Capítulo 20:

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POV: REGULO

- Quem é a  garota? - Mark falou, ri. 

- Não vou dizer. - Falei. - Uma dica, você conhece ela. 

- Hmm...Rebekah? 

- Não, credo. - Falei rindo. - Ela é loira. 

- Ahhh! É a estagiaria né? Não lembro o nome dela, mas o mesmo da garota inteligente do filme do garoto com poderes loucos...Um, Annabeth? Katniss? Pera nos jogos vorazes não tem poderes...Clary? Chaol Westfall? 

Olhei para ele. 

- E você conseguiu errar todas. - Falei. 

Mark riu. 

- Tá, vamos almoçar? 

- Sim, vamos passar na casa da minha mãe antes, para ver se Celeste quer ir. 

- Ótima ideia. 

Entramos no carro. 

- Qual é seu nome do meio mesmo? - Perguntei, ele odiava que eu perguntasse isso, porém mesmo assim era legal. 

- Ah não vou falar, é muito ruim.

-Nada é pior do que Arcturus. 

- Verdade. Aspen, é horrível. 

- É legal, apenas não combina com seu nome. - Respondi. 

Estacionei o carro, e entrei na Mansão Black, minha mãe saia para fazer alguma coisa, então estava apenas Celeste. Liguei para ela mas ela não atendeu. 

- Ela sempre atende. - Respondi. 

- Verdade. 

- Vou falar com ela. 

Subi as escadas até o quarto dela, bati na porta dela. 

- Cel? Quer ir comer? - Perguntei, mas não tive resposta. - Tá tudo bem? 

Também não tive resposta, abre a porta, e encontrei ela desmaiada no chão, sua roupa estava molhada, seu cabelo também, e boca roxa, me aproximei dela, sua pele estava gelada, chequei seu punho, seu coração ainda batia, tentei me acalmar, respirei fundo, tirei meu celular do bolso e liguei para ambulância. Segurei Celeste e desci para baixo.

- Merlin! O que aconteceu? - A preocupação em seu rosto era visível. Coloquei Celeste no sofá e me sentei na poltrona do lado. 

- Eu não sei...Só vamos esperar a ambulância chegar. 

Dez minutos depois chegou, colocaram ela dentro da Ambulância. Uma enfermeira se aproximou. 

- Vamos leva-la agora, alguém aqui é parente? 

- Eu. - Falei. - Irmão. 

- Me acompanhe. 

Mark fez sinal que iria ir de carro. 

Entrei na ambulância, Celeste estava com oxigênio, mas ainda sua aparência estava levemente morta, me sentei no banco e fiquei a olhando. 

- O senhor poderia explicar o que aconteceu? - Perguntou a mesma enfermeira. 

- Eu não sei...Quando cheguei ela estava assim. - A mulher anotou. 

Respirei fundo, e esperei chegarmos nos hospital. 

Quando chegamos, Celeste foi levada para sala de cirurgia. Me sentei na sala de espera, e recebi uma mensagem de Hermione, apenas expliquei o ocorrido e disse que não era um bom um momento. Mark entrou no hospital, ele me olhou. 

- Como ela está? Tá tudo bem? O que era? 

- Calma...Ela foi para sala de cirurgia, os sintomas são, água no pulmão, hipotermia, ela também estava com uns machucados na pele, não explicar o que era. 

Mark passou a mão no cabelo,  nervoso, mas logo se sentou. 

- Como ela chegou nesse estado? 

- Eu não sei, parece que ela foi afogada, mas ela não entraria em um lago, ela morre de medo. - Ao menos que alguém tenha forçado, completei em minha cabeça. Aos poucos fui raciocinando, a xícara de chá com o batom vermelho na sala, a armadura destruída no corredor, o estados de Celeste, a posição que ela estava desmaiada, era tudo planejado. 

Me levantei. 

- Onde vai? 

- A Mansão Lestrange. 

Me aparatei, até o grande solar onde Rebekah  morava sozinha. 

- REBEKAH! - Gritei, andando pela casa. - Agora você some, não é mesmo? 

Fui abrindo as portas, até chegar no escritório, onde ela e minha mãe conversavam. 

- Regulo, querido! Que bom que chegou, tenho ótimas notícias. - Falou Rebekah. 

- Não venha com essa, vi o que fez com a minha irmã sua Veela, suja que veio das profundezas do inferno. 

- Que maneira é essa de tratar a mãe do seu filho? 

Ri e olhei Walburga. 

- E você! Você é a pior, não é mesmo? Tortura o filho, tentou matar a própria filha, fez o outro filho acreditar que o irmão o odiava, enquanto escondia as cartas, você força tudo para ter a família perfeita, mas na verdade você destruiu tudo a muito tempo. 

- Chega Regulo! 

- A verdade doí não é mesmo? - Falei debochadamente. 

- Por que não se acalma, querido? - Rebekah disse. 

- CALA A BOCA! - Gritei. - VOCÊ NÃO FAZ PARTE DA MINHA VIDA, VOCÊ SÓ ABRE A BOCA PARA FALAR MERDA! NÃO LIGO QUE ESTEJA GRÁVIDA, NÃO ME IMPORTA. - Rebekah e Walburga se entre olharam. Respirei fundo. - Vou abrir processo contra as duas amanhã de manhã, tem menos de 12 horas para encontrar um bom advogado, se não iram para Azkaban, as duas. 

Me aparatei para a minha casa, não o largo Grimmauld, não mesmo, na Califórnia, subi para meu quarto e gritei, chorei, e acabei dormindo. 

Se As estrelas soubessemWhere stories live. Discover now