Um erro e tudo desmorona. Uma reputação arruinada para sempre. O que fazer quando te deixam sem escolha?
Camila Mendes teve sua voz silenciada no momento mais complicado de sua vida e teve que aceitar as consequências do único erro que cometeu. Jove...
AVISO: como é bom estar de volta ao nosso lar não é? Duas att na mesma semana nem parece que sou eu, mas eu resolvi mimar vocês um pouco e retribuir todo o apoio do capítulo anterior. Eu amei demais! MUITO obrigado!
Capítulo dedicado para as minhas novas flores favoritas que estão sempre falando comigo agora no Instagram, estou amando nossas conversas Camismybaby_varchietruelove e candy_kjmila e JuLodge
Feliz aniversário para minha amiga louca joooh_stefany! Amo muito você! Esse capítulo também é seu! Obrigada por tudo!
Boa leitura e não deixem o capítulo flopar por gentileza!
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Camila Mendes
Vejo com satisfação o pequeno impacto que meu apelido causa nele. Não é grande coisa, pois ele parece um bloco de gelo, sério e sem emoções, mas já é algo. Seus olhos castanhos aumentam um pouco de tamanho e seus lábios se entreabrem levemente de surpresa.
Ele me olha com curiosidade e diversão, antes de voltar a assumir a postura profissional. Ele engole em seco e pigarreia como se me repreendesse por ter a audácia de lhe dar um apelido.
-O gato comeu sua língua, doutor? Não vai dizer nada? -provoco mantendo meu sorrisinho debochado.
-Vejo que conseguiu se livrar de toda aquela tinta. Quase não a reconheci sem ela. -ele finalmente fala uma frase mais longa e não deixo de notar como sua voz parece ser profunda e calma. Como se nada pudesse abala-lo. Será? Sorrio diante de meu pensamento. -O que aconteceu? -pergunta deixando a prancheta de lado para tocar meu rosto, afim de examinar o corte em minha testa rente ao meu cabelo. Seu toque é firme e delicado ao mesmo tempo. Seus dedos são quentes e enviam pequenos choques elétricos por meu corpo.
-Um moleque me empurrou, então bati a cabeça na calçada e fiquei com esse corte horrível bem na testa. -respondo não reconhecendo minha própria voz que parecia estremecida. Então é minha vez de engolir em seco.
-Acho que não vai ficar cicatriz e dá para cobrir com o cabelo, não precisa se preocupar. -ele me acalma. Seus dedos percorrem toda a minha cabeça, entre meus cabelos, procurando por mais machucados ou áreas doloridas. Sei que ele não estava fazendo de propósito e estava sendo profissional, mas aquela massagem quase me fez suspirar e seu perfume não estava ajudando a acalmar meu corpo inquieto. Ele estava muito próximo, eu estava presa entre seus braços, com suas mãos em minha cabeça e meu rosto à centímetros de seu peitoral coberto por uma camisa azul petróleo. -Sente tontura? Algum outro lugar dói?
-Não me sinto mais tonta, mas acho que meu tornozelo está doendo um pouco agora que você falou. -mordo o lábio querendo gritar que ELE estava me deixando tonta.
