Capítulo 53 - Olívia.

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Pov. Ana

Meu coração fica apertado. Eu já estou tão cansada de ter que ir na delegacia. Eu só queria ter paz para poder curtir minha gravidez. Mas pelo jeito, as coisas ruins sempre me perseguem. Foi assim desde sempre, talvez isso nunca mude.

Ana – tudo bem, eu não tenho escolha mesmo.

Ele acaricia o meu rosto.

Ryan – eu e o Perry estaremos ao seu lado, meu amor. Isso não vai dar em nada. Eu quero que você fique tranquila. Nervosismo pode prejudicar o bebê.

Ele tem razão. Mas tranquilidade é o que não estou tendo essas últimas semanas.

Ana – você tem razão, meu amor. Eu vou tentar manter a calma.

***

No inicio da tarde, eu vou a delegacia juntamente com o Perry e o Ryan. Eu estou com medo. Eu não sei quais consequências isso pode levar. Eu não posso ir para a prisão por causa daquela vaca. Eu não admito isso. Entro na sala do delegado, o Ryan se senta ao meu lado, e o Perry se senta ao lado do Ryan. O delegado me olha nos olhos. Ele deve ter por volta dos quarenta anos, cabelos castanhos e olhos escuros. Ele recosta em sua cadeira e bate os dedos em sua mesa.

Delegado – meu nome é James Moore, e sou delegado de polícia desta companhia. A senhorita Alicia Boone, prestou queixa contra a senhora, por agressão e lesão corporal. Ela fez exame de corpo de delito e ficou comprovada as lesões. O que a motivou a agredir a senhorita Boone?

Eu olho para o Perry que afirma com a cabeça.

Ana – ela armou para o meu marido. E de certa forma foi responsável indiretamente pelo o meu sequestro.

O delegado franze o cenho.

James – explique melhor, senhora Carter.

Ana – no dia em que eu fui sequestrada, eu a peguei beijando o meu marido, minutos antes. Eu andava escoltada por um segurança por causa das ameaças do Michael, mas por causa do flagrante, eu saí correndo desorientada e o Michael se aproveitou da situação e me sequestrou.

O Delegado fixa seus olhos em mim.

James – o senhor Michael Foster, que a senhora o assassinou depois de ter sido estuprada por ele.

O Perry interfere.

Perry – ficou provado que foi legitima defesa.

James – sim, eu conheço o caso, senhor Perry. Só acho muita coincidência a senhora Carter espancar uma mulher dias depois de matar um homem. O que me garante que ela não vai sair por aí atacando as pessoas novamente?

O Ryan tensiona o queixo visivelmente irritado.

Ryan – o que você está tentando dizer? Que minha esposa vai sair na rua matando pessoas. Você enlouqueceu? Eu não admito que falem assim dela.

Meus olhos ficam marejados. O Perry pega no braço do Ryan.

Perry – deixa que eu resolvo isso.

Ele olha para o delegado.

Perry – senhor Moore, olhe para o estado da minha cliente. Ela está grávida de três meses. Eu garanto a você que isso não vai se repetir. É um absurdo que queira trancafiar uma mulher grávida por causa de briga entre mulheres.

Is It Love? Ryan Carter.Where stories live. Discover now