- 𝘽𝙖𝙗𝙮❟ 𝙖𝙣𝙜𝙚𝙡𝙨 𝙡𝙞𝙠𝙚 𝙮𝙤𝙪 𝙘𝙖𝙣'𝙩 𝙛𝙡𝙮 𝙙𝙤𝙬𝙣 𝙝𝙚𝙡𝙡 𝙬𝙞𝙩𝙝 𝙢𝙚❟ 𝙤𝙝!
↝𝘋𝘳𝘢𝘤𝘰 𝘔𝘢𝘭𝘧𝘰𝘺 × 𝘧𝘦𝘮!𝘰𝘤.
Aquele onde Amy Lee conhece o amor no improvável,
ou
Onde Draco Malfoy descobre seu porto seguro no...
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NO DIA SEGUINTE — o que tínhamos combinado para colocar o plano em ação —, descemos juntos para o Salão Principal.
Ele estava magnífico. Não só tinha uma dúzia de árvores de Natal cobertas de cristais de gelo e largas guirlandas de visco e azevinho que cruzavam o teto, como também caía uma neve encantada, morna e seca.
Dumbledore puxou o coro de algumas de suas músicas de Natal preferidas. Hagrid cantava cada vez mais alto a cada taça de gemada de vinho quente que consumia.
- Estão distribuindo trapos dos Weasley's? - Draco comentou.
Estávamos eu, Rony e Harry usando suéteres feitos à mão pela tia Molly, mãe de Rony. Era um presente de Natal especial que ela tinha feito para todos nós. E o grupo de Malfoy ficou fazendo comentários maldosos e debochados sobre eles, me deixando extremamente irritada.
- Eu acho que estão vestindo panos de chão... - Pansy falou, provocando ainda mais risos da mesa dos Slytherin.
Vendo que eu fiquei alterada, Rony e Harry me puxam pela manga, me afastando dos comentários para evitar um possível conflito. Parecia que Draco não descansaria até que eu fosse expulsa por quebrar a sua cara.
Estaria ele disposto a apanhar de uma forma tão violenta só para me ver longe de Hogwarts? Porque se eu tivesse oportunidade, ninguém me pararia.
Mal tínhamos acabado de comer o terceiro prato de pudim de Natal e sorvete de cereja quando Hermione nos levou para fora do Salão para finalizar os planos para aquela noite.
(N.A.: Sim, eu vou colocar algum doce de cereja sempre que eu puder. Aliás, sorvete de cereja é o favorito de Amy, guardem bem essa informação.)
– Ainda precisamos dos pedacinhos das pessoas em que queremos nos transformar... – disse Hermione como se fosse simples – Amy, conseguiu o cabelo da Pansy?
- Sim, semana passada invadi o dormitório dela. Ela e Vic são colegas de quarto, então foi fácil.
- Não vá arrumar problemas... - Harry falou.
- Ah... Tanto faz...
- E também temos que garantir que os verdadeiros Crabbe, Goyle e Pansy não apareçam de repente enquanto interrogamos Draco. - Hermione fala - Obviamente... Já tenho tudo resolvido! - continuou ela calmamente, nos mostrando três pedaços de bolo de chocolate - Recheei estes bolinhos com uma simples Poção do Sono. Vocês só precisam se certificar de que eles encontrem os bolos. Depois que caírem no sono, arranquem uns fios de cabelo de Crabbe e Goyle e, escondam os dois num armário de vassouras.
- Uau... - eu exclamo - Hermione, você é incrível...
- É! - ela concorda - Eu sou...
Harry e Rony se entreolharam, incrédulos. Mas Hermione tinha um brilho de aço nos olhos.
– A poção será inútil sem os fios de cabelo deles... – disse ela – Vocês querem investigar Malfoy, não é?
– Ah, está bem, está bem... – disse Harry – Mas e você? Vai arrancar o cabelo de quem?
– Já tenho o meu! – disse Hermione, animada, tirando um frasquinho do bolso e mostrando aos dois um único fio de cabelo dentro – Lembram que a Emília Bulstrode lutou comigo no Clube dos Duelos? Ela deixou o fio de cabelo nas minhas vestes quando estava tentando me estrangular!
- Pff... - eu ri, mas logo tampei a boca quando ela me encarou com raiva.
- Continuando... Como Emília foi passar o Natal em casa, então só preciso dizer ao pessoal da Slytherin que resolvi voltar.
Hermione saiu apressada para verificar outra vez a Poção Polissuco. Rony se virou para nós dois com uma expressão de fim de mundo no rosto.
– Você já ouviu falar de um plano em que tantas coisas pudessem dar errado?
- Para com isso! É só sermos cuidadosos! Conhecendo o grupo de Malfoy, e sabendo o quanto são burros, sei que vai ser fácil para nós!
E eu estava certa. Fui junto com Hermione resolver o assunto da poção, enquanto Rony e Harry resolvia o assunto dos fios de cabelo. Alguns minutos depois, eles entraram no banheiro da Murta, segurando as vestes de Crabbe e Goyle.
- Tiraram as vestes deles? - perguntei.
- Sim, tiramos. - Rony falou.
Eu pego as vestes que consegui na lavanderia e, assim, nós entramos nos boxes para colocar as vestes.
- Pronto... - falamos juntos.
- Uau... - exclamei - Até que a veste de Slytherin combinou com seus olhos... - brinquei com Harry.
- Cala a boca...
Roubaram também os sapatos, porque os seus eram, em comparação, muito pequenos. Saímos de dentro dos boxes. Atrás de Hermione havia uma poção viscosa que borbulhava. Havia quatro cálices preparados sobre a tampa do vaso sanitário.
– Vocês conseguiram? –perguntou Hermione.
Mostramos os frascos com cabelos.
– Ótimo. E eu tirei escondido esta veste da lavanderia para mim.
Os três espiaram dentro do caldeirão. De perto, a poção parecia uma lama escura e espessa que borbulhava devagar.
– Tenho certeza de que fiz tudo direito! – disse Hermione, nervosa – Parece que o livro diz que... Depois que bebermos a poção, teremos exatamente uma hora antes de voltarmos a ser nós mesmos.
– E agora? – sussurrou Rony. – Separamos a poção nos cálices e acrescentamos os cabelos.
Hermione serviu grandes conchas da poção em cada cálice. Depois sacudiu o fio de cabelo de Emília Bulstrode do frasco para dentro do primeiro cálice.
– Aposto que tem um gosto horrível. - exclamei quando senti o cheiro, torcendo o nariz e mostrando a língua numa expressão genuína de nojo.
– Ponham os fios nas suas! – disse Hermione.
Coloquei os cabelos de Pansy no cálice da direita, Harry deixou cair os fios de cabelo de Goyle no cálice do meio, e Rony pôs os de Crabbe no último. Os três cálices assobiaram e espumaram.
– Calma aí... – disse Harry – É melhor não bebermos tudo aqui...Quando nos transformarmos em Crabbe e Goyle não vamos caber no boxe. E Emília Bulstrode não é nenhuma fadinha.
– Bem pensado... – disse Rony, destrancando a porta – Ficaremos em boxes separados. Nós quatro saímos para fora dos boxes.
