Capitulo 34 - O Heroísmo do Professor Snape

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Ooooii, volteii!
Tô surpresa em como eu consegui escrever esse capítulo rápido kkkkk

Esse é um dos capítulos que eu já tinha planejado desde antes da fanfic começar a ser escrita. E ele é um dos meus favoritos, sério! Por isso, comentem muito, quero MUITO ver o que vocês acharam!

Espero muito que vocês gostem, boa leitura ❤️

possível gatilho ⚠️: Comportamentos Auto-Destrutivos

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Na manhã do dia seguinte, sexta-feira, Draco Malfoy decidiu voltar à Sala Precisa antes de fazer qualquer outra coisa no dia. Ele teve a ligeira sensação de que deixara coisas inacabadas na sala, depois da noite anterior.

Ele saiu da Sala Comunal da Sonserina antes de qualquer outro colega da sua Casa, mesmo que alguns deles já estivessem arrumados prontos para irem tomar café da manhã.

Não estava exatamente apressado, porém não pretendia demorar muito, então andou em passos largos. Pelo pouco que viu do céu, percebeu que o dia parecia agradável, com o clima ligeiramente frio, indicando que a neve começaria a cair nas próximas semanas.

O dia parecia ordinariamente normal a esta altura mas, ao chegar na Sala Precisa, ele percebeu que nada estava normal.

Ele deixou a mochila escorregar pelo ombro e cair de uma vez no chão, com o susto.

A última coisa que ele esperava encontrar ali, naquela manhã, era o corpo desacordado de Mary Potter no chão.

Ele passou as mãos pelo rosto, muito perplexo e soltou um xingamento alto.

Muitas coisas correram pela sua cabeça ao mesmo tempo e ele não conseguiu se concentrar em nada. Sentiu alguma coisa estranha entre estar perturbado e preocupado. Alguns palpites passaram por sua cabeça, o primeiro foi de que o Armário Sumidouro estava funcionando; algum Comensal da Morte conseguiu passagem e matou Mary. Ou então, Mayback fez o que tinha que fazer...

Todas as suas suposições acabavam em Mary e morta na mesma frase, e isso o deixou um tanto atordoado. Talvez fosse esquisito imaginar uma pessoa que ele conhecia há tanto tempo morta, ou sei lá...

Tudo isso se passou pela cabeça dele por alguns segundos em que ele ficou estático, assistindo a cena sem saber como reagir. O rosto agora já estava muito vermelho e a respiração descompassada.

Ele se aproximou do corpo dela, deitado no chão. Estava virada pra cima, embora as pernas estivessem ligeiramente inclinadas para o lado esquerdo e os joelhos levemente flexionados, a cabeça pendia perto do ombro esquerdo, a mão direita estava pousada em cima da barriga, e a mão esquerda no chão, perto da cabeça. Os cabelos estavam soltos, caíam pelo pescoço e uma mecha teimosa estava na sua bochecha, a pele estava mais pálida do que nunca, numa aparência muito morta.

Ela usava o uniforme, ainda da noite passada. Os botões dos pulsos não estavam abotoados e a saia estava desalinhada mostrando metade da coxa direita. Ela estava usando sapatos.

Num impulso, ele tentou levantá-la. Tentou segurar o seu corpo mas percebeu que estava mole, completamente desacordada. A única reação que recebeu foi o pouco de um líquido marrom que escorreu da boca dela. Ele se assustou, muito. A outra reação que teve foi desamarrar a gravata dela, imaginando que ela pudesse estar sufocada ao algo do tipo. Mas nada aconteceu.

Ele parou, arquejante. Guardou a gravata da grifinória no bolso, sem perceber, e tentou pensar em alguma coisa mais eficaz. Mas ele não conseguia pensar em nada que não fosse o que diabos eu fiz da minha vida pra estar desesperado tentando salvar Mary Potter?

O Conto dos Gêmeos Potter - Marianne Lilian PotterWhere stories live. Discover now