11 de maio de 849 da 10° Era do mundo
O Reino Celestial, assim como Reino Demoníaco, são dimensões de bolso, ou dois pequenos planos de realidade dentro da nossa realidade. O Reino Celestial sempre foi assim, mas eu decidi fazer isso com dos demônios, porque não os queria interagindo com a nova raça que nascera, os humanos.
O Reino Celestial, ao contrario do Reino Demoníaco, está selado, por isso não temos portais se abrindo lá. O Reino Demoníaco, por outro lado não tem este selo e por isso portais se abrem lá ligando-o a outros universos e a Zesthirya.
O único meio de chegar ao Reino Celestial é por um portal de acesso em Karath. Confiei a Alros Alucard este portal, já que além de ser um dos mais sábios que conheço, ele é um bom e velho amigo.
— Minha senhora, estamos chegando — alguém me alertou me tirando de meus pensamentos.
Alros é o último filho vivo de Vlade Tepes, ou Drácula, como todos o conhecem. Alros ajudou minha mãe Alrëa, a primeira deusa da Criação a derrotar Mephisto e Drácula. Alguns anos antes do fim da guerra, Alros fez uma aliança com minha mãe: "se poupar os vampiros e elfos que se unirem a mim no motim contra meu pai, nós lhe serviremos nas guerras que virão". Minha mãe aceitou, e depois de Matarem Drácula e banir Mephisto para fora da existência, minha mãe usou o Graal nos vampiros remanescentes fazendo-os perder sua imortalidade e sede por sangue, tornando-se assim os primeiros humanos. Alucard é meio elfo e por não precisar essencialmente de sangue para sobreviver, minha mãe o manteve como estava antes, um meio vampiro.
Depois da rebelião de Victor, ele me ajudou a reconquistar o Reino Celestial, e a reestabelecer a ordem no mundo. Como consequência passei a confiar cada vez mais nele, e agora somos bons amigos.
Olhando pela janela da nave eu posso ver as montanhas cobertas pelo manto branco da neve. Karath é a região mais ao norte do mundo, aqui o clima é intenso, mas pode ser facilmente ignorado pelos habitantes por causa de uma barreira de mana translucida que isola o frio do lado de fora. A barreira também funciona como um escudo para cidade, além da muralha natural de Karath, a cordilheira de Osth.
Aterrissamos próximo a barreira de mana. Ao descer da nave, uma carruagem me aguardava. Depois de subir na carruagem, fui levada pela entrada sul. Depois de atravessar o portão da muralha, eu já podia sentir o calor correr pelo meu corpo.
A barreira de mana começava a partir de uma muralha de gelo com pouco mais de trinta metros. Alros nunca me contou como fez a barreira de mana, mas acho que tudo bem já que atualmente eu entro e saio de Karath a toda hora.
A carruagem seguiu pelas ruas movimentadas e agitadas. Muitas pessoas buscam refugio aqui depois que a guerra começou. Karath é o lugar mais seguro de Zesthirya. E por isso que aqui ainda existe aquela velha atmosfera de paz e tranquilidade.
Depois de andar por entre as ruas amarrotadas, a carruagem parou em frente ao castelo branco. Ao sair da carruagem ele estava me aguardando aos pés da escadaria que levava para dentro do castelo.
Alros é um homem com mais ou menos 1,78 de altura. Um corpo atlético, mas não exageradamente. Ombros largos. Uma pele meio pálida por ser meio vampiro. Olhos castanhos claro. Rosto fino e delicado... Seus cabelos brancos muito mais pálidos que sua pele caiam sobre seus ombros. Ele usava uma camisa branca folgada por dentro de uma calça preta e botas marrons. Um homem que faz todas as mulheres e alguns homens se apaixonarem facilmente.
— Quando eu disse que podia vir quando quiser, não achei que fosse fazer isso ao pé da letra — ele disse enquanto um sorriso bobo se formava em seus lábios finos.
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As Crônicas de Zesrhirya: Guerra
Ciència FiccióZesrhirya está em guerra! Mais uma vez o mundo se vê numa guerra, como as anteriores, o futuro do mundo está ameaçado. Três anos após Lilith trazer seu exercito do Reino Demoníaco e dois anos após trazer os vampiros de volta de Inferno de Gelo, Lili...