Capítulo 7

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Boa leitura ❤️

                POV Bianca Andrade

Às cinco e meia da manhã, desisti de dormi e vesti short, um top e tênis de
corrida. Se eu não conseguia dormir, poderia muito bem tentar fazer um pouco de exercício. Imaginei que faria o caminho até a estrada, em seguida, voltaria pela estrada de terra ao longo da fazenda Kalimann. Suaria um bocado. Prendi os cabelo num rabo de cavalo, tranquei a porta e enfiei a chave do chalé no pequeno bolso escondido em meus shorts antes de sair para minha corrida.

Atrás de mim, o sol estava apenas espreitando acima do lago, dando ao céu um laranja rosado lindo. O calor punitivo do dia estava a horas de distância e o ar parecia frio e refrescante contra meus braços e pernas. Eu sorri para um cara passeando com um cão e um casal de velhinhos que apreciava o nascer do sol de mãos dadas, mas me arrependi quando cheguei à rodovia e percebi que deveria ter ido ao banheiro
antes de sair.

Ah, puxa. Eu ficaria bem se corresse rápido, não é? Apenas daria a volta
em torno da propriedade e correria de volta para o chalé. Qual era o tamanho da fazenda?Pelo que parece, grande pra caralho. Segui para o oeste na estrada de terra  passando pelo pomar, grandes áreas com vegetais plantados, um pasto e, finalmente, uma mata densa.

No momento em que eu virei à esquerda na ponta da propriedade, senti vontade de ir ao banheiro e
a pressão na minha bexiga rapidamente ficou insuportável.
Mordendo o lábio, olhei para o bosque atrás da cerca de Kalimann à minha
esquerda e o pasto aberto de alguém em outra fazenda à direita, e então olhei para trás, pelo caminho pelo qual tinha vindo. Eu não tinha visto nem uma alma ali.

Mas. mas eu estava fora de casa. Será que podia? Acho que não preciso dizer que não sou o tipo de mulher que adora coisas ao ar livre. Minha ideia de rústico é um hotel de três estrelas. Certamente não sou afeita a acampamentos e a única vez em que tive que usar um banheiro público foi em um show para o qual Flay me arrastou e pensei que ia morrer de nojo. Ou de infecção bacteriana.

Fazer xixi ao ar livre como um animal seria pior do que o banheiro
público? O que eu usaria para me secar? Eu tinha ouvido histórias sobre meninas terem que fazer isso antes, mas claramente nunca tinha dado atenção suficiente!

Devíamos fazer como um homem? Usar uma folha? Mas eu tinha a pele sensível! E se eu usar hera venenosa por engano? Ou alguma outra planta prejudicial? Não havia algo chamado carvalho venenoso? Eu não sabia como essas coisas eram! Por que não trouxe meu telefone? Jogar bolinhos era uma coisa, mas fazer xixi no
mato era algo que eu achava terrivelmente desagradável.

Saltei na ponta dos pés, desesperadamente desejando que outra solução se apresentasse magicamente, então eu não teria que renunciar à minha dignidade ou
causar à minha vagina uma erupção venenosa. Mas nada me ocorreu, então pulei a cerca da fazenda dos Kalimanns e me embrenhei entre as árvores, xingando muito por estar tão distraída antes de sair do chalé.

Apressando-me pelo chão da floresta tomada de agulhas de pinheiro e
folhas secas, me afastei da estrada até não mais conseguir vê-la. Eu estava a ponto de me agachar – credo, que palavra pouco elegante – quando ouvi um barulho nas proximidades.

Vacilando, endireitei-me e olhei ao redor, rapidamente ajeitando
meus shorts. Quando ouvi outro barulho, cautelosamente fui na direção dele.

Oh, meu Deus!

Não muito longe de onde eu estava prestes a me aliviar havia uma clareira nas árvores e, além dela, vi um pequeno lago e em um dos lados do lago, uma doca curta de madeira, na qual estava Rafaella Kalimann encharcada e completamente nua.

Depois Que Caímos #Rabia G!POnde as histórias ganham vida. Descobre agora