XVII

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Pov Austin:

Encaro o moviment ao redor, certificando que ninguém está facilmente jogando essa conversa em um site de fofocas. A cada segundo preocupado tenho a esperança de estar ainda mais bêbado.

Então Holder me puxa pela mão em meio ao tumulto de pessoas presente na sala, e vejo-o tomar um gole profundo antes de colocar seu copo vazio em um canto qualquer. Subimos a escada em um rápido silêncio confortável, sinto seus dedo apertarem os meus em sinal de conforto.

O andar de cima chega a ficar estreito pelos casais que se amotoam, engolindo uns aos outros. Espero alguns segundos antes de voltar a ser guiado por Tayler, que nos levou para uma das portas sem a presença de um corpo suado ou embriagado.

O quarto está pouco iluminado, e tem cheiro de perfume feminino. Provavelmente da dona da festa.

Ouço o barulho conhecido da tranca ecoar por meu corpo, atraindo uma empolgação instântaneo no peito. Volto a encarar o grande par de ombros a minha frente, esperando que seus passos me alcançassem, como o bom passivo que aprendi a ser.

Foco minha visão de seus olhos para o ponto superficial abaixo da barra de sua blusa, tenho medo de encarar demais e Holder não ser o que penso. Mas como sempre, mordo a língua por duvidar dos homens com quem durmo, ele é um puta gostoso sem aquela merda de tecido engomado.

A brutalidade presente em seus movimentos me ranca um grande sorriso sacana, nada comparado ao garoto de terno que conheci semanas à dias atrás. Tenho seu tronco entre os joelhos, e seguro-o com as mãos, engolindo cada centímetro de sua boca ácida com pressa.

Me arrepio ao sentir seus dedos fortes entrarem em contato com meu abdômen, fazendo-me suspirar abafado. Meus quadris deslizam para baixo rapidamente, deixando com que eu fique afundado no colchão por conta de seu peso.

Arfo a poucos centímetros de seu rosto, parando um pouco para respirar, a pele de minha coxa para entre seus dedos, e mesmo por cima do jeans sei que as mesmas estão ardendo em vermelidão. Seus toques são pesados e delicados, Tayler tem calma em me deixar excitado, o que me causa dúvidas mal construídas.

-Porra Austin...- ele diz, mordendo meu lábio antes de se ajoelhar

Enquanto o corpo ardente de Holder trabalha para tirar seu cinto, trato de retirar tudo aquilo que me deixa inquieto de calor. Sua box branca sobra propositalmente abaixo da linha profunda dos quadris, puta merda, acho que esqueci como respira.

Mordo meu lábio, esperando seus suspiros pesados voltarem a entrar em contato com meu corpo. Sigo os dedos do moreno deslizando pelo peito carnudo e definido que ele tem, chegando até o lençol abaixo, onde seu trajeto leva para minhas pernas.

-Vamos ver se você é tão bom quanto falam, loirinho.

-Espero que me foda tão bem quanto penso.

A eletricidade presente em seu olhar me faz tremer, distraindo-me de seus movimentos. Quando dou por mim minha box passa por minhas coxas, indo até o chão.

Meu membro logo atinge a palma calorosa de Holder, que sorri safado enquanto mergulha para baixo, apontando sua língua até minha glande. Fechei os olhos, criando um vácuo para minha mente trabalhar, atiçando cada um de meus sentidos.

-Uhmmm...isso...- solto arrastado, sentindo algo úmido me tocar

Prensei minhas pálpebras, arqueando levemente minhas costas, os sons ofegantes vem abafados da boca de Tayler, ocupada descendo em meu pênis. O ar gélido de sua respiração me faz arrepiar descontroladamente, acabo gemendo alto.

Abri mais minhas coxas, que ainda estão mergulhadas nos dedos grossos. O olhar castanho não se desfaz do meu nem um instante, mesmo que eu me esforce muito para não desviar. Puxei os fios macios com força, sem dizer nada, peço impaciente que acelere a profundidade de seus movimentos.

inside of meWhere stories live. Discover now