Capítulo 17 - Family Issues

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Steve Rogers Narrando

– Escute, Natasha, eu amo você e mesmo que minha mãe, mesmo que Carol, seja contra nosso relacionamento, nada vai nos impedir de ficarmos juntos... Eu amo você, entendeu bem? – disse enfatizando que a amava e acariciei seu rosto com delicadeza antes de encostar nossas testas.

– Eu amo você também... – ela respondeu ainda de olhos fechados.

– Podemos entrar? – ela acenou a cabeça positivamente e eu entrelacei nossos dedos para que entrássemos de mãos dadas no restaurante.

A mão de Natasha suava contra a minha e eu sentia sua respiração acelerada de tanto nervosismo, não queria que ela ficasse daquele jeito, não queria ter de submetê-la a uma situação desconfortável como aquela mas conhecer minha mãe era algo inevitável e iria acontecer mais cedo ou mais tarde então eu preferi que esse encontro acontecesse apenas comigo e Maggie do que no jantar que estava programando fazer. Eu entendia completamente o lado de Natasha em ter tanto receio em conhecer minha mãe e confesso que não estava muito diferente dela.

Ao levar em consideração o quanto minha mãe era apaixonada por Peggy e que ela descobrira sobre o passado de Natasha da pior forma, não conseguia evitar em pensar no pior, as vezes eu sentia que Dona Sarah já havia se acostumado com o meu estado civil de viúvo e por isso achava que ela fosse sentir certa dificuldade em se acostumar com uma nova nora, principalmente quando se tratava de uma nora ex prostituta. Pouco me importava o que os outros pensavam sobre Natasha, não me preocupava se não iriam aprovar nosso relacionamento ou achavam certo uma ex prostituta e um médico namorarem, mas o que realmente me atentava era como Natasha iria lidar com tudo isso; para ela era muito importante ser aceita e acabava comigo a ideia de minha própria família criticar e julgar a mulher que eu amo insuficiente para mim.

Eu tinha consciência de que Natasha  havia sido prostituta e o seu passado realmente não me importava mais, aquilo era pagina virada e superada em nossas vidas, não me importava mais o que a sociedade iria achar de nós dois, eu a amava e apenas isso bastava, mas o quanto Natasha iria sofrer se fosse rejeitada era o meu maior medo e eu faria de tudo para evitar esse transtorno.

Estávamos quase chegando a recepção do restaurante e eu tinha a impressão de que Natasha fosse soltar de minha mão e sair correndo daquele lugar de tão nervosa que ela aparentava, durante o pequeno percurso no estacionamento tentei passar confiança para ela mas ela sequer parecia perceber e em um gesto de proteção e carinho, passei o braço pela sua cintura, trazendo seu corpo para mim.

– Boa noite, a reserva está no nome de quem? – a hostess, vestida formalmente com um terninho preto e uma saia lápis cinza, nos recebeu cordialmente e só então Natasha se deu conta de que estava a poucos passos de conhecer sua sogra.

– Steve Rogers – respondi e ela procurou meu nome em uma lista emoldurada em uma prancheta de couro preto.

– Por aqui, por favor! – a moça respondeu ao identificar nossa mesa e fez sinal para que o seguíssemos.

Assim como havia pedido a mesa estava em um lado reservado do restaurante, um tanto distante do no centro do salão de onde vinha a musica ao vivo para que pudéssemos conversar, e mais próximo da enorme parede de vidro na extremidade do restaurante, que dava uma bela vista da noite estrelada e de um jardim com um rio, obviamente artificial, que deixava o local ainda mais refinado. Em nossa mesa havia exatamente quatro lugares bem dispostos e espaçados, abrigando em seu centro um enfeite simples de flores e alguns cristais que combinavam com a decoração geral do restaurante, e sentadas uma do lado da outra estavam minha mãe e minha filha, esperando por mim e Natasha.

New Life - RomanogersWhere stories live. Discover now