Hades e Perséfone - a Luz e o Escuro

O Deus do Submundo

No dia que Hades me trouxe para o Mundo Inferior e eu decidi que ficaria aqui – mesmo que isso significasse ficar longe da minha família – eu aceitei com um objetivo: Buscar minha liberdade.

Era um sonho que tinha vivido dentro de mim durante anos, ofuscado e silenciado... até Hades aparecer.

No início da manhã, logo após o café, iniciamos uma conversa sobre como tinha sido a reunião com os deuses no Olimpo, e eu consegui captar apenas a primeira frase antes de congelar.

"A sua proteção foi quebrada"

Hades continuou a falar, mas minha mente paralisou no instante em que processei o que isso significava.

Tínhamos conseguido.

Eu estava livre.

Não fazia ideia de como ele tinha convencido Zeus e Deméter a aceitarem isso — se é que foi isso mesmo que aconteceu — mas Hades tinha conseguido.

Eu estava livre.

— Perséfone, está me ouvindo? — Hades me chamou, quando percebeu que eu estava sorrindo enquanto olhava para ele, extasiada com a visão do deus a minha frente, sem captar mais nada que saía de sua boca.

As lagrimas de alegria inundaram meus olhos. Me lancei em seus braços e Hades sustentou o impacto, me amparando. Suas mãos me ergueram para seu colo e foram direto para minha bunda. Eu o enlacei com as pernas e o calei com um beijo de gratidão e felicidade.

Eu tinha conseguido meus poderes de volta. Voltaria a ser a Primavera e – ainda era difícil de acreditar – também teria uma vida além disso.

Eu ficaria por mais algumas semanas no Mundo Inferior, para cumprir minha parte do acordo, mas depois disso eu poderia ir a qualquer lugar. Conhecer o mundo mortal, voltar ao Olimpo, poderia retornar ao Mundo Inferior para visitar Hades... poderíamos até sair juntos... os planos pipocavam na minha mente e me deixavam em uma euforia perturbadora.

Hades gemeu e estremeceu quando minha língua invadiu sua boca quente. Minhas mãos se prenderam no seu cabelo, puxando e o mantendo preso enquanto eu o atacava. Suas mãos apertaram minha bunda e ele ronronou baixinho.

— Perséfone...

— Obrigada! — Agradeci, lhe dando pequenos beijos. — Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada!

Hades me beijou ferozmente, calando meus agradecimentos. Suas mãos me apertaram e foram para meu pescoço que estava vulnerável e exposto para ele. Sua língua correu e seus lábios sugaram toda a região. Sensual e perverso.

— Continue animada e agradecida se remexendo assim em mim, Perséfone, e a farei sossegar com a minha boca. — Sua voz rouca ameaçou.

Meu ventre pulsou em resposta.

— Não estou preocupada. — Provoquei, sorrindo e remexendo em seu colo.

Seu peito reverberou com um rosnado em resposta ao meu desafio. Seus olhos escureceram e no instante seguinte minhas costas caíram contra o acolchoado da cama e eu ofeguei pela mudança repentina. O cheiro familiar me invadiu e eu inspirei o aroma masculino e almiscarado que fazia meu corpo acender e relaxar ao mesmo tempo, o cheiro de Hades.

Ele me acomodou entre os travesseiros e desatou todos os laços do meu vestido com uma habilidade que tornava o mais simples movimento em algo sensual e digno de toda a atenção. Eu estava nua para ele e seus braços fortes foram para a parte interna das minhas cochas, as levantando e apoiando em cada lado de seus ombros. Um tremor involuntário correu pelo meu centro quando senti sua respiração entre as minhas pernas. Ele inspirou meu cheiro e roçou o nariz por toda a região repetidas vezes. Corei intensamente pela intimidade com que era explorada.