꒰ Mary Bell ꒱

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.pequena assassina.

Mary Bell era uma menina britânica nascida em 26 de maio de 1957, que tinha apenas 10 anos, quando assassinou cruelmente duas crianças: Martin Brown, de três anos, e Brian Howe, de quatro anos. Condenada em dezembro de 1968, Mary atuou junto de uma cúmplice, Norma Bell (não possuíam parentesco), que foi absolvida após julgamento.

Mary, apelidada May desde cedo, era filha de Betty McCrickett e Billy Bell, embora sua paternidade não seja dada como certa. Sua mãe, além de mãe solteira e prostituta, era usuária de drogas e alcoólatra, e teria tentado assassiná-la diversas vezes durante a infância. Ela também teria sido sexualmente abusada pelos clientes de sua mãe.

Mary nasceu quando Betty tinha apenas dezessete anos. Acredita-se que Mary tivesse um bom relacionamento com seu pai, fosse biológico ou não. No entanto, ele acabou sendo preso por assalto à mão armada.

Segundo o ABC da Espanha, Mary teria respondido aos abusos sofridos torturando gatos e cachorros antes de começar a matar.

No dia 25 de maio de 1968, Mary estrangulou Martin Brown de três anos de idade em uma cadeira e o jogou do segundo andar de uma casa abandonada um dia antes de seu 11º aniversário. Ela utilizou a ajuda de sua amiga Norma Bell para matar o garoto.

Em 31 de julho de 1968, Mary matou Brian Howe, de quatro anos de idade. Ela matou o menino em um local perto de uma linha de trem onde outras crianças costumavam brincar em meio a carros abandonados. Mary, após estrangular e perfurar as coxas e genitais de Brian, perfurou a letra "M" em sua barriga, e também cortou parte do cabelo da vítima. O ABC escreveu em 2018: "Segundo investigação posterior, o comportamento psicopata assustou até Norma, que assegurou que a menina usou uma faca para marcar o menor. Norma pediu que ela parasse, mas quando fez caso omisso, ela saiu correndo e manteve a boca fechada sobre os crimes de Mary, que escreveu em seu diário para justificar o assassinato: 'Brian não tem mãe, assim ninguém sentirá sua falta'."

Solucionando o caso

Após a morte de Brian, a família do menino alertou a Polícia que dias antes Mary e Norma haviam molestado o menino e que depois dele desaparecer, Mary perguntava seguidamente se sentiam falta dele. Ela também teria dito que talvez devessem procurar por ele perto "dos escombros". A Polícia então interrogou ambas, que teriam dado respostas vagas e mudado de versão várias vezes. Mary teria até tentando culpar um menino, mas teria cometido o erro de afirmar que havia visto Brian brincar com tesouras. "Como ela sabia que as tesouras haviam sido a 'chave do assassinato'?" A Polícia então pressionou ambas e elas acabaram acusando uma a outra. No dia 07 de agosto, ainda em 1968, Mary e Norma foram presas, após o detetive responsável pelo caso ver a primeira rindo em frente à casa de Brian, enquanto o caixão era levado para fora. Mary, por fim, teria reconhecido ser a assassina, dizendo que "matava por prazer e emoção"

Bell foi condenada pelos homicídios de Martin Brown e Brian Howe, por estrangular quatro meninas, pela vandalização da enfermaria escolar e por escrever ameaças nas paredes.

A sua cúmplice, Norma Bell, foi inocentada e permaneceu em liberdade

Foi considerada culpada de homicídio involuntário em 17 de dezembro de 1968. Em seu diagnóstico, psiquiatras descreveram sintomas clássicos da psicopatia. Presa indefinidamente, o juiz disse na sentença que "esta garota é perigosa e seus passos precisam ser interrompidos para proteger outras pessoas".

Ela cumpriu sentença inicialmente no Red Bank Secure Unit em St. Helens, Lancashire. Em 1977, quando tinha 20 anos, foi noticiado que ela havia fugido da Moor Court Open Prison de Stoke-on-Trent, Staffordshire. A Polícia local disse então que ela não representava perigo, por isto não havia uma busca organizada por ela.

Mary Bell foi liberada em 1980, aos 23 anos, após cumprir 12 anos de prisão. Depois de solta, lhe foi concedido o anonimato para começar uma nova vida, onde ela se casou e teve uma filha.

† 𝐇𝐨𝐫𝐫𝐨𝐫 †Onde histórias criam vida. Descubra agora