- 𝘽𝙖𝙗𝙮❟ 𝙖𝙣𝙜𝙚𝙡𝙨 𝙡𝙞𝙠𝙚 𝙮𝙤𝙪 𝙘𝙖𝙣'𝙩 𝙛𝙡𝙮 𝙙𝙤𝙬𝙣 𝙝𝙚𝙡𝙡 𝙬𝙞𝙩𝙝 𝙢𝙚❟ 𝙤𝙝!
↝𝘋𝘳𝘢𝘤𝘰 𝘔𝘢𝘭𝘧𝘰𝘺 × 𝘧𝘦𝘮!𝘰𝘤.
Aquele onde Amy Lee conhece o amor no improvável,
ou
Onde Draco Malfoy descobre seu porto seguro no...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
ACORDEI COM O BARULHO de uma discussão insuportável no andar de baixo. Passos irritados ressoavam pela casa. Ainda era de noite. A primeira coisa que me veio à mente foi procurar a carta, que tinha sumido de cima da mesa de cabeceira. Meus pais me matariam.
Levantei-me com o susto, andando pela casa, a procura dos dois. Não tinha ninguém no quarto deles. Passei pelo corredor, me separando com o quarto dos gêmeos, onde eu os encontrei encolhidos no canto da cama. Algo de bom não estava acontecendo...
Desci as escadas, hesitando, enquanto a discussão se acalorava.
- Ela está envolvida com isso e é culpa sua!
- Minha culpa? Quando casou-se comigo, não sabia da minha família?
- Agora aquela pestinha está se envolvendo com esses... Esses... Porcos imundos! Aquelas aberrações! E você vai resolver isso!
- Como vou resolver isso?
- Eu não sei! A culpa disso tudo não é minha, para começo de conversa!
- Ah, sim! A culpa é minha!
- Sim! A culpa é sua! Sua, da sua mãe asquerosa e daquele seu irmão nojento!
- Não tenho culpa se minha mãe se envolve com magia! Eu não pedi para nascer na família dela! E pare de falar do meu irmão!
- Aquela bruxa... Sabia que deveríamos ter a denunciado para aquela campanha anti-bruxaria... Eu só não o fiz por sua causa!
- Você não se refere a...
- SIM! A NOVA SALÉM!
- Matt... Eles a matariam...
- O lugar de aberrações como ela é exatamente debaixo da terra!
- Não... Não fale assim de minha mãe...
- Pare com isso, Anne, você a odeia tanto quanto eu...
Um silêncio instaurou-se. Nesse momento, meu pé desequilibrou da escada, soltando um ranger no chão de madeira.
- Venha até aqui, Amy Lee... - meu pai me chamou, agressivo. Sem entender absolutamente nada do que estava acontecendo, eu andei em passos lentos até ele, que estava vermelho como um tomate. Minha mãe tinha lágrimas nos olhos e sua maquiagem estava borrada. Meus irmãos nem se atreviam a sair do quarto.
Meu pai ergueu a carta, mostrando-me.
- Que é que significa isto?
- Eu... Eu a recebi ontem...
- Recebeu uma carta? Vocês nunca recebe cartas...
- Sim, pai, eu sei...
- E esta... É uma carta que contém coisas terríveis... Porque não entregou ela para os seus pais?
