A Psicóloga

66

- Boa sorte. - sorriu.

- Obrigado.

Saímos da loja.

- Ela vai aceitar, vai por mim, conheço minha melhor amiga.

- Quer tomar um café?

- Quero e preciso.

Do outro lado da rua, havia uma cafeteria. Fomos até lá, e o cheiro de café tomava conta do lugar, assim que entramos.

- Ah, esse cheiro. Me deixa louquinha.

- Não é?

- O café da Bella então...Ui! Um dos melhores que já provei.

- Verdade, na primeira vez que eu tomei, se tornou o meu preferido.

- Tem sorte, ter um café tão delicioso a seu favor. - riu.

Pedimos nossos cafés, compramos uns pães de queijo e sentamos.

- Sabe...- da uma mordida no pão de queijo e depois um gole do café. Mastiga, engole e me olha. - Esse café é delicioso.

- Realmente.

- Voltando no que eu ia falar, e nem era sobre o café, a Bella tem sorte de ter você na vida dela. Apesar de não parecer, ela sonha em se casar e ter filhos. Sempre sonhou, só não tinha achado a pessoa certa e olha, você chegou.

- Também tenho sorte em tê-la em minha vida. Eu a amo tanto.

- Vejo isso nos seus olhos e nos dela também. Ela nunca esteve tão feliz. Eu tinha tentado, arranjar alguém pra ela antes, mas você está aí. Quem diria né? Que você ir no consultório e depois se encontrarem na boate, por destino, iriam ficar juntos.

- Não é? - ri. - Bryan falou isso uma vez.

- Ah, o Bryan. - os olhos dela brilharam. - Amo tanto aquele homem. Nem acreditei quando ele me pediu em casamento, foi uma grande surpresa realmente.

- Fiquei sabendo. - ri.

Terminamos e fomos para o carro.

- Ela vai gostar bastante da surpresa, conheço ela. Porém, às vezes ela demonstra de maneira diferente.

- Veremos né.