Detenção

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- O que faz aqui Potter? 

Harry deu um salto para frente em resposta ao enorme susto que tomara, não esperava encontrar mais ninguém ali, muito menos ele 
- P-professor Snape, e-eu.. Bom eu não consegui dormir, muitos pensamentos então resolvi caminhar, sei que não deveria. Me desculpe 
- Realmente Potter não deveria, acha que sua insônia é justificativa para sair por aí perambulando pela escola. 
- Não senhor. Me desculpe, irei para meu dormitório. 
Harry estava indo em direção a saída, e ouviu seu professor o chamar, então ele virou o rosto para ele. 
- Potter. Detenção amanhã, depois do jantar. 
Harry saiu dali, estava tão confuso mesmo de tudo que ele fez aquele maldito ainda o tratava mal, depois dele ter arriscado sua vida para salvar a dele. Isso era inacreditável. Harry se deitou não viu outra alternativa a tomar uma poção de sono sem sonhos, e capotou em um sono profundo, devido ao enorme cansaço. 

- Harry, Harry, Harry ande acorde, vamos nos atrasar para o café, ande levante. Disse Roni 
- Hum. Harry disse em resposta ele só queria aproveitar mais daquele sono, que a muito tempo não tinha. 
- Anda Harry, vamos. 
- Está bem Ronald, está bem. 
Harry se levantou rapidamente fez suas higienes matinais, e se aprontou para ir com seu amigo para o café. E depois teriam aula de transfiguração com a Professora Miverna, que mesmo com o cargo de Diretora, não conseguiu se desfazer de suas aulas. 
- Onde vocês estavam? Pensei que não viriam para o café. Disse Hermione num tom nada amigável. 
- Pergunte ao Harry, dormiu feito uma pedra, se eu não tivesse o acordado talvez estivesse dormindo ainda. 
- De fato estaria Roni, e eu adoraria que isso fosse realidade. Disse Harry sorrindo. 
Eles então tomaram café, Harry preferia estar dormindo mas não negava que estava faminto, devorou seus ovos com bacon, pão com geleia de mirtilo, suco de abóbora, e por fim torta de amora que era sua favorita. 
- Vamos, se não iremos nos atrasar. Disse Hermione.
A aula foi tranquila, Harry e Roni sempre com muita dificuldade. Mas Hermione parecia não fazer nenhum esforço para acertar os feitiços. 
- Agora é aula de poções. 
- Merda, minha hora da tortura vai começar. Disse Roni. 
Harry e Hermione riram uníssono. 
- Tenho detenção com ele após o jantar. 
- Como assim? No segundo dia de aula Harry? 
- Ele me encontrou fora da cama então agora tenho uma detenção. 
- Meus pêsames. Disse Roni num tom irônico 
Chegando na aula, Snape estava lendo um livro, assim que todos chegaram, ele o fechou. 
- Hoje quero que vocês preparem a poção Veritaserum, e eu espero nada menos do que perfeição. Ele sussurrou algumas palavras e o passo a passo apareceu no quadro. 
- Comecem. 
- Caramba está uma porcaria, uma porcaria, acho que irei lhe fazer companhia na detenção Harry. Disse Roni 
Hermione estáva quase acabando, ela não dominava poções, mas sempre se esforçou. A de Harry por incrível que pareça estava aparentemente boa, boa não perfeita. Hermione entregou a sua poção e saiu, Roni também entregou a dele, mas ele já foi alvo das fraspas do professor. 
- Chama isso de poção, senhor Wesley? 
Roni se esquivou e saiu o mais rápido que pôde. Então Harry levou sua poção para a mesa do professor. Ele analisou a mistura feita pela mais novo. 
- Finalmente acertou uma poção Potter. Disse ríspido. 
Harry se virou e assentiu com a cabeça. 
Como podia, ele realmente não poderia simplesmente aceitar sua poção sem comentários? Inacreditável. 
Pouco tempo se passou, Harry e seus amigos estavam no grande salão, jantando. Harry não conseguiu comer muito estava um tanto nervoso. Harry voltou para seu dormitório, se aprontou. E foi em direção as masmorras, chegando na sala deu um leve suspiro e bateu na porta. 
- Entre. 
- Boa noite professor. 
- Boa noite. 
- O que devo fazer? 
- Limpe dos caldeirões. 
Snape não olhou em nenhum momento para Harry apenas olhava para seu livro. 
- Como você consegue ser tão lento Potter? 
- E como você consegue ser tão insuportal. Harry sussurrou. 
- Como ? Snape perguntou com um semblante de poucos amigos. 
- Como você consegue ser tão insuportável. Harry falou olhando para o rosto do professor. 
- Petulante como sempre não é Potter.
- E pelo visto você é um mal agradecido, pois depois de me arriscar voltando no tempo para salvar a sua pele, me arriscar a morrer pelas mãos de Voldemort, tudo para salvar você, eu o denfendi para você estar aqui dando aula em Hogwarts, ao invés de estar em Azkaban, ganhando beijos dos dementadores. Enquanto Harry cuspia as palavras Snape se aproximava do garoto, com muita fúria. Pegou Harry e o prensou contra parede, empurrando seus ombros 
- Eu não pedi que fizesse nada disso Potter, eu preferiria a morte, a ter que dever algo a você. Disse numa voz baixa, e ríspida
- Você não me deve nada Severo Snape. Só gostaria que parasse de me odiar por me parecer com meu pai. Entendo o ódio que depositava nele, e eu realmente sinto muito, por suas atitudes, nada justifica o que ele lhe causou, mas eu não sou meu pai. Se você quer me odiar, me odeie pelos meus atos, me odeie com motivos plausíveis, não por ódio a alguém que eu nem se quer conheci. 
Severo estava cada vez mais próximo do rosto do mais novo, e aquelas palavras caíram como uma bomba em Snape. Ele tirou uma mão do ombro do menino, fechando as ele queria retrucar o que o menino dissera, mas simplesmente passou a mão ao redor de seu pescoço, segurando em sua nuca, e beijou o mais novo. E Harry não se distanciou do ato pelo contrário, ele retribuiu. Snape depositava um beijo cheio de desejo, era um beijo necessitado, sua língua pediu passagem, e Harry logo cedeu, Snape cessou o ato, os dois estavam com a respiração ofegante, Snape soltou Harry de seu aperto. 
- Saia. Disse Severo sem muita expressão.
- Eu ainda não term. Interrompido pelo professor 
- Saia logo Potter. Disse o Professor com a voz alterada.
Harry obedeceu e saiu da sala do professor de poções. 

- Como eu pude deixar isso acontecer? Se perguntou Snape. - Ele me tirou do sério, com aquelas palavras sem coerencia. Ele mentiu pra si mesmo, sabia que no fundo Harry estava certo, ele julgava o menino por lembrar fisicamente seu pai. - Maldito Potter. 

Harry já em sua cama estava com os pensamentos confusos. - O que havia acontecido lá? Por que  eu não o interrompi? Isso era errado? 
- Não seja tolo claro que é errado, ele me odeia. E é meu professor. 



Ambos estavam inquietos aquela noite, relembrando o acontecido.

O Vira Tempo - SnarryTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang