PRÓLOGO

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É difícil de imaginar que amar possa machucar, muito mais do que todos fazem parecer

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É difícil de imaginar que amar possa machucar, muito mais do que todos fazem parecer. Geralmente, sempre associamos as coisas ruins, as atitudes ruins que tomamos e que possam magoar aos outros e a nós mesmos a outros sentimentos, mas quase nunca ao amor. Ele é vendido como algo puro, inabalável e sempre correto. Quem ama, protege. Quem ama, sempre quer o bem. E quando um amor machuca, é porque ele acabou e foi substituído por outro sentimento e não porque ultrapassamos uma linha tênue em que o amor se torna tóxico, artificial.

Eu deveria ter percebido quando o seu amor por mim foi substituído, mas talvez isso não tenha acontecido e eu tenha persistido em enganar a mim mesmo porque simplesmente não queria ver e aceitar que, provavelmente, ele nunca existiu. Você nunca me amou como eu te amei.

Concluir isso pela primeira vez doeu.

Concluir isso agora felizmente não tem mais o mesmo efeito.

Mas para que eu pensasse no que vivemos dessa forma eu tive que cair em um precipício metafórico segurando a sua mão. Acreditando que poderia te salvar de si mesma, quando, na verdade, eu estava apenas me perdendo contigo.

Foi difícil, Taylor.

Foi difícil me perder num amor que somente eu sentia quando acreditava que o maior dos meus problemas era o título que carrego e que nunca escolhi.

Mas eu sobrevivi.

E você também.

Sobrevivemos o suficiente para descobrir que, quando não ultrapassada aquela linha tênue, amar e ser amado pode ser bom. Muito melhor do que nós dois imaginávamos e experimentamos juntos em nosso relacionamento artificial.

Na "nossa" história.

Na "nossa" história

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SOBRE UM PRÍNCIPE E AMORES ARTIFICIAIS [COMPLETO] Where stories live. Discover now