ᴅᴀᴍɴ

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[🌙]









Hwanwoong gracejou ao observar o filho contente em ajudá-lo a pôr a mesa para o jantar após toda a sua insistência, vigiando-o para não deixar os pratos e copos caírem ou acabar machucando-se de alguma forma.

— Agora vá lavar as suas mãos. — deu-lhe um tapinha no bumbum após finalizarem. — E nada de correr! — ao aviso de seu papai, Dohyun diminuiu a velocidade dos passos, virando-se para lançar-lhe um sorriso amarelo. 

Do sofá, Youngjo fixamente analisava-os. Aquela conexão o fazia desejar um pouco mais a cada instante fazer parte, estar permanentemente naquele mundo. Ao seu lado, Gunmin e Keonhee conversavam sobre algo que sequer dera atenção desde o início, mesmo após estes tentarem de forma falha encaixarem-o, desistindo ao perceber que seu interesse era em outro assunto.

— Todo mundo para a mesa!

Aguardaram o pequeno para enfim servirem-se mas suspeitosamente, este estava demorando demasiado e o Yeo preocupou-se, imediatamente levantando-se ao ouvir um choramingo. 

— Papai! — em questão de segundos, Hwan adentrava o quarto do filho, com o coração palpitando descontroladamente ao vê-lo sentadinho na ponta da cama e com o rostinho molhado em lágrimas, usando as costas das mãos para limpar um pouco a visão.

— Meu bebê, o que aconteceu? — agachou-se, não desperdiçando tempo ao envolver o corpo agitado pelo choro do menor.

— Eu juro que não fiz por mal, papai! — disse entre cortado, com a voz soando um pouco mais baixa que o normal ao buscar abrigo no calor do abraço de seu papai.

Youngjo, sentou-se ao seu lado, acarinhando os cabelos do filho, tão preocupado e assustado quanto o próprio Woong, era a primeira vez que o vira triste de tal forma e a angústia sentida no momento se tornara uma das piores sensações que já tivera.

— Do que está falando, pequeno? — afastou-se para encarar os olhinhos tristonhos deste.

— Ele estava molinho e quando fui mexer, saiu do lugar! — encarou as próprias mãozinhas ao que o Kim enxugava seu rostinho. Hwan ainda confuso, notou a esquerda de Dohyun fechada, como se estivesse a esconder algo.

— Posso ver? — tocou-a com cuidado, deixando um beijinho sobre os minúsculos nós das articulações.

— Prometem que não vão brigar comigo? — encarou ambos ao aguardar por uma resposta. Youngjo estava dividido entre rir e achar extremamente fofa de qual tratava-se a preocupação do menor.

— Prometemos que não, meu amor — encorajou-o com um piscar de olho.

Veio então a surpresa ao encontrar entre os dedinhos gordinhos, um quadradinho branquinho com lados ligeiramente obtusos. Hwanwoong abriu um enorme sorriso, ação que seguiu-se aos outros três adultos que também acompanhavam a cena.

— Seu dentinho caiu. — murmurou, pegando-o com cuidado.

— Olha para mim, filho. — o Kim pediu-lhe, usando os polegares para erguer delicadamente os cantos de seus lábios ao que após, este sorriu. Na fileira inferior, exatamente na frente, havia a janelinha deixada pelo dente que caíra. De forma tão singela, contribuira para a felicidade que tomara conta de si ao poder acompanhar aquela primeira fase de seu pequeno.

— Eu vou ficar banguela, papai?

As palavras inocentes e carregadas em curiosidade fora o motivo dos risos alheios. Youngjo quem desta vez o trouxe para seu abraço, confortando-o.

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