

AUTORA

Quando Danna deu entrada no hospital, seus documentos estava como Dulce Maria Savinon, foi então que entraram em contato com seu número de emergência: Blanca, em Colômbia. A mulher quando recebeu a ligação, quase desmaiou mas foi amparada por Fernando e sua vizinha. No mesmo instante ela disse que precisava ir ver a filha e ninguém iria impedir.

No outro dia, Blanca e Fernando chegavam no hospital e permitiram que a mãe entrasse.

Eu na estou aqui querida - a mulher dizia tocando a mão da filha - não vamos voltar a ficar separadas, nunca mais - dizia chorosa

O médico explicou que a mulher estava em coma induzido para que se recuperasse de seus ferimentos.

{...}

POVS DULCE

Eu acordei com o sol batendo no meu rosto, eu havia dormido razoavelmente bem, porque me sentia protegida naquele lugar. Fui trazida para a fazenda de Alfonso, um lugar tão bonito, mas é claro que eu tinha pessoas me vigiando, além do Doutor que iria todos os dias ver como eu estava.

Depois de tomar um banho e me colocar uma roupa confortável, desci para tomar café ee deparei com Alfonso na mesa.

Bom dia bela adormecida - ele sorriu - estava esperando você acordar para tomarmos café juntos

Bom dia - sorri sem jeito - achei que ia voltar para cidade

Não por enquanto, quero ter certeza que está segura - ele diz enquanto me sento a mesa

Será que depois do café você pode me levar para conhecer todo esse lugar? - eu digo interessada

Claro, eu amo a minha fazenda e sei que você também vai amar - ele diz animado

Depois de tomarmos café, ele me levou para conhecer primeiro os estábulos.

Posso te fazer uma pergunta? - ele diz

Claro - digo parando em sua frente

O atentado do tiro não foi para a Primeira dama de verdade né? Foi para você não foi? 

Sinceramente - suspiro - acredito que sim. Danna planejou isso, ela queria que eu morresse

É claro - ele diz parecendo entender tudo - assim íamos pensar que ela estava morta e ela poderia fugir com o amante

Eu juro que eu não sabia, ela me trouxe de Colômbia, ameaçou minha mãe e disse que eu só teria que passar por ela por algum tempo. Nunca imaginei que chegaria a tudo isso - digo sem jeito

Eu acredito em você - ele diz tocando meu queixo - eu vou encontrá-la e acabar com tudo isso

E o que vai acontecer comigo? - eu digo com medo

Não se preocupe, ela é a única culpada. Mas por enquanto é melhor que ninguém saiba da verdade - eu concordo.

{...}

Um mês havia se passado, desde que eu fui para a fazenda, continue com tratamento psiquiátrico, mas é claro que Alfonso me ajudava para que eu não tomasse os medicamentos. Falando nele, ele se mostrou um homem incrível, arrisco a dizer que nós tornamos amigos, passei bons momentos com ele nessa fazenda, descobri que ele pode ser divertido. Christopher veio me ver todos os finais de semanas, chegou a trazer Cinthia, mãe adotiva de Danna, Lissete e Carlinhos e Alexandra. Ele parecia um pouco distante, não tivemos nenhum momento a sós, e aquilo me afetou, de uma maneira que não imaginava. Todos esses dias aqui reclusa, eu pensei nele, em como ele estava me fazendo falta, por mais que eu não quisesse eu sabia o que estava sentindo, eu estava completamente apaixonada por ele, mas o que eu faria? Aquilo não tinha futuro nenhum, até porque quando ele descobrisse que não sou Danna, me odiaria.

Já era noite, eu estava morrendo de sede, vestindo apenas minha camisola e descalça, eu fui até a cozinha pegar água, estava escuro e não vi quando alguém se aproximou.

Ei - ele tocou meu ombro

Aí que susto - disse colocando a mão no peito

Desculpa - ele riu - ouvi um barulho e vim ver o que era

Vim apenas tomar água - eu expliquei

E foi então que eu percebi o olhar dele caminhar sobre todo meu corpo, eu corei na hora, aquela camisola de seda era quase transparente.

É melhor eu voltar para o quarto - coloquei o copo na pia e ia passar por ele quando ele tocou meu braço

Espera - ele diz e nossos olhares se encontraram - eu sei que você sentiu essa atração que eu senti por você. Eu tento controlar mas não está dando Dulce - ele confessa

Você deve estar confuso, por eu me parecer Danna - eu digo nervosa

Não, definitivamente não - ele diz se aproximando - ao contrário, é justamente por você não ser ela

Antes que eu pudesse reagir, ele segurou meu rosto e como se seus olhar pé permissão, me beijou. O beijo era doce e calmo, nossas línguas se tocaram e eu correspondi. Por mais que todos esses dias Christopher tenha habitado meus pensamentos, eu quis aquele beijo, porque com certeza Poncho é um homem atraente.

É melhor eu ir para quarto - eu digo quando paramos o beijo 

Tudo bem - ele sorri - com certeza eu vou dormir melhor com esse beijo - ele sair rindo dali me deixando com um sorriso meio bobo nos lábios.

{...}

POVS AUTORA

Nesse um mês que se passou, Danna havia sido levada para Colúmbia por Blanca, a mesma apesar de ter acordado do coma, parecia não estar ali, apesar de andar, comer e fazer as coisas sozinha, ela não falava. Ela parecia estar em outra órbita, parecia vegetar em vida. Manuel que viu hospitalizado pela explosão, foi cuidado pela irmã, que garantiu a ele que Danna estava morta.

Belinda e Christopher às vezes voltavam a ficar no escritório dele, porém ele dizia não estar pronto para ter um relacionamento, porque ainda era casado com Danna.