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T A I L A  M O R A I S

A última vez que falei com Ramon foi há três meses, depois que confessei que tentaria algo com o Matheus, ele explodiu falou merda atrás de merda o que me deixou bem puta, gritei e contei tudo o que passei ele se calou de imediato e tentou me pedir desculpas, mas já era tarde.

Matheus me ajudou muito nesses meses, sempre ficamos na cama e parece que ele tem mais medo do que eu para avançarmos alguma coisa, de vez ou outra ele fica observando meu corpo e eu não me sinto desconfortável, não com ele. A única vez que o vi nu foi no dia em que eu contei o que aconteceu comigo, mas estava tão cansada mentalmente que não quis fazer nada de malicioso, ele cuidou de mim e dormimos juntos. Apesar de eu sentir que estou pronta para algo a mais tenho medo de qual seria a reação dele, minha insegurança ao meu corpo e pela minha inexperiência me deixam mal.

- Graças a deus que você nos salvou nessa.

- Está me devendo.

- O que quer que eu faça por você?  - Matheus acaricia meu rosto.

- Eu queria... - Digo.

- O que?

- Você sabe. - Balanço a cabeça.

- Agora?

- Não. Não vai rolar todo o processo.

- Processo? - Ele ri.

Olho para ele com tédio.

- O que você quer minha Taila?

Dou risada.

- Promete que não vai rir?

- Por que riria?

- Porque minha insegurança disse que sim.

- Fale e eu prometo que não vou rir.

- Eu tenho vontade de fazer... - Mordo os lábios. - Um boquete em você. - Falo e tampou o rosto.

Eu não acredito que disso isso, merda merda merda merda merda merda...

  M A T H E U S  M A D E I R A

Tento segurar a risada deixando só o meu choque exposto.

- Tai. - Tento tirar a sua mão do rosto. - Taila, não é nada demais.

- Eu sei, mas quando eu pensei não achei que seria tão vergonha alheia como agora. 

- Tira as mãos do rosto pô, quero falar contigo.

Ela tirou e deu para ver suas bochechas vermelhas.

- Tá tudo bem. - Falo. - Deve ser algo demais pra você porque nunca fez isso.

Ela assente.

- Mas eu quero. - Ela diz baixinho. - Eu sinto vontade toda vez que te vejo.

Engulo a seco.

Confesso que depois que comecei a me envolver com ela, passei mais horas no banheiro, respeitei seu momento.

- Acho que se não tivesse falado poderia rolar.

- Vai rolar, se você quiser. - Pontuo.

Ela abraça minha cintura.

- Obrigado por ser assim Matheus.

- Assim como?

- Além do meu futuro namorado. - Ela ri. - Ser meu amigo.

- Eu sou o que você quiser que eu seja. 

Ela sorri e beija meus lábios e rapidamente - Como todas as vezes. - aprofundou muito rápido, acho que tanto eu quanto ela estamos com um tesão acumulado.

- Você vai me ensinar?

Sua boca inchada e vermelha por conta do beijo me deixou ainda mais excitado.

Assinto completamente hipnotizado.

Sinto suas pequenas mãos quentes adentrar minha calça moletom e ela arregalar os olhos.

- O que foi?

- É grande.

Dou risada.

- Não ri, pode estragar o momento.

- Quem disse? - Pergunto.

- Eu.

- Ok. - Digo. - Vá para cima e para baixo com calma.

Ela assente.

Sinto sua mão fazer exatamente o que eu pedi, dou graças por estar deitado de barriga pra cima.

- Isso. - Acabo gemendo. - Desse jeito, pode ir um pouco mais rápido.

Assim ela fez.

A vejo morder os lábios e ajoelhar na minha frente e sua bunda ficar empinada.

Caralho!

Meu pré gozo já estava ali, o que parece não a assustar.

- Pode colocar a boca na cabeça.

Ela me olha e não parece com vergonha ou intimidada, ela apenas dá uma lambida que me faz gemer.

- Está bom?

Assinto, não estou conseguindo falar agora.

- Matheus?

- C-continue, do seu jeito.

- E se...

- Acredite, está indo muito bem.

E assim eu volto a sentir sua língua passar ao redor do meu pau, as lambidas na cabecinha, os gemidos pequenos que ela mesma soltava deixava meu pau mais duro ainda.

- Caralho Taila.

Pego seu cabelo.

- Tudo bem se eu guiá-la assim?

Ela assente.

Pego seu cabelo sem tentar ser agressivo e começo a ditar os movimentos, mordo meus lábios sentindo sensações estranhas, sou um cara experiente, mas nunca senti o que sinto agora, nenhuma mulher fez o que ela está me proporcionando.

Sinto meu pau inchar.

- Eu vou gozar. - Digo e ela retira sua boca, mas não para de bater uma punheta.

Dou um urro e gozo, a olho e vejo meu gozo em sua mão.

- Foi bom?

Sorrio de lado.

- Pra caralho.

Primeiro Olhar [✓]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora