Capitulo 06 - O Gato Preto nas Masmorras

837 98 76
                                    

Oii, como estão?

Eu pretendia postar esse capitulo ontem (27/03) mas como era meu aniversário, me prendi aqui em comemorar com a minha familia, e não consegui terminar de escrevê-lo a tempo.

Esse é um capitulo mais curtinho (mesmo tendo a média de palavras normal haha) e meio de "ressaca", mas é extremamente importante para o desenrolar os acontecimentos

Espero que aproveitem a leitura, e estou ansiosa para saber o que vocês acharam <3

-------------------------------

Na manhã seguinte, a torre da Grifinória estava mais quieta do que nunca. O baile de inverno, na noite passada, havia cansado todos os alunos, afinal; não era o habitual de Hogwarts permitir os alunos fora dos dormitórios após as 22h. Às 13h da tarde, Mary saiu do seu dormitório, com fome e ainda exaurida da noite passada. Ela caminhou lentamente até um dos sofás, onde Rony e Harry estavam sentados conversando com Simas.

— Verdade que você vomitou no Dumbledore ontem, Mary? — Simas disparou animado e risonho, antes mesmo da menina alcançar o sofá.

— Sim... — Ela murmurou, coçando os olhos e se lançando em um dos assentos do sofá de couro. Simas riu. — Mas foi por causa daquele feitiço idiota...

— Zabini enfeitiçou você, foi? — Rony disse ressentido de ter sido largado por Mary no baile, no momento que Blásio a convidou para dançar.

— Claro que não, seu idiota —Mary o repreendeu — Foram os docinhos do seu irmão, na verdade... E você sabia disso!

Rony cruzou os braços e não respondeu, sabia que ela estava certa. Inclusive, Rony vinha discutindo com Hermione desde a noite passada, e não estava disposto a ter qualquer desavença com Mary também. Mary estava hipnotizada ao olhar o fogo da lareira, os meninos conversavam baixinho entre si, ninguém ali parecia extraordinariamente energético. Os olhos de Mary só se desprenderam do fogo quando sentiu uma coisinha peluda roçando em suas pernas, ela baixou o olhar e viu Salem, seu gato, esfregando o rabo no tecido da calça jeans da Potter. Mary o acariciou, rapidamente, levantou-se em direção a saída e estralou os dedos para que o gatinho a acompanhasse. 

Mary caminhou com Salem pelos infinitos corredores da escola, meio sem rumo, mas quando viu um dos jardins de inverno decidiu que ficaria ali por um tempo. Pouquíssimos alunos estavam fora dos dormitórios. Mary sentou em um dos bancos de concreto e Salem subiu em seu colo, arrepiado de frio. Era final de dezembro e, apesar da neve ainda estar densa e congelante, naquele dia havia sol (ou o que restava dele). Salem, com frio, tentava galgar um lugar dentro do agasalho de Mary e ela o abraçou, ouvindo o seu ronronar bem de perto. 

Ela estava ali sozinha, apreciando o frio e aproveitando a sua própria companhia (e a do gato), seus pensamentos se perdiam em, no final de tudo, as coisas pareciam ir bem... Ignorando o fato de que seu irmão ainda estava no torneio tribruxo, é claro, tudo estava caminhando para o bem estar. Logo logo, ela e Harry estariam com Sirius, experienciando o que seria viver em uma família de verdade, com um lar que não fosse Hogwarts e sim uma casa, onde os 3 viveriam juntos, recuperando todo o amor familiar que não receberam nos 11 anos que viveram com os Dursleys, longe de Hogwarts e do mundo bruxo.  

Seus devaneios foram interrompidos quando Cho Chang, que passava ali perto, se aproximou para perguntar se Mary já tinha se recuperado dos mal-estares da noite anterior. Potter disse que sim, agradeceu a preocupação da colega, que lhe retribuiu um sorriso gentil e seguiu se caminho. Agora quem lhe impedia de voltar a ficar absorta em seus pensamentos era a fome. Mary decidiu ir almoçar enquanto ainda era tempo. Levantou-se do banco, pôs Salem no chão, ao lado de seus pés, e, antes de seguir ao salão principal, entrou no banheiro mais próximo e lavou as mãos na corrente de água gelada das torneiras de Hogwarts. 

O Conto dos Gêmeos Potter - Marianne Lilian PotterWhere stories live. Discover now