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O doutor e eu já tivemos um caso, mas só durou um mês e acabou assim que começamos a trabalhar no mesmo horário, para mantermos o profissionalismo.

Fiquei apenas observando os outros médicos conversando, eu estava pensando mesmo é no Will, como uma pessoa que nunca tinha visto, mexeu tanto comigo e ainda é meu paciente.

Assim que terminei de almoçar, fui até o banheiro dos funcionários, escovei meus dentes, retoco o batom e depois volto para minha sala.

Fiquei lendo alguns arquivos e a secretária vai até minha sala.

- Com licença.

- Sim. - a olho.

- Tem uma pessoa que quer consultar de repente. Quer que eu fale que está ocupada ou ele pode vir?

- Pode mandar entrar. Não estou ocupada.

No tempo que ela foi saindo, guardei os arquivos na gaveta da escrivaninha e me levantei.

- Oi Sra.Walker. - reconhecia aquela voz. Era o Will.

- Oi Sr.Clark. - ele fecha a porta. - Will, o que faz aqui? Não é dia de consulta.

- Eu sei, mas resolvi vir te ver.

- Você sabe que ninguém pode saber sobre nós.

- Mas ninguém sabe.

- E veio aqui para que?

- Não paro de pensar em você Isabella. Não paro. - ele foi chegando mais perto de mim.

- Will, estamos no meu ambiente de trabalho, qualquer pessoa pode chegar a qualquer momento e...- ele coloca seu dedo indicador em meus lábios.

- Shhh....Fique caladinha.

Ele me puxa e me beija.

- Will, isso é errado.

- Não, não é. A não ser que queira ir pra sua casa.

- Não posso, estou trabalhando.

- E trabalha assim com todos os seus pacientes?

A Psicóloga Onde as histórias ganham vida. Descobre agora