Reunião no Olimpo

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Hades

Não me recordava da existência de um dia que eu tenha nutrido irritação tão feroz como tinha pelo dia de hoje – e já tive uma cota enormemente grande de dias ruins – entretanto pode-se dizer que o dia de hoje seria excepcionalmente desagradável.

Em minha posição, sentia-me agraciado de pertencer a ao Mundo Inferior. Servir a este lugar. E por isso eu sempre fui capaz de lidar muito bem com as merdas que aparecem todos os dias. Não que isso tornasse as coisas melhores.

Porque hoje essa merda seria no Olimpo.

Mais do que isso. Essa merda é que teria que relatar assuntos particulares a meus irmãos, deixa-los a par de tudo. Era meu dever. Porque agora tinha Perséfone. Ela os amava, para ela a vida sem sua família era impensável, então eu garantiria sua família para ela.

A observei enquanto eu terminava de ajustar a calça ao meu corpo. Deitada na cama, em um sono profundo. Nua e totalmente descoberta para mim, deliciosamente exausta pela noite anterior. Completamente linda.

Perséfone era a personificação da inocência e do pecado. Tinha um olhar sobre todas as coisas que lhe faziam parecer uma menininha eufórica ao ver o mundo pela primeira vez, curiosa sobre tudo. E então tinha seu olhar sobre meu corpo, quente e desejoso, uma mulher descobrindo sobre o prazer que posso lhe dar e inebriando-se nele. E ainda tinha a sua determinação, refletindo a força da deusa que é. E eu conquistei o privilégio de estar na primeira fila assistindo.

Quase a possuí na frente de todos, no anfiteatro, quando me olhou com puro orgulho e gratidão por si mesma. Uma visão que me deixou duro como pedra. Perséfone tinha me marcado profundamente, era o que aquilo representava. A primavera se espalhando por todo o Mundo Inferior. Perséfone tomando posse de tudo que sou.

Estava rendido. Porra.

Ela se agitou na cama, se remexendo nos lençóis para achar uma posição mais confortável e me deu a visão mais perfeita que existe. Deitada de lado, com os joelhos unidos e levemente dobrados, me permitindo ver sua entrada entre as coxas.

Em pé em frente a cama, eu tinha vista para todo seu corpo. Pequena e cheia de curvas. Seus lábios carnudos e ruborizados, levemente inchados pelos meus beijos e mordidas. Seus seios fartos e redondos, vermelhos e irritados pelo constante estímulo que infligi com minha boca e minhas mãos. E sua entrada... doce e quente, e igualmente vermelha e inchada pelos castigos que minha língua lhe causara, despertando seu prazer e a levando ao êxtase vez após outra, após outra...

Meu membro pulsou ferozmente, despontando na calça, rugindo e exigindo o que queria. Perséfone. Penetrar sua carne rosada e virgem, me unir a ela de todas as formas possíveis. Desejava isso, ansiava por isso. Mas eu teria que esperar até que ela soubesse da nossa ligação... ela tinha que saber tudo que aconteceria... e então...

O pensamento surgiu em minha mente, implacável. Acordá-la do sono com a ponta do meu membro incomodando sua doce entrada, iria desliza-lo por sua umidade e estimular seu clitóris até que começasse a despertar do sono e me lançasse um olhar preguiçoso.

Meu membro pulsou ainda mais feroz com a fantasia, duro e pesado pelo desejo, exigindo. Enfiei a mão em minha calça e o libertei da prisão, massageando com a mão enquanto cravava os olhos em Perséfone, imaginando-a acordando enquanto era penetrada por toda minha extensão, ela arregalaria os olhos quando se sentisse sendo alargada para me receber. Levemente assustada, sobressaltada com a surpresa.

Minhas mãos se apertaram mais em volta do meu membro, bombeando com mais força, e então desci a mão para meu saco, massageando e aliviando a tensão, imaginando as mãos de Perséfone ali, e depois sua boca.

Hades e Perséfone - a Luz e o EscuroWhere stories live. Discover now