sɪʟʟʏ

120 20 12
                                    

[🌙]







Papai?

Dohyun apertou um lado das bochechas de Hwan, este, tão imerso no sono que mantinha um sorriso em sua face, quase que inteiramente enterrada no travesseiro. Ele sequer movera-se. Tinha um sono pesado mas costumava despertar rapidamente ao sentir a presença do filho. O pequeno tentou novamente e instantaneamente também sorriu ao vê-lo piscar os olhos preguiçosamente.

— Está tudo bem, meu amor?

Bocejou e em seguida puxou-o para seus braços, suspirando satisfatoriamente ao enterrar-se no pescoço minúsculo, fazendo-lhe soltar aquele riso que já era a sua música favorita e com toda certeza, melhorava seu dia e o fazia sorrir involuntariamente somente com a lembrança.

Não consegui dormir de novo.

Com a ajuda de seu papai, subira na cama, sentando-se em sua barriga como de costume. A figura ao lado, tranquilamente imerso no mundo dos sonhos tinha os lábios entreabertos, ressonando assemelhadamente com um gatinho.

Papai é tão bonito. — esticou-se, acarinhando-lhe o rosto.

— E eu?

Hwan resmungou, cruzando os braços.

— E o papai Woongie é muito ciumento! — repetiu a ação. 

As vozes até então distantes tornaram-se extremamente próximas, até verdadeiramente despertar e sua visão focar naqueles dois. Entreolharam-se e Dohyun não desperdissou um segundo sequer ao lançar-se em Youngjo que prontamente recebeu-o em seu calor.

— Tão confortável.

Manhou, aninhando-se em seu peito.

— Seu papai diz o mesmo.

Encarou o Yeo, piscando-lhe e este fingiu-se de desentendido, dando uma bela visibilidade para a face rubra e cheia de marcas.

— Contradições.

Sorriu por fim, voltando-se ao Kim e enroscando suas pernas, abraçando-se a estes.

— Papai, é verdade que começa a nevar hoje? 'Tá muito frio.

— Não sabemos, pequeno. — respondeu. O rostinho do filho amassado contra o corpo de seu papai, com seus olhinhos um tanto a mais pequeninos demonstrando estar sonolento.

Acarinhou seus cabelos, acompanhando-o adormecer gradativamente. Youngjo não estava diferente, apoiando-se a Hwan, ambos admirando-o.

— Dormiu bem?

Hwan concordou, aproveitando-se para trocarem um longo selinho.

— Esse é o tipo de pergunta que não necessita de resposta. — de fato. Dormir abraçadinho tornara-se o seu vício, principalmente quando recebia carinhos e beijos até entregar-se ao sono.

Permaneceram juntinhos, na preguiça daquele sábado frio, chegando acompanhado do início do inverno, demarcado pelas alterações climáticas nos últimos dias. Estava receoso de Dohyun ficar resfriado, enchendo-o de casacos e cachecóis, certificando-se de estar muito bem aquecido.

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