Capitulo 07 - Assassinato no Lago Negro

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Ooii, como estão?

Não tenho muita coisa pra falar aqui, nos vemos nas notas finais, mas hoje eu estou especialmente ansiosa para ver/ler as reações de vocês!

Boa leitura <3

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Quando Mary voltou à superfície do castelo, saindo das masmorras, a primeira coisa que viu foi seu gato, a esperando no meio do corredor. Salem estava sentadinho, com o rabo balançando, tão calmo que parecia estar quase sorrindo para a dona.

— Você é o gato mais perverso que eu conheço! — Mary disse, abraçando o gato depois de alçar a mochila, que havia abandonado ali, em seu ombro. — O que você tem na sua cabeça, hein? Me levar pras masmorras uma hora dessas... Pior! Me levar pra perto do armazém do professor Snape... Você não é um animago traidor igual aquele rato do Rony, não é, Salem?  

O gato ronronou e roçou sua cabeça nos braços da garota, quase que num pedido de desculpas. 

— Vou lhe colocar numa coleira, duvido você conseguir fugir de mim assim. — Ela concluiu, fazendo cocegas na barriguinha do gato, e se divertindo da situação. 

Mary seguiu seu caminho para a torre da grifinória, ficou atenta para não errar nenhuma das escadas e não demorar mais do que o necessário. Diante do quadro da mulher gorda, disse a senha e ganhou a passagem. A sala comunal da grifinória já estava mais movimentada que nos dias anteriores. Alguns alunos conversavam em pequenos grupos, preparando-se para descer para o jantar. Rony e Hermione estavam sentados juntos na mesa conversando e Harry estava sentado sozinho no tapete, encostado no sofá. Mary cumprimentou os amigos, pôs sua mochila na mesa e, ainda carregando Salem nos braços, sentou-se ao lado do irmão, no chão.

Mary o contou tudo o que aconteceu naquele finalzinho de tarde. Contou que Salem a atraíra até as masmorras, que viu Karkaroff com o professor Snape, e do que o professor a falou sobre as poções. 

— Ele comentou isso com Moody, também... — Harry informou, sem tirar os olhos do fogo da lareira. Mary virou o rosto e o olhou com curiosidade, querendo saber o resto da história —... Quando eu fui ao banheiro dos monitores, à noite, para desvendar a pista do ovo, na volta, deixei o ovo cair e... Enfim, não importam os detalhes. Filch apareceu achando que fosse o Pirraça, porque eu estava com a capa, e o professor Snape chegou, ele quase descobriu que eu estava lá. Daí o professor Moody também apareceu e eles dois meio que discutiram isso, sobre estarem assaltando o estoque do Snape. Moody desconfiou que Snape tivesse alguma coisa a ver com quem quer que seja que colocou meu nome no cálice de fogo.

Harry parou de falar e virou o rosto para a irmã, dando um sorrisinho ao acariciar a cabeça do gato que Mary ainda segurava em seus braços.

— Você acha? — Mary indagou e Harry sacudiu os ombros. — Eu sei que, quando Snape me falou sobre o sumiço das poções, eu lembrei imediatamente de quando senti o cheiro da poção polissuco no baile, por causa do feitiço do Fred...

— Mary... — A voz de Hermione invadiu sutilmente a conversa, a amiga se levantara da mesa e agora caminhava em direção a uma das poltronas. Quando se sentou, limpou as mãos nas coxas e continuou, meio receosa; — O feitiço que Fred colocou nos doces só poderiam aguçar seus sentidos, e não inventar um cheiro falso... Se você sentiu o cheiro, é porque tinha poção polissuco ali...

 Mary abaixou o olhar e cerrou os olhos, confusa, como se estivesse tentando organizar pensamentos desconexos.

— Parece que Salem queria que você soubesse disso... — Harry lançou um último sorriso ao gato, antes de parar de acariciar o seu pelo preto.

O Conto dos Gêmeos Potter - Marianne Lilian PotterWhere stories live. Discover now