Nova fase na minha vida

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Liza e Guilherme eram coisa do passado, única coisa que agora eu queria fazer era curtir minha vida. Aos poucos fui me adaptando a viver sozinha, sem amigos e com pegações passageiras.
As férias chegaram e decidi que iria viajar com minha família para esquecer tudo. Cheguei no Guarujá por volta das 23h00, estava muito cansada então decidi ir dormi e de manhã ir explorar o lugar e conhecer novas pessoas. Me deitei na cama, (que parecia mais um tábua, pois era extremamente dura é desconfortável), e pensei em Guilherme, depois de meses sem que ele passasse em minha mente, eu lembrei de tudo que vivemos, cada momento e cada carícia, até me senti meio nas nuvens mas logo cai na real e decidi afogar aquelas memórias de uma vez por todas. Me levantei e certifiquei que todos estavam dormindo, após isso, fui até a cozinha da casa que estávamos hospedados e abri a geladeira calmamente e vi que tinha em sua prateleira uma garrafa de whisky, peguei-a e virei no copo, não deixando-o nem muito cheio nem muito vazio, então virei numa golada só...
mas não foi suficiente, coloquei mais no copo e bebi. Acredito que passei umas duas horas ali, bebendo e me lamentando de tudo que havia acontecido na minha vida durante um ano.
"o que eu fiz? estava tudo perfeito e eu..." falei meio embriagada.
Em menos de um minuto vi que minha cunhada estava parada no corredor que ligava a cozinha americana e a sala com os quartos
"o que você tá fazendo? você só tem quinze anos, não pode beber desse jeito!" - Catarina disse meio brava - "não pode! você realmente é a desgraça dessa família"
Nesse momento as luzes se acendem e minha mãe vem em minha direção
"Sah, o que está acontecendo? Você está bebada?" - com um olhar de desaprovação, o que não era muita novidade, pois ela fazia essa mesma cara inúmeras vezes, inclusive no dia que eu me assumi bissexual.
"Não" - respondi depressa e me levantei, o que fez com que eu me desequilibrasse e caísse no chão e Catarina se aproxima dizendo
"Duvido! Ninguém cai no chão sozinha..."
"Sai! Você é uma cobra... Não sei como meu irmã te namora!"
Nesse momento me levantei e fui para meu quarto, onde eu dividia com uma das filhas da dona, a Joana, uma menina de 16 anos muito linda, que desde o momento que pisei naquela casa eu não conseguia parar de prestar atenção naquela boca e em seus olhos, que tinham um brilho incrível.
Na manhã seguinte, ao acorda não tinha ninguém em casa, o que me fez lembrar que antes de viajarmos, minha mãe me disse que eles sairiam 9h00 todos os dias e que não iam esperar a bela adormecida, no caso eu, acordar e que então era para eu fazer o que eu quisesse na viagem. Fui a sala e vi que Joana estava sentada no sofá vendo televisão, e perguntei que horas eram e me fiz de desentendida, perguntando onde estava todo mundo
"São exatamente 10h35 e sua familia junto com minha mãe foram a praia, falaram que vão ficar por lá até depois do almoço, e sua mãe deixou um dinheiro em cima da mesa para que você coma alguma coisa na rua!" - disse ela com um sorriso no rosto, e pude perceber que ela era uma menina muito simpática e que amava conversar. Sentei do lado e comecei a perguntar sobre ela
"Você curte sair?"
"As vezes" - disse ela com uma cara meio fechada - "Minha mãe não gosta que eu saia!"
Eu fui logo perguntando o por que, "Ela não gosta que eu ande com os meninos do bairro, diz que eles são atiradinhos mas eu discordo, nenhum deles nunca falto com respeito"
Eu me levantei e fui pegar um copo de água, pois chegar muito perto dela me dá calor. "Quer água" - eu disse para não ficar um silêncio intimidador e ela me responde com um simples não.
"Joana! Você namora?" - Por que eu fui fazer essa pergunta? Meu Deus... mas ela interrompeu meus pensamentos "Não! Sou solteira, livre, leve e solta!"
"Ufa assim não tem concorrência" - eu disse me arrependo logo em seguida. Ela levantou, veio em minha direção e me beijou, fiquei meio paralisada mas logo entrei no clima e retribui.
Os próximos dias, Joana e eu ficamos muito unidas, e como ficávamos muito tempo sozinhas, no terceiro dia resolvemos aproveitar porque o próximo dia seria o último e eu teria que voltar para São Paulo. Joana, como de costume, acordou mais cedo e esperou todo mundo sair, foi no quarto onde eu estava dormindo e me acordou com vários beijos no pescoço, o que me fez acorda com um arrepio, virei para ela, e lhe dei um beijão. Nossos corpos começaram a se encostar, fazendo com que ela deitasse comigo na cama e então decidi fazer carinho nos braços e pernas, mas logo ela parou e levantou depressa
"O que foi Jô! Eu beijo mal?" - eu disse meio rindo mas ela continuou seria - "Por que você parou?" - e então ela respondeu "Tô com medo!" - "De que?" - "O clima esquentando! Não sei se quero fazer isso" - ela disse meio aflita - "Fazer o que? Sexo?"
ela parou e ficou me olhando e logo deitou de novo e se entregou para mim.

MIL VEZES SEDUÇÃO Where stories live. Discover now