Capítulo 19: Sereias

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POV: CELESTE

Andava por um bosque, era um lugar bizarro, escuro, andei até a frente de um lago, a água era escura mas ainda dava para ver o fundo, parecia o local de historias que meu pai contava quando era criança para mim e meu irmão o obedecemos por que se não a chorona iria nos pegar. Uma voz doce cantava, estranhamente não me sentia segura, perto de outras canções que ouvia, a voz cantando era mais doce que de Marlene, e olha que cheguei que acreditar que ela era uma veela com aquela voz calma e suave, nem mesmo cantando, apenas falando era calma. 

Uma mulher de cabelos negros até a cintura, vestido preto, pele bronzeada, não conseguia ver seus olhos, cantava dentro da agua, ela se aproximou de mim e segurou a minha mão me guiando para o fundo do lago, não queria ir, mas ela me puxava  mais ainda  pro fundo. 

- Me solta! - Falei tentando soltar as mãos delas do meu punho, ela se virou para mim, mostrando olhos âmbar, e seus dentes levemente pontiagudos, ela abaixou a minha cabeça para dentro do lago, até senti meu folego acabar. 

Acordei, e com certeza não estava na minha casa, no meu quarto, estava na beira de um lago, não igual a do sonho, o que ficava perto da casa dos Black, ainda estava molhada, então havia saído recentemente? Não fazia sentido...Fui andando para até o onde a minha casa ficava, encontrei a minha mãe tomando chá com a mesma mulher do sonho. Walburga me olhou. 

- Querida, o que aconteceu? Esteve fora a noite toda, agora está toda molhada. - Ela falou, minha mãe olhou para a mulher. - Esta é Rebekah Lestrange, ela irá nos dar uma coisa que precisamos muito tempo, um herdeiro legitimo. 

Olhei para elas, Rebekah sorriu para mim, e se levantou, quando ela veio me comprimentei desviei. 

- Ok...- Ela disse limpando a mão no vestido preto. - Gostei do seu cabelo, é natural? 

A voz era mesma...

- Seja legal com a visitas, Celeste. - Fiquei quieta. - Só um minuto querida. 

Ela me puxou para cima, e segurou a minha bochecha. 

- Virou muda agora? O que raios estava fazendo no lago esse horário. Parece que enlouqueceu igual ao seu pai. - Walburga me derrubou em cima de uma armadura. - CRUCIO! 

Gritei de dor, não sabia explicar a dor daquele feitiço. 

- Pare...-Falei. 

Ela me levantou.

- Você ficará no seu quarto pelo resto do dia, tenho negócios para ser feito. -  Walburga disse me levando para o quarto  e me trancando lá, meu corpo inteiro ainda estava dolorido, não se era por causa da armadura ou por causa do feitiço, desmaiei de dor.

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