19- Ilha

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Oi, filho. — Ele falou.

Fechei imediatamente a porta na cara dele. Andei até a frente da TV, desligando a mesma.

Jughead! — Minha mãe ralhou. — Qual é o seu problema?

Fp tá na porta. — Falei, a um passo de ir até lá e arrebentar a cara dele, até lembrar que ele luta, e iria me matar de tanta porrada no primeiro soco que eu desse nele.

Ninguém merece. — Minha mãe bufou indo até a porta.

Betty se levantou vindo até mim e segurando levemente meu rosto.

Não tenta bancar o machão, tá? Ele vai te arrebentar se fizer isso. — Ela me deu um selinho. — Eu não quero que ele estrague esse seu rostinho lindo.

Puxei a cintura dela e iniciei um beijo lento. Minha mãe pigarreou atrás de nós. Betty separou nossos lábios rapidamente, envergonhada. Ela entrelaçou sua mão na minha, se pondo um pouco atrás de mim.

Revirei os olhos.

Aí, Jughead... — A voz de Jellybean surgiu enquanto ela vinha da cozinha. — Eu terminei o macarrão, já que você é um merda e... — Ela parou de falar quando viu FP.

Ele vestia um terno preto, seus punhos completamente tatuados, fechados e cruzados em frente seu corpo, passando uma certa intimidação.

Que porra é essa? — Jellybean falou.

Eu vim aqui para falar com você e seu irmão. — Ele cruzou os braços. — Já que nenhum dos dois quiseram falar comigo por telefone.

Jellybean revirou os olhos

Também não queremos pessoalmente, então já pode ir embora. — Falei já estressado. — Agora, se me dá licença... — Puxei Betty até as escadas.

Jughead, não se atreva a virar as costas para mim desse jeito. — Fp falou com a voz firme.

E o que você vai fazer? — Falei soltando a mão de Betty e indo até ele. — Vai me bater? Porque esse é o jeito que você resolve todos os seus problemas, não é?

— Eu acho melhor você se acalmar um pouco.

Ah, e isso é uma ameaça? — Perguntei.

Eu não ameaçaria meu própio filho. — Ele disse, sem humor.

Faria mais sentido se você tivesse cumprido o papel de pai. — Falei.

Jughead. Já chega. — Minha mãe ralhou. — Vamos almoçar logo.

[...]

Na mesa, Betty se sentou ao meu lado, minha mãe em minha frente e Fp na frente de Betty. Jellybean se recusou a se sentar na mesma mesa que Fp, então foi almoçar em seu quarto.

Fala logo o que você quer, Fp. — Falei. Betty deu uma apertada em minha perna e eu respirei fundo.

Creio que sua mãe te contou sobre você e Jellybean virem morar comigo em Nova York.

Contou, e nós não vamos. — Falei.

Eu sei que não. — Ele disse. — E como seu aniversário é na sexta... Seria bom se passasse ele comigo.

Soltei uma risada.

A primeira coisa é que, eu odeio meu aniversário. A segunda é que nem morto eu passaria um dia com você de novo. — Falei colocando uma garfada de macarrão na boca.

Fp me observava com um olhar adversário e minha mãe me olhava com um olhar de quem queria me dar uma surra.

Pode me passar a pimenta? — Betty falou baixinho para mim.

E você, mocinha... qual seu nome? — Fp perguntou.

Bufei, e coloquei minha mão na coxa de Betty, fazendo uma pequena pressão.

Betty Cooper. — Ela falou espalhando um pouco de pimenta por cima das almôndegas.

Cerrei os olhos para Fp e travei o maxilar.

Bom, Jughead, já que não quer passar seu aniversário comigo, por que não leva a Betty para a ilha?

Ilha? — Betty me olhou confusa.

Respirei fundo.

Pronto, agora só falta ela pensar que eu sou um riquinho fudido, tipo o Topper.

Ele me pediu uma ilha quando era pequeno e aí quando ele fez dez anos, eu comprei para ele.

Betty olhou para mim com um olhar surpresa e eu revirei os olhos.

Não contou para sua namorada que tinha uma ilha? — Ele zombou.

Ela não é minha namorada! — Falei com a voz firme.

Somos apenas amigos... — Betty falou.

Então vocês podem chamar outros amigos seus, o que acham? — Minha mãe sugeriu.

Acho uma ideia legal... — Betty falou para mim baixinho. — O que acha? — Ela acariciou minha mão, ainda em sua coxa por baixo da mesa.

Que seja. — Falei revirando os olhos. — Pode ser.

Na verdade, eu não estava muito interessado no começo, mas a ideia de ilha mais Betty me pareceu interessante.

Certo, apenas decidam quem vai, e eu compro as passagens. — Fp falou, orgulhoso de si mesmo.

[...]

Patético. — Falei para Betty, entrando no meu quarto após Fp cair fora, de volta para Nova York.

Qual é! Eu acho o máximo ter uma ilha. — Ela disse se sentando em cima da minha mesa de estudos. — Se eu fosse você, já teria me mudado pra lá a muito tempo.

Pensa bem... — Falei me aproximando dela, abrindo um pouco suas pernas e encaixando minha cintura entre elas. — Se eu me mudasse pra lá, não iria pode fazer isso. — Falei iniciando um beijo.

Uma de minhas mãos acariciava sua coxa enquanto eu levava a outra até os botões de sua blusa, desabotoando um por um. Comecei a beijar o pescoço dela, a fazendo arfar.

Jughead... — Ouvi minha mãe falar e em seguida abrir a porta, sem mais nem menos.

Me virei rapidamente para a porta, Betty desceu da mesa, abotoando sua blusa.

Mãe... bater na porta seria incrível. — Falei apertando os olhos.

Vocês se previnem? — Ela falou, levantando uma sobrancelha.

Puta merda... — Falei super constrangido.

Não respondeu a pergunta. — Minha mãe cruzou os braços.

Porra, sim mãe, a gente se previne.

Caralho... que desnecessário.

Ótimo, então não me importo. — Ela falou. — Tem uma calopsita ruiva e um casal lá em baixo procurando vocês dois.

Ah, manda eles subirem. — Falei enquanto ela saía do quarto.

Juggie... — Betty falou com certa insegurança. — Por falar em prevenção...

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Não sei oq falar👍🏻🤡

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