Capitulo 45 - A Noite Vista por Mary

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Oiii, mudança de planos DE NOVO! Hahaha

Primeiro de tudo: Aparentemente o Wattpad não notificou o capitulo anterior, então, olhem se vocês leram! É o ponto de vista do Draco, e é o mais importante de todos! Leiam aquele antes de ler esse aqui, porquê eles se complementam (vocês vão ver isso logo no começo)

Segundo: decidi postar um capítulo de cada vez mesmo. Vocês podem escolher entre ler só esse ou só o do Mayback (quando for postado), mas depois de ler esse aqui, eu duvido vocês não quererem ler também...

Tem trilha sonora nesse também! Em uma determinada parte do capítulo, há uma frase sobre Felix Felicis que está em negrito. Quando chegar essa parte, coloquem pra tocar "Brand New - Tautou" ( https://youtu.be/F9d164fwsSA ) e aí, meus queridos, preparem os lencinhos...

Bem, acho que é isso. Me esforcei bastante nesse capítulo tbm. Vamos descobrir como que Maryzinha tá se sentindo no meio de tudo isso...

Nos vemos nos comentários, boa leitura ❤️





Fim da tarde do dia 30 de Junho de 1997. Sala Precisa.

Conseguiu, você conseguiu... — a voz de Draco saiu surpresa. Estava de costas pra Mary, analisando o armário sumidouro — Consertou o armário.

Mary estava tranquila, o dia todo. Parecia um dia estranho, é claro, mas não parecia ruim. Parecia um dia favorável, até agora. Mas quando Draco anunciou que o armário fora consertado, uma frio correu pelas terminações nervosas de Mary. Um frio ruim. Um presságio do fim do mundo.

Draco virou-se para Mary e a olhou. Com um olhar que ela nunca tinha recebido igual, vindo dele.

— Obrigado.

Mary se espantou. Acabara de ter a sensação que aconteceu alguma coisa muito ruim, ou que alguma coisa muito ruim estivesse prestes a acontecer. E com esse sentimento, que começava a angustiar ela, procurou uma deixa dessa situação;

— Tudo bem... — ela respondeu, vacilante — Eu preciso ir agora. Pro dormitório...

A Potter virou-se e caminhou apressada para a porta. Como se sair dali a livrasse dessa sensação ruim, que ela tentava subestimar e fingir que não era real.

— Eu preciso que você faça uma coisa — a voz de Draco surgiu de repente, trazendo mais uma boa dose de desconforto. Mary começou a se sentir, estranhamente, suja.

Ela parou. Com as mãos enfiadas nos bolsos, para esconder a tremedeira, olhou-o sobre ombro antes de virar totalmente e se aproximar dele;
— O que você precisa?

— Preciso que, depois que você chegar no seu dormitório — Mary viu a garganta dele engolir em seco — Não saia mais de lá até que amanheça.

Mary deu um suspiro fundo, tentando fingir que isso não a deixou desconfiada. Queria dar as costas e sair, mas Draco tornou a falar;

— Preciso que você prometa.

Mary travou por um momento. Pareceu uma informação muito difícil de digerir. A sensação latente de que alguma coisa errada estava acontecendo insistia em arder pelo seu corpo, e ela insistia em ignorar, porque sabia que era real.

E agora, promessas? Promessas, Draco? Mary se sentiu tão angustiada em receber um pedido de promessas que quase não conseguiu raciocinar. Ela não tinha grandes referências de promessas que se cumpriram... Será que conseguiria lidar com uma promessa sem se odiar pelo resto da vista se a quebrasse? Promessas eram, definitivamente, uma questão complicada pra Mary.

O Conto dos Gêmeos Potter - Marianne Lilian PotterWhere stories live. Discover now