Adeus

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NOTAS DA AUTORA:

Oi clã.
Como vocês estão?
Eu espero que bem.
Ei, muitos leitores não sabem da importância de compartilhar o link da fic, se vocês gostam, compartilhem, por favor, seja no Twitter, com os migos, em grupos de WhatsApp, qualquer lugar, isso ajuda demais na divulgação, por favor me ajudem. E é tão importante quanto comentar e favoritar,
Vocês são incríveis! Nunca se esqueçam disso.
Boa leitura.

Era como a primeira vez e a última, algo entre o início e o fim, um círculo sem começo, tampouco final

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Era como a primeira vez e a última, algo entre o início e o fim, um círculo sem começo, tampouco final. As minhas emoções e as de Taehyung rodeavam uma a outra, tais distintas e semelhantes em suas singularidades conectadas. Éramos o sol e a lua, o eclipse.  O Yin e Yang, o espaço da continuidade infinita. O preto e o branco, todas as cores. O bem, o mau, o sentimento inominável. O fogo, a água, o fator para manter a existência dos seres. Éramos tudo, éramos nada. Estávamos vivos um dentro do outro. Iremos morrer dentro um do outro. Ressonando.

O mais velho curvou-se, à medida que entrava um pouco mais fundo dentro de mim e procurava por meus dedos agarrados ao carpete no centro do trocadouro, ele fez-me soltar os fios e escorregou os dígitos no meio dos meus. O alfa guiou nossas mãos enlaçadas, pondo-as uma de cada lado da minha cabeça. Os olhos escuros planando acima dos meus, rendendo-se, da maneira mais íntima, plena, irrevogavelmente entregue. Sentíamos o corpo um do outro, demorando-nos nas curvas, perseguindo o mesmo percurso juntos, sabendo o momento de prosseguir e o de parar. A alma dele corria nas minhas veias, fluía no meu sangue, estava impulsionando as batidas do meu coração. Kim Taehyung poderia se encontrar e se perder em mim.

O príncipe lobo permaneceu parado, contemplando o seu próprio ser refletido nas ires dos meus globos oculares, estiquei a cabeça para cima e tomei-lhe os lábios inchados. Eu circundei as mãos ao redor de sua cintura e o puxei para baixo ao passo que impulsionava meu tronco para frente, invertendo nossas posições, empurrei suas costas para o meio do carpete felpudo. Taehyung queria-me no controle. Eu sabia. Agora eu sabia de tudo. Espalmei minhas mãos em seu peitoral suado, sentindo os pulmões furiosos sob minha palma. A cena era vulgar; eu rebolando sobre seu membro, os dedos do outro fincados na carne das minhas coxas, todas as safadezas sendo cochichadas na base da minha orelha. Era peculiar como, entre toda aquela bagunça, havia uma harmonia pacífica. Estávamos em total, completa e absoluta sintonia. As mãos dele no meu corpo eram uma extensão de mim mesmo, o prazer correndo em seu corpo, deixando-o a um tris do ápice, era o mesmo dentro do meu ser.

O únicos sons no interior do cômodo de trajes eram os produzidos por nosso corpos; respirações altas, gemidos abafados pela boca um do outro, o choque de nossos quadris em cada encontro. Estava sendo tão irresistível que os nossos instintos estavam agindo por nós. Com um selar de boca aberta, meus lábios passaram por suas clavículas, arco dos ombros e garganta. Mordisquei seu queixo, arrancando-lhe um arfar. Suas mãos seguraram minha nuca, arrastando minha boca para sua, raptando um beijo. Estávamos partilhando de uma paixão cúmplice, fazendo nosso prazer ser sentido, quase materializando-se em algo palpável e inteligível. O mais raro amor, ele de fato existia, e quem iria pensar que eu o acharia naquele lobo em meus braços. Ter alguém como ele para compartilhar a existência, era um privilégio indescritível. Senti seu sorriso e afastei-me para o vislumbrar. Taehyung apreciava o modo como me sentia em relação a si. Seu sorriso era a coisa mais bela a se testemunhar. Prostrei minha testa na sua e proclamei:

O último ômega (Kth+Jjk)Where stories live. Discover now