XXIII

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[Um mês depois] Pov Austin:

-Pode me explicar porque vamos nesse evento mesmo?- pergunta Ryland, pela quinta vez

É uma tarde fria do fim de Junho, e estamos reunidos mais uma vez em meu quarto, experimentando roupas feito loucos por perfeição. Vamos a um evento de arte essa tarde, algo parecido com uma exposição hippie ao ar livre.

Mas sem drogas...e protetos a favor da paz.

Mark quem me convidou. Sim, o ruivinho gostoso do RH me chamou para uma reunião de arte bem no final de um sábado. Existe coisa melhor?

Bem, só para esclarecer, nós estamos saindo essas últimas semanas. Para nos conhecermos melhor. Ele não me beijou ainda. Não transamos. Basicamente conversamos e saimos para coisas que acho que posso gostar um dia.

O ruivinho é tipo católico, vive esperando pelo momento certo, e gosta de falar sobre música pop. Nada que faça desistir de levá-lo para o fundo dos meus lençois.

Nào vou negar, eu tento. Mas como podemos ver, ele sempre dá um jeito de acabar com minhas táticas sexuais.

-Eu já te expliquei Ry, recebemos um convite, não podemos desmarcar agora.- respondo calmamente

-Pensei que não gostava de conviver com pessoas em um local fechado, muito menos de arte. O que está pegando Nick? Sejamos sinceros aqui, você nunca participa de nada desse tipo de coisa se não estiver interessado em alguém. Quem é ele?

-Ninguém Chase, ninguém. Eu apenas...quero apoiar alguma coisa que valha a pena.

Os meninos se entreolham por um instante, tirando o silêncio do local com suas risadas altas. Vejo pelo espelho o corpo de Storms cair na cama enquanto se balança, e as orelhas de Hudson de avermelharem.

-Foi o Tony quem te ensinou a mentir assim? Por nossa..

Tranco meu sorriso com a fala de Ryland, absorvendo o pequeno efeito delas. O Lopez não estivera mais na minha frente depois daquele ocorrido, a caixa de mensagens do celular parou de apitar com seu nome, e nunca mais nos tocamos. Em nenhum sentido.

Sei que parece um tanto radical, mas é preciso para restaurar minha estabiidade, a ordem que antes habitava em mim. Porque foi difícil disfarçar o estrago que ele fez em mim na manhã seguinte da discussão.

Principalmente naa longas horas que passei reclamando as dores presentes em minhas pernas.

E esse é o papel do Mark, me ajudar- sem querer- a restaurar as coisas. Com as sardas e o cabelo cor de fogo, ele está sendo ótimo como consolo emocional nesse tempo que passamos juntos.

-Ok, já terminaram? Podemos ir?- apresso os dois, depois de ver os risos diminuirem

-Claro, claro, vamos logo nessa porra.- restrucou Chase pegando as chaves do Jepp

[....]

Pego uma pequena garrafa d'água na bandeja de um garçom que passa a minha frente. Fico parado alguns instantes observando o local. Há uma enorme árvore com luzes brilhantes, porta retratos espalhados pelos cantos, esculturas estranhas e músicos conversando baixo a cada metro quadrado.

Definitivamente espero voltar para meus filmes de Natal.

-Nick! Você veio mesmo!- ouço me chamarem, quando tomo a visão vejo Anastasio vindo na minha direção

-Eu disse que viria, não?- lhe dou um abraço rápido, conferindo se os meninos não estão por perto- Esse lugar é incrível.

-Fazemos aqui todos os anos, é tipo um templo da arte entende? Aqui todo mundo é livre, se expressa e se encontra. Deveria tentar Nick. Aposto que acha algo que lhe agrade.

inside of meWhere stories live. Discover now