Sobreviver

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NOTAS DA AUTORA:

Oi clã.
O que? As att rápidas voltaram? Não! Ainda não...
Clã muito obrigada por todos os votos e comentários, eu que queira agradecer, eu estou tão feliz com a maior interação de vocês, eu surto com os comentários, as vezes rio até a minha barriga doer e no outro dia até cai da cama, não é exagero, eu literalmente cai da cama lendo uma teoria. E muitas vezes nem sei o que responder, é amor e carinho demais, mas eu respondo todo mundo, mesmo que leve tempo. Irei começar a responder os comentários em atraso hoje mesmo.
Muito obrigada por lerem, vocês são incríveis.
Boa leitura.

Uma fumaça espessa subia por trás das muralhas rumo ao céu, pintando de negro todo o firmamento sobre a capital chinesa

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Uma fumaça espessa subia por trás das muralhas rumo ao céu, pintando de negro todo o firmamento sobre a capital chinesa. Pequim inteira parecia estar submersa nas cinzas e nas chamas, sufocando na névoa negrume daquela fatídica manhã. O maior império do oriente estava ruindo, e no fim, a terrível verdade era revelada; muralhas somente protegiam cidades enquanto não houvesse um exército grande o suficiente para as derrubar.

— Nós deveríamos permitir que fizessem isso? — indaguei, ao sentir o aroma de flor de maçã próximo o suficiente para amenizar o odor da fumaça. Fragrância lupina de Kim Seokjin denunciando sua presença.

— Como impediríamos? Todos os exércitos saqueando Pequim possuem uma razão para fazê-lo. — Seokjin deu alguns passos para frente, saindo do meu encalço e parando ao meu lado. — Todos desejam vingança.

Eu olhei de relance, sobre os ombros, para trás, centenas de tendas espalhavam-se entre as árvores do bosque, diversas insígnias, ameias improvisadas e brasões distintos permeavam o acampamento compartilhado entre diferentes nações. Eu podia ver o símbolo da dinastia Traipipattanapong do reino da Tailândia, ouvir o mandarim carregado dos servos cambojanos, ver as mulheres de Twain prepararem os cozido para os soldados em enormes caldeirões. Reinos unidos em prol de massacrarem o império que os assombraram por séculos.

— Como você os convenceu a se reunirem e se rebelarem? — questionei, retornando o meu olhar para frente.

— Fora fácil, incrivelmente fácil. Como eu disse anteriormente, cada país aqui possui uma motivação: Twain e o Camboja queriam independência, os reinos da Tailândia, Macau e Mongólia almejavam liberdade do comércio, que era constantemente interceptados. — a entonação do beta assumiu um tom de escárnio. Havia um brilho estranho em seu aspecto. — Japão, Coreias do sul e norte continham questões mais pessoais, cujo quais você conhece bem. Tudo o que precisavam era um estopim. O príncipe ômega sequestrado fora a chama sobre a ponta deste estopim.

Eu girei o rosto rumo ao mais velho, o beta já estava lá, com o olhar aguardando pelo meu. Seokjin sorriu da expressão incrédula assumindo meu semblante.

— Sequestro? — conjeturei.

— Eu não podia dizê-los que você enfiou-se de bom grado e por sua própria vontade dentro do território inimigo, eu precisava que se revoltassem. Imagine o cenário: o príncipe ômega, grávido, sendo usurpado pelo inimigo em comum de todos. As entranhas de qualquer rei se contorceriam de ódio. Sob esse pretexto, Taehyung convocou nações aliadas. —  mal tive tempo de sentir indignação, o conselheiro-mor, de modo veloz, acrescentou: — Você é a coisa viva mais importante do mundo lupino, Jeon Jungkook. Lobo algum deixaria o último ômega morrer em terras chinesas. Você não é somente o pretexto, é a motivação.

O último ômega (Kth+Jjk)Where stories live. Discover now