Capítulo 6 - Kiss me like you wanna be loved

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Era estranho, não conseguia explicar o que aquele sonho com meus pais havia causado em mim... Eu me sentia mais forte, mais confiante após ter sonhado com eles e de ter ouvido tudo aquilo que eles me disseram, parecia que aquilo tinha, realmente, sido um encontro e que no momento de desespero, os dois vieram me apoiar, como sempre faziam. Era incrível, eu os sentia ao meu lado, junto comigo, sentia o cheiro deles, o calor e aconchego de seus braços ao me abraçar... A paz, a força e a tranquilidade que aquele sonho me passara era incomparável e inexplicável.

Ao acordar daquele sonho, decidi junto com Marquinhos que o mais sensato a se fazer era contar a Matt o que estava acontecendo e de fato, ele fizera uma chama de esperança acender para nós diante aquela situação. Matt, por ter muitos contatos e uma grande influencia nos negócios de seu pai, conseguiu contratar as escuras alguns sócios conveniados, que eram como detetives, para rastrear Ivan e tudo o que acontecia em sua vida e com isso, iriamos descobrir o motivo de ele querer tanto o dinheiro e maneiras de como denuncia-lo e prendê-lo. Era algo complicado e Matt me garantira que seria seguro, então decidi apostar naquilo, aquela era minha ultima esperança e esperava com todas minhas forças que desse certo.

Após ter usado aquele dia conturbado para me acalmar e organizar o que havia acontecido em minha mente, decidi acordar cedo no dia seguinte e realmente sair para distribuir meus currículos em busca de emprego.

– Bom dia, bela adormecida... – sorri para meu amigo que saiu de seu quarto ainda um tanto sonolento, mas vestido com roupa de ginastica.

– Bom dia! O que faz de pé tão cedo? – Marcos respondeu sorridente, como sempre, e bocejou em meio as palavras.

– Não é tão cedo, são nove da manha, já deveria estar na rua uma hora dessas procurando emprego – expliquei enquanto tomava café rapidamente – Mas e você? Caiu da cama?

– Não, levantei para ir correr no parque mesmo – ele disse se sentando em minha frente a mesa para fazer seu dejejum – Posso estar de férias, mas não posso colocar esse corpinho delicia em férias não, amor, tenho que manter em forma senão meu bofe me larga...

– Tudo bem... – assenti rindo – Apesar de que Mike arrumaria um jeito bem legal de te colocar em forma, caso ganhasse uns quilos nas férias... – comentei maliciosamente piscando para o meu amigo.

– Mas é uma biscate mesmo! – Marquinhos cerrou os olhos e levou a caneca com café até a boca me fazendo revirar os olhos e mostrar a língua para ele.

– Ok, finjo que acredito que você não faz nada... – sorri ainda com malicia e quando estava prestes a levar a caneca a minha boca, para tomar meu café, meu celular começa a tocar ao meu lado na mesa. O número era desconhecido, mas mesmo assim, peguei o aparelho e rapidamente atendi.

– Alo...

– Alô, Natasha Romanoff? – uma voz grave masculina e desconhecida soou do outro lado da linha.

– É ela!

– Bom dia, Natasha, aqui quem fala é Jeff, eu ia te ligar depois do almoço, mas achei melhor adiantar isso... Sou dono de uma loja de decoração pequena perto do hospital central e encontrei seu currículo aqui, gostei de seu perfil e acho que ele se encaixa com o que estou precisando, o que acha de marcarmos uma entrevista? – entrevista de emprego? Loja de decoração perto do hospital central? Apesar de ter gostado da noticia, não pude evitar achar estranho tudo aquilo. Eu ainda não tinha saído para deixar meu currículo no comércio, principalmente para região do hospital central...

– Acho ótimo! – assenti rapidamente. Mesmo achando estranha e um tanto duvidosa aquela proposta, não podia recusar, estava necessitando de um emprego e oportunidade como aquelas não podia deixar passar.

New Life - RomanogersWhere stories live. Discover now