Meu nome é Margot

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    Alguns dias já se passado três dias desde o momento com Guilherme. Não fazia o mínimo sentido ele fazer aquilo, mas ele fez e eu devia me tranquilizar, o que era quase impossível, aquelas lembranças me causavam dor, raiva e ao mesmo tempo, medo. O Guilherme não era esse cara, será que a dor que eu fiz ele passar era a causadora de tudo isso?
   Já era segunda-feira e eu decidi ir a aula, minha mãe contestou, queria que eu me mudasse para uma escola do bairro, (onde, confesso, que eu não simpatizava muito com as meninas). Quando cheguei na porta da sala tudo estava normal, eu era invisível como sempre. O relógio já marcava nove horas da manhã, ou seja, era hora do intervalo, então fui para o refeitório e fiquei lá por meia hora sozinha até que uma garota cutucou meu ombro
Margot: Posso me sentar?
Sabrina: Ah! É... mas é claro!
Margot: Sou nova, não conheço ninguém, você é nova?
O que mais queria era ser nova e não conhecer absolutamente ninguém, não sofrer com lembranças que me magoam...
Margot: Você está bem?
Acho que ela está percebendo que eu não estou bem, que eu não quero conversar mas eu preciso...
Margot: Oi? Tá tudo bem? Quer que vá pra outro lugar?
Sabrina: Ah! Me desculpa, e não! não sou nova e não quero que vá
Margot: Que susto, pensei que eu tinha sido intrometida
Sabrina: Imagina. Você é de que classe?
Margot: Não sei, acabei de fazer minha matrícula, começo semana que vem! Estou fazendo uma pequena visita
Que chatice, daqui uma semana ela nem vai se lembrar de mim
Sabrina: Legal!
Margot: Meu nome é Margot e o seu?
Sabrina: Que bonito o seu nome, bem diferentão! Meu nome é Sabrina

MIL VEZES SEDUÇÃO Where stories live. Discover now