Capítulo 8

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Olá meus leitores. Deixarei mais um capítulo para vocês.
Boa leitura..

            POV Bianca Andrade

Fiz o trajeto de volta para o chalé mais animada do que deveria. Pelo amor
de Deus... Rafaella e eu mal podíamos passar cinco minutos juntas sem implicarmos uma com a outra e algo nisso me parecia uma vitória.

Eu quase tinha estragado tudo por engano meu plano era matá-la com
bondade, mas em vez disso eu o espiei antes de chamá-la de mal-humorada e não cooperativa. Mas ela era tão frustrante! Eu estava tentando ajudá-la.

O estranho era que ela não parecia tão zangada com o incidente da árvore.
Na verdade, parecia quase ter se divertido com a coisa toda eu poderia jurar que quase a vi sorrir em um determinado momento. Eu não entendia por que aquilo me deixava feliz.

Dentro do chalé, tirei a roupa úmida depressa e decidi que, para poupar
tempo, não tomaria banho. Eu não queria que Rafaella usasse o atraso como uma desculpa para não me mostrar a propriedade hoje e não precisava me preocupar
enquanto estivesse perto dela.

Eu nunca conheci alguém que ficasse tão desconfortável ao meu lado como ela ficava. Ela estava sempre longe ou se afastando, cruzando os braços. Eu peguei uma lingerie e meias limpas, minha calça jeans skinny, uma camisa xadrez de botão e puxei o elástico que prendia meus cabelos. No banheiro, escovei os dentes, penteei o cabelo e abri minha nécessaire de maquiagem.

Então parei. O que está fazendo, Bianca? Isso não é um encontro. Você não precisa de rímel em um celeiro.
Fechei-o imediatamente, mas coloquei meu colar de pérolas..e passei
umas gotinhas de perfume.

Antes de sair, calcei as velhas botas de montaria, agradecida por não ter me
desfeito delas. Elas eram de couro marrom bonito e ainda tinham muito tempo de uso pela frente. Saí de casa apenas quinze minutos depois de ter entrado e fui para o carro, sentindo-me satisfeita comigo mesma.

Não só aprenderia mais sobre a fazenda, o que me ajudaria a fazer meu trabalho, como teria a chance de provar a Rafaella que eu não era inimiga. Eu respeitava seu trabalho e realmente queria ajudar. E se isso o
fizesse olhar para mim de uma forma mais favorável, bem... melhor ainda.
Eu estava determinada a fazê-la sorrir de verdade.

        POV Rafaella Kalimann

— Você tem certeza disso? — Bianca espiou a primeira caixa de ninho,
onde havia três ovos dispostos no feno.

— Sim. É só colocar a mão dentro, pegar os ovos e coloca-los na sua cesta.

Eu pensei que recolher ovos poderia ser um bom lugar para ela começar, mas Jesus Cristo Todo-Poderoso, estava começando a me perguntar se seria demais para ela. Ela era uma garota da cidade, embora parecesse atraente com seus jeans justos e a pequena camisa xadrez. E gostei da forma como ela usava o cabelo em
uma longa trança que descia pelas costas. Mas as botas eram hilárias,w botas de montaria que pareciam saídas de um filme sobre uma garota rica com seu próprio pônei de exibição. Pelo menos ela não havia passado maquiagem.

Mas acredite ou não, ela colocou o colar de pérolas. Aquilo estava me
matando.

— Vamos — retruquei, mais irritada comigo mesma do que com ela. —
Pegue os ovos, temos trabalho a fazer.

— Elas não vão ficar bravas? — Ela olhou ao redor, observando com
nervosismo as galinhas sobre nossos pés.

— Não. Elas estão acostumadas com isso.

— OK. — Ela estendeu a mão e tirou dois ovos, depois colocou-os
delicadamente na cesta. — Eu fiz isso! — disse ela, sorrindo orgulhosamente.

Depois Que Caímos #Rabia G!PWhere stories live. Discover now