Capítulo 11: Conversa com Rebekah.

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POV: REGULO

Rebekah bebeu um gole de água e me olhou. 

- Por favor, não quero deboche, ou sua maneira fria de lidar com as coisas. 

- Realmente quer que eu seja bom com a pessoa que me viola  apenas por que quer a continuação de sua linhagem. 

- Eu pedi uma conversa civilizada, não o início de uma briga. 

Olhei para ela. 

- Fale, o que tem que falar, não quero gastar meu tempo com pessoas sujas como você. 

- Primeiro, me desculpe por ter feito aquilo, acredito que deveria ter feito isso desde do início. Dormimos mas algumas noites, dessa vez com seu consentimento, não sei se dessa vez deu certo...Ainda não testei, se apenas colocar seu sobrenome na criança, já irá evitar muitas coisas para ele, não precisa assumir, nem criar como um filho, apenas dê o nome. 

- Nem sabe se está grávida, quando tiver cem por cento certa de que está esperando um filho meu, me fale. - Respondi. 

- Não quer dar continuação para a nobre família Black? 

- Não pretendo ter herdeiros, e além do mais meu irmão, Sirius, espera um filho. 

Olhei para baixo.

- Por favor me ouça. 

- Pare, apenas pare, procure alguém que te ame, não fique atrás de mim. 

Rebekah abaixou o rosto. 

- Não irei me fazer de vitima, ou algo do tipo, estou ciente de minhas atitudes, raramente até me envergonho delas, porém, uma criança Lestrange Black, teria outro nível de poder. 

A olhei. 

- Raramente? Por favor. Não quero filhos, então pare de insistir, se essa última vez der certo, ok? Parabéns, você vai ter um filho, mas eu tenho todo direito de não assumir, e não irei pagar pensão, ou qualquer coisa do tipo, a criança não terá meu nome, pode ter meu sangue correndo por suas veias, mas não será meu filho. - Dava um peso na consciência falar isso? Sim, muito, mas não quis ejacular, não quis nem fazer aquilo, então legalmente tenho todo o direito disso. 

- Tem todo direito. 

- E prometa, que se o teste der negativo, saíra da minha frente, eu tenho contatos que com um julgamento você iria apodrecer em Azkaban ao lado de minha prima, e irmã, também ao lado dos seus irmãos. 

- Entendido. 

Rebekah estralou os dedos e se aparatou. Paguei a conta e saí do restaurante. 

A noite estava linda, o céu limpo, dava para ver a estrelas perfeitamente. Entrei no carro, e fiquei dando voltas por Londres, não queria voltar para casa, não mesmo. Senti meu coração apertar, e algumas lagrimas escorrerem, odiava aquilo, toda minha vida havia dado errado por uma simples ambição, perdi a mulher que amava, perdi o filho que ela carregava pelo simples fato de não ouvir ninguém. 

Raramente nas noites mais frias me via conversando com a lua, parecia coisa de louco? Obviamente. Saí do carro e me sentei em banco, depois de um tempo o cansaço bateu e voltei para casa

Se As estrelas soubessemOnde histórias criam vida. Descubra agora