Capítulo 7: Sinto sua falta-

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POV: HERMIONE

- Está seria irmã, o que aconteceu? - Arkell perguntou

- Sabe quando tem a sensação de que conhece alguém a muito tempo, porém não sabe da onde?

- O que quer dizer com isso?

- Eu não sei.

Ele deu uma volta pelo quarto, pensativo.

- Talvez tenha visto a foto desse alguém, ou tenha conhecido ele na sua vida passada.

Olhei para ele.

- Vida passada? Achava que isso não existia...

- Existe, só não reencarno para evitar que você se meta em nenhuma merda.

Olhei para baixo, meu irmão não poderia voltar a ter uma "vida" por querer ficar comigo...

- E Marlene parar de se culpar pelo os ocorridos. - Arkell completou.

Respirei fundo e olhei.

- Ela se culpa? - Perguntei.

- Sim, e estranhamente isso lhe deu Aelin. - Ele falou.

Ergui uma sobrancelha confusa.

- Como assim?

- Fui longe demais. - Arkell disse com uma voz rouca.

Ignorei e voltei para o foco do assunto principal.

- Como sei que o conheço?

- Quem seria exatamente, e por acaso sente atração por ele ou algo do tipo?

Ri.

- O conheço a menos de um mês, como sentirei atração por ele se mal o conheço?

- Okay, o caso é apenas curiosidade, qual é o nome dele?

- Regulo Black.

- Irmão do Sirius, meio surtado, que claramente precisa de uma terapia, e tem cara de quem não dorme a 5 noites.

- Esse mesmo.

- Bom, pelo o que me lembre vocês nunca tiveram contanto durante a infância ou algo do tipo, viu ou ouviu ele alguma vez quando estava na mansão Malfoy?

- Não sei

- Assim fica difícil!

Me deitei na cama, tia Euphemia bateu na porta.

- Está falando sozinha Querida?

- Sim, as vezes é mais fácil para pensar. - Menti.

Ela sorriu.

- Acabei de assar biscoitos, quer vir comer?

Sorri para ela

- Vou anotar um negócio, e já desço.

- Ok.

Observei ela ir, e olhei para Arkell.

- Como ela não te vê? - Perguntei

- Só apareço para você.

- Sinto sua falta..

- Eu também maninha.

Senti umas lágrimas escorrerem, queria abraça-lo, queria muito mesmo, me despedir dos meus pais, receber um abraço pela ultima vez, dormir na cama da minha mãe, fazer pegadinhas com meus irmãos, todos eles...Pela primeira vez em um ano percebi isso...

Marlene entrou no meu quarto e me olhou.

- O que houve coelinha? - Ela perguntou.

- Nada...Só saudades

Ela me abraçou.

- Isso não vai passar, mas você vai aprender a lidar com isso, mas é uma coisa extremamente normal...

- Por que dói tanto?

- Por que foi pessoas que você amou, então é normal sentir saudades como falei.

- Vamos, os cookies vão esfriar. - Ela disse segurando a minha mão.

Sorri, e acompanhei ela.

Se As estrelas soubessemWhere stories live. Discover now