Capitulo 33 - Bicho-Papão e Todos os Outros Problemas da Adolescência

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Oiii, tudo bem?
Gente, esse capítulo ta ENORME, então vou ser bem breve aqui;

Leiam com atenção, se atentem a passagem de tempo pra vcs nao terem a impressão que ta tudo acontecendo um dia atrás do outro.

Eu to sendo bem repetitiva com os sentimentos da Mary pq eu PRECISO ser repetitiva mesmo nesse momento!

Esse capítulo tem de TUDO, pelo amor de deus; pegaçao, ciúmes, briga, lição de moral
E eu fiquei toda envergonhada (🦋🦋🦋🦋) pra escrever essa primeira parte, então, não me julguem sksksks

Comentem muiiito, quero muito ver as reações de vocês! (e as teorias, e as sugestões, e TUDO)

Espero muito que gostem, BEIJO ❤️

⚠️Possível gatilho: Depressão e transtornos mentais

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— Então — Mary perguntou ao se sentar no sofá ao lado de Mayback, assim que chegaram na sala comunal da Grifinória, que estava vazia — O que aconteceu com você?

— Tive um probleminha na aula de Trato das Criaturas Mágicas. — ele respondeu, passando a mão com muito cuidado pelo curativo.

— Isso explica o queixo. — ela disse, o olhando com um pequeno sorriso de canto de boca — E a semana inteira que você passou sumido.

— Então, meu acidente na aula me rendeu uma alergia. — Mayback com convicção, como se fosse uma história muito bem ensaiada. E de fato era uma história muito bem ensaiada. — Passei uma semana na enfermaria.

Mary deu-se por vencida e os dois ficaram trocando expressões faciais por um momento, erguidas de sobrancelhas, sorrisinhos de canto... Ele estava tentando ignorar completamente a agonia de lembrar da missão e de seu mais recente problema da semana passado. Porque, por mais que tudo isso doesse muito, ver Mary Potter sorrindo para ele era a coisa mais revitalizadora que existia.

O problema é que Mary Potter não andava mais sorrindo tão sinceramente quanto antes.

— Estou horroroso, não é? — ele disse com um tom brincalhão, apontando para o ferimento do rosto

— Está sim. — Mary brincou, torcendo uns lábios em um sorrisinho e atirando a mão na orelha de Mayback, fazendo carinho nos seus cabelos cacheados — Sorte a sua que eu gosto de pessoas horrorosas.

Ele sorriu e inclinou o corpo para perto do dela. Talvez não chegaria tão perto assim se tivesse mais alguém no local.

Nisso nós somos diferentes, — ele disse sorrindo. Sua mão deslizou entre os cabelos da garota, que o olhava intimamente — Porque eu gosto da pessoa mais bonita que conheço — se aproximou do rosto de Mary e deu um beijinho rápido — e inteligente, — deu outro beijinho — e engraçada, — outro beijinho — e interessante, — mais um — e que eu estava morrendo de saudade.

E aqui os beijinhos rápidos se transformaram em um beijo longo cheio de uma latência hormonal. Uma das mãos de Mayback continua entre a o rosto e cabelo de Mary, acariciando seu couro cabeludo com a pontinha dos dedos, a outra mão inteira segura um lado de seu quadril firmemente.

Ela os separa.

— Calma aí — ela disse, Mayback parou instantaneamente e ficou atento ao que ela ia dizer — Não é como se nós...

— É, "é como se nós...", sim. — ele a interrompeu, repetindo a frase incompleta dela que não teve sentido. Mas ele entendia.

Mayback revirou os olhos graciosamente antes de agarrá-la pela cintura e a puxasse para cima dele. Ainda bem que não havia mais ninguém ali.

O Conto dos Gêmeos Potter - Marianne Lilian PotterWhere stories live. Discover now