Flagra.

11 3 0
                                    

Thomás: Como assim a Vívian descobriu?
Sabrina: Ela chegou falando que já sabia de tudo. O que você contou para ela?
Thomás: Nada!
Sabrina: Não mente pra mim por favor!
Thomas: Tudo bem, eu contei pra ela que a gente ficou uma vez.
Sabrina: Você conta pra ela que a gente ficou e ainda mente?
Thomás: Desculpa Sah. Eu não tava mais aguentando essa mentira!
Sabrina: Você sabe que vai ser eu que vou sair como culpada né? Como a amante.
Thomás: Você não é isso, meu bem.
Sabrina: Me desculpa, não quero que se sinta mal mas não precisava falar pra ela sobre a gente. E agora?
   Nesse momento Thomás me deu um abraço apertado, por que viu que estava prestes a sair uma lágrima do meu olho, e no mesmo instante tocou o sinal, sendo assim todos alunos começaram a sair das salas, e lá estava o começo do caos dos próximos dias: Vívian e Virgínia.
   Vívian estava saindo da sala com as meninas, Bárbara e Elisabeth de um lado e do outro estava a Virgínia, com as bochechas vermelhas, a aparentemente brava.
Virgínia: O que é isso Thomás? - se aproximou cruzando os braços esperando uma resposta.
Thomás me desprendeu de seus braços e me puxou para o seu lado, oposto ao que ela estava.
Vívian: Então vai ficar se escondendo atrás do meu irmão? - se aproximou pelo lado que eu estava.
Thomás: Parem as duas. Vão dar show de escândalos aqui no meio do corredor?
Virgínia: Na hora de me trair não teve nenhuma vergonha, agora no momento de me expor como corna você tem coragem Thomás. Você me fez acreditar no amor e agora? Jogo tudo o que a gente viveu?
Thomás: Virgínia não é o momento, aqui não.
Vívian: E você Sabrina? Vai ficar em silêncio?
Sabrina: Eu não tenho nada pra falar com vocês!
Virgínia: Olha aqui garota, não se dirija a palavra a mim, pois eu não sei do que sou capaz de fazer!
Thomás: Para. - deu um grito.
Sabrina: Calma Thomás.
Thomás: Virgínia, depois a gente se fala em particular. Já você Vívian, me aguarde.
Nesse momento, ele pegou minha mão e me levou até a parte de fora da escola.
Sabrina: O que foi isso?
Thomás: É bem a cara da Virgínia fazer isso, ela gosta de atenção e drama, especialista nisso viu?
Dei risada mas continuei seria em seguida, estava realmente preocupada com minha reputação na escola. No Brasil eu sofria com o isolamento, não queria viver isso novamente aqui.
Thomás me abraçou e continuou me acalmando, pois eu estava inconsolável, meus olhos caiam lágrimas sem parar e meu rosto ardia, como se tivessem jogado álcool e fogo em cima.
Thomás: Quer ir pra algum lugar?
Sabrina: Onde?
Thomás: Minha casa? Um hotel? Sua casa?
Sabrina: Tudo bem, mas vou a pé.
Thomás: Não, eu te levo...
Sabrina: Não quero!
Nesse instante me desprendi dos abraços dele e sai andando em direção ao portão do colégio. Era meio estranho tudo aquilo, pois a minha vida parecia a mesma no Brasil e no Estado Unidos, tudo se repetia novamente e novamente, não sabia mais o que fazer para isso ter fim.
   Thomás praticamente me obrigou a entrar no carro dele para a gente ir até algum lugar e eu me acalmar, sei que aquilo era apenas uma desculpa dele para gente ficar sozinha mas isso não me importava naquele momento, eu só queria ficar longe das pessoas do colégio. Chegamos na porta da casa dele, ele pediu para eu descer mas continuei parada no mesmo lugar.
Thomás: Não vai descer?
Sabrina: Não!
Thomás: Por que?
Sabrina: Porque não vejo motivos para descer.
Thomás: Quer que eu te dê algum?
Sabrina: Acredito que nenhum seja convincente o suficiente para me fazer sair daqui.
Thomás: Você saiu do colégio pra ficar grudada no banco do meu carro?
Sabrina: Sim!
Thomás: Tudo bem.
   Ele desceu do carro, eu acreditava que ele tinha me deixado sozinha entretanto ele deu a meia volta no carro e abriu a porta do passageiro, onde eu tava. Thomás me pegou no colo, e eu comecei a me debater, mas já era tarde de mais, ele era muito mais forte que eu e já me encontrava dentro da casa dele.
   Neste mesmo segundo, ele me colocou no chão e dei de cara com a dona Olívia, a mãe dele.
Thomás: Oi mãe!
Olívia: Não era pra vocês dois estarem na escola?
Thomás: A gente não quis ficar por lá por causa da sua filha e então viemos aqui.
Sabrina: Thomás? - falei meio incomodada, pois eu não sabia que a mãe dele estaria em casa.
Olívia: Sabrina, pode ficar tranquila. Inclusive, aproveitando a sua presença, gostaria de pedir desculpas pela noite de natal.
   Ela me pedindo desculpas ao invés de brigar por a gente estar cabulando? Estranho.
Sabrina: Tudo bem.
Thomás: Bom, vamos para o quarto?
   Nesse instante meus olhos se arregalaram e fiquei com o rosto todo corado, não estava esperando aquela frase sair da boca do Thomás naquela situação, porque a mãe dele estava presente e, na teoria, ela era apaixonada pela nora dela, a Virgínia.
   Eu subi para o quarto dele mas não parava de pensar o que passava na cabeça daquela família, eles era extremamente bipolares, ora eram educados ora eram irônicos para que eu me sentisse mal.
Thomás: Terra chamando Sabrina? - ela falava estralando o dedo na minha frente.
Sabrina: Oi Thomás!
Thomás: O que foi, meu bem?
Sabrina: Nada não, só achei estranho sua mãe não falar nada sobre a gente. Ela não é apaixonada na Virgínia?
Thomás: Minha mãe gosta sim da Virgínia mas ela gosta mais de mim e minha felicidade, independente da onde eu encontrá-la.
Sabrina: Mas quem disse que eu vou te fazer feliz? - falei com os olhos enchendo de lágrimas.
Thomás: Para de falar besteira.
Sabrina: Não sei se vou fazer tudo certo contigo, não sei se quero ser odiada pelo resto do ano letivo por conta de intriga que a Vívian e a Virgínia vão causar.
Thomás: Elas não vão causar nada, pode esperar.
    Nesse momento, ele trancou a porta do quarto, veio em minha direção e começou a me beijar. Era um beijo lento e quente que me acalmava muito, aquele homem era dos deuses.  Thomás tirou sua camiseta, me pegou no colo e levou para cama dele.
Sabrina: Mas já? Não tô muito afim - falava para me fazer de difícil.
Thomás: Tem certeza? Quer que eu pare?
Sabrina: Não bobo, tô brincando.
   Estava tudo esquematizado para me deixar com cara de idiota, como pude acreditar que tudo aquilo era verdade. No momento que ele tirou minha blusa, apareceu a Virgínia e a Vívian com um celular na mão, elas estavam  ao vivo no Instagram da Virgínia.
Vívian: Eu sabia que você era uma vagabunda.
Virgínia: Olha gente, dois pilantras.  - falava para o ao celular.
 

MIL VEZES SEDUÇÃO Место, где живут истории. Откройте их для себя