Capítulo Dezesseis

751 111 39
                                    

Alison Reed:

Ficamos conversando por um bom tempo até que as pessoas presentes quisessem saber mais detalhes. Nesse momento, Miguel e eu decidimos voltar para casa, onde planejávamos permitir que Arnold e Thomas desfrutassem do reencontro deles, já que estavam há muito tempo afastados um do outro.

Na verdade, essa era uma ideia que eu acalentava há bastante tempo. Aproveitamos a oportunidade e saímos às pressas, sem nem nos despedir.

— Sabe, eu estava pensando, que tal sairmos para um encontro hoje à noite? — perguntei para Miguel.

Não olhei para ver a reação, pois quem dirigia era eu. Concentrei-me nisso e esperei sua resposta.

— Iria ser fantástico — respondeu Miguel. — Onde pretende me levar?

— Bem, Rosangela me falou sobre uma cabana linda aqui perto com uma cachoeira pequena! — lembrei, recordando o comentário de Rosangela.

— A cabana, já fui lá quando meu pai quis fazer um piquenique com todo o pessoal da casa — Miguel falou. — Foi quando eu tinha quinze anos, faz um bom tempo, mas vamos.

— Então é para lá que iremos — falei sorrindo. — Às sete saímos da casa e vamos para lá. Vou arrumar tudo, e será perfeito.

— Vai querer ajuda? — Miguel perguntou.

— Não, vou planejar tudo — falei decidido. — E você só vai saber o que fiz na parte da noite, pois vou preparar a comida do meu jeito.

— Tenho certeza de que será uma noite incrível! — Miguel expressou animação.

— Espero que sim! Mal posso esperar para compartilhar esse momento contigo. — Sorri enquanto dirigia.

Parei o carro antes de chegarmos à frente do caminho do sítio, e Miguel beijou minha bochecha.

— Seja o que for fazer, vou adorar! — Miguel falou.

Virei-me para ele e beijei seus lábios, estou ficando viciado nesses doces lábios que tanto adoro.

Ficamos em um clima delicioso nesses beijos, mas lembrei que precisamos voltar para casa, então interrompi o beijo. Mordisquei seu lábio inferior ao separar nossos lábios.

Miguel fez um biquinho fofo e emburrado.

— Vai ter mais beijos à noite — falei, fazendo ele me mostrar a língua. — Aguenta, talvez aconteça algo a mais também.

Ver Miguel ficar vermelho é a coisa que mais amo nesse mundo, pois ele fica uma gracinha todo envergonhado.

— Vamos ir logo! — Miguel mudou de assunto e se sentou rapidamente no banco do passageiro.

— Sim, capitão! — falei divertido, voltei a ligar o carro e fui em direção à casa grande. Senti Miguel entrelaçar sua mão com a minha, e meu coração pulou de alegria com esse gesto dele.

Podemos estar dias demonstrando afeto amoroso um para o outro, mas sempre fico feliz como se fosse a primeira vez que estamos nos beijando ou fazendo um gesto carinhoso. No entanto, ainda não passamos para um nível mais íntimo, pois somos frequentemente interrompidos ou paramos com medo de cometer algum erro.

Me sinto como um adolescente, todo apaixonado pela sua paquera, com o coração quase enlouquecendo de emoção.

****************************

Chegando na casa grande, já vejo Luigi e Stefano sentados na varanda, ambos pareciam perdidos em pensamento.

Paro o carro, e Miguel solta minha mão para que possamos descer e vamos em direção aos garotos.

Memórias Do seu Coração (MPreg) | Livro 1.5 - de amores perdidos e encontradosWhere stories live. Discover now