41 Arriba, abajo, al centro e adentro

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Em comemoração a minha volta às aulas e a promoção de Sabrina, convidamos as meninas para uma noite de drinks em um barzinho que fora indicação de Pedro, era próximo a praia, com música ao vivo e ainda daria para assistirmos o jogo do Flamengo contra o Bragantino.

- O quão irresponsável estou sendo em sair no domingo a noite, um dia antes de começar minhas aulas?- perguntei sentindo aquele peso na consciência.

- Ah Débora, fica preocupada com isso não, eu também tenho que estar cedo no trabalho e aqui estou eu, indo comemorar minha promoção e passar tempo com você e as meninas, a gente precisa disso.

- Isso é verdade.- concordei balançando a cabeça.

Me olhei no espelho para ter certeza de que aquele short jeans de cintura alta com botões dourados nas laterais, combinava com a minha blusa ciganinha de tecido branco com estampa de rosas vermelhas, que eu comprara na Shein.

- O que eu calço?- pedi opinião a minha amiga, depois de ter certeza de que minha roupa estava ornando entre si.

- Quais suas opções?

- Hmm, não tenho muitas.- sorrir envergonhada.- Uma rasteirinha dourada e outra preta, tênis e duas Anabelas.

O mais perto que eu chego de um salto é uma Anabela, tenho pavor de cair ou torcer meu pé, usando aqueles saltos finos que não me dão estabilidade nenhuma.

- A rasteirinha dourada.

Acatei a dica da minha amiga. Gostei do resultado, não era como eu esperava, até porque nunca é mesmo. Mas no final não ficou tão mal.

- Será se os meninos chegam hoje?- Sabrina perguntou enquanto escolhia a cor de sombra que combinava com seu vestido azul.

- Pedro disse que sim, talvez cheguem pela madrugada.

- Tomara que eu aguente esperar Gerson acordada.

- Eu não não vou ficar acordada, tenho que levantar cedo e espero que Pedro nem ouse em me acordar.

Estávamos no apartamento de Pedro nos arrumando, Sabrina não quis ficar sozinha no apartamento do pai do filho dela e apareceu batendo na "minha" porta, duas horas antes da gente sair.

Arrumei o quarto, recolhendo aquele tanto de roupa que eu havia jogado em cima da cama e também organizado as bijouterias que estavam espalhadas pela bancada de livros de Pedro.

- Posso chamar um Uber? Já terminou de se arrumar?- Sabrina quis saber .

- Sim e sim.

Ela chamava o carro enquanto íamos para o elevador. Nesse meio tempo, Catarina mandou mensagem avisando que estava próximo ao bar e levaria cerca de cinco a seis minutos para chegar ao local e era melhor nos apressarmos, pois a modelo não queria ficar sozinha por muito tempo.

...

O bar possui uma fachada na cor preta, com detalhes em dourado, o destacando dos demais que haviam naquela rua.

Ao passarmos pela porta, Catarina levantou o braço para que pudéssemos ver a mesa que ela tinha escolhido, era próximo ao palco onde havia um grupo de pagode, não fiquei muito feliz com a escolha, pois nos deixaria em evidência, e eu não gosto de ter tantos olhares sobre mim. É estranho.

- Só falta a atrasada da Rosa.- Comentei após cumprimentar Catarina.- Pensei que você fosse trazer a Dandara.

- Dandara e Léo vão a um jantar romântico hoje.- ela disse sorrindo.

Pedimos uma porção de batata frita, um balde com cinco latas de cerveja e um drink sem álcool para Sabrina, mesmo que ela odiasse a ideia de ter uma noite de drinks e não poder encostar em um pingo de álcool.

Salvação// Pedro Guilherme✅Onde histórias criam vida. Descubra agora