• Bloqueio criativo finalmente deu uma trégua. Capítulo pequeno, 924 palavras, mas foi o melhor que consegui.
Críticas são bem-vindas.AO SUBIR NA VASSOURA, ainda com os pés no chão, se preparando, Amy sentiu o cheiro de grama molhada (havia sido cuidada no dia anterior), terra e todo um conjunto natural. Logo no ar, sentiu a ventania no rosto, como se clamasse por ela. Era como se o ar chamasse por Amy, era a representação de liberdade. Era o que a Smith precisava e tanto desejava.
E ela abraçou essa sensação. Amy Lee agarrou o acolhimento que aquela ventania que vinha enquanto voava fazia-a sentir.
Então se colocou na posição de artilheira e agarrou a goles assim que pôde. Amy Lee Smith era como um gavião no ar. Representando a superioridade e liberdade.
Era a conexão entre um time.Isso até o time rival entrar no campo e acabar com o teste de Gryffindor e de —quem sabe— sua futura artilheira.
Vários alunos de vestes verdes estavam entrando em campo, de vassouras na mão. Aquilo não parecia que iria acabar bem de jeito nenhum...
– Eu não acredito! – disse Wood indignado – Reservei o campo para hoje! Vamos cuidar disso.
Wood mergulhou até o chão, aterrissando em sua raiva, com muito mais força do que pretendia, e cambaleou um pouco ao desmontar. Com o restante do time logo atrás.
– Flint! – berrou Wood para o capitão da Slytherin – Está na hora do nosso treino!Levantamos especialmente para isso! Pode ir dando o fora!
– Tem bastante espaço para todos nós, Wood. - Flint respondeu.
Angelina e Katie tinham se aproximado também. Não havia mulheres no time da Slytherin, para ficarem, ombro a ombro, com ar de desdém, encarando os jogadores da Gryffindor.
– Mas eu reservei o campo! – disse Wood, praticamente cuspindo de raiva – Eu reservei!
– Ah, mas tenho um papel aqui assinado pelo Prof. Snape. "Eu, Prof. Snape, dei ao time da Slytherin permissão para praticar hoje no campo de quadribol, face à necessidade de treinarem o seu novo apanhador."
– Vocês têm um novo apanhador? – perguntou Wood, distraído – Onde?
Ao ouvir isso, Amy ergueu a cabeça, procurando pelo tal novo jogador, e por trás dos seis jogadores grandalhões surgiu diante deles um sétimo, menor, com um sorriso que se irradiava por todo o rosto pálido e fino. Era Draco Malfoy.
– Malfoy? - Amy questionou, segurando a risada.
- Conhece ele? - Wood perguntou.
- Infelizmente...
- Exatamente, Smith... - Malfoy sorriu desejando, lá no fundo, que Amy prestasse sua atenção nele. - E eu não sou a única coisa nova esse ano...
- É! – disse Flint enquanto o time inteiro sorria com mais prazer – Deixe eu mostrar a vocês o presente generoso que o pai de Draco deu ao time da Slytherin.
Os sete mostraram as vassouras. Seis cabos polidos, novos em folha, e seis conjuntos de letras douradas, formando as palavras Nimbus 2001, que reluziam ao sol do amanhecer.
– Último modelo. Saiu no mês passado... – disse Flint displicente – Acho que bate de longe a série antiga das 2000.
Em seguida, olha com um sorriso desagradável para Fred e George.
- Quanto às velhas Cleansweep... Varram o placar com elas.
A pequena Smith cerrou os punhos. Nenhum dos jogadores da Gryffindor conseguiu pensar em nada para dizer naquele instante. Malfoy exibia um sorriso enorme.
– Ah, olha ali... – disse Flint – Uma invasão de campo.
Ronald e Hermione vinham atravessando o gramado para ver o que estava acontecendo.
– Que é que está havendo? – perguntou Rony – Por que vocês não estão jogando? E que é que ele está fazendo aqui?
Ele olhava para Draco, reparando nas vestes de quadribol com as cores da Slytherin que o garoto usava.
– Sou o novo apanhador da Slytherin, Weasley... – disse Draco, presunçoso – O pessoal aqui está admirando as vassouras que meu pai comprou para o nosso time.
Rony olhou, boquiaberto, as sete magníficas vassouras diante dele.
– Boas, não são? Mas quem sabe o time da Gryffindor pode levantar um ourinho e comprar vassouras novas, também. Você podia fazer uma rifa dessas
Cleansweep... Imagino que um museu talvez queira comprá-las.- Ah... - suspirou Amy - Puxa vida, você é muito patético, Malfoy...
- Você está com inveja, isso sim! —Draco disse rispidamente.
- Ah, com certeza estou com inveja! - eu ri - Inveja de você, que comprou o posto de apanhador, porque por talento você não entrou!
O ar presunçoso de Draco pareceu oscilar. Não era aquela a reação que desejava de Amy. Não era aquele modo que ele queria ver ela o parabenizando por ter entrado no time do esporte que o mesmo sabia que ela tanto amava.
—Exatamente Amy! Pelo o que todos sabem, ninguém na Gryffindor pagou para entrar, entrou por que tem talento! —Hermione falou rapidamente com o nariz empinado.
– Ninguém pediu sua opinião, sua sujeitinha de sangue-ruim... – xingou ele.
Amy espremeu os olhos e cerrou os punhos, pronta para agarrar Malfoy pelo pescoço. Porém Ronald foi mais rápido.
– Você vai pagar por isso, Malfoy! – Rony puxou a varinha e apontou-a, furioso, para a cara de Draco.
Mas sua varinha, que estava apenas remendada por fita adesiva, acabou o atingindo, e o feitiço o atirou para trás.
– Rony! Rony! Você está bem?
Rony abriu a boca para falar, mas não saiu nada. Em vez disso, ele soltou um poderoso arroto e várias lesmas caíram de sua boca para o colo.
O pessoal do time começa a rir, inclusive Draco, da cara do ruivo.
O time de Gryffindor correu e se agrupou em torno de Rony, que não parava de arrotar lesmas enormes. Ninguém parecia querer tocar nele.– É melhor levarmos o Rony para a casa de Hagrid, é mais perto... – disse Harry para Amy e Hermione.
- Ele vai saber o que fazer! - a Smith falou.
ESTÁ A LER
𝗔𝗻𝗴𝗲𝗹𝘀 𝗟𝗶𝗸𝗲 𝗬𝗼𝘂❟ 𝗗𝗲𝗺𝗼𝗻𝘀 𝗟𝗶𝗸𝗲 𝗠𝗲 - Draco Malfoy.
Fanfiction- 𝘽𝙖𝙗𝙮❟ 𝙖𝙣𝙜𝙚𝙡𝙨 𝙡𝙞𝙠𝙚 𝙮𝙤𝙪 𝙘𝙖𝙣'𝙩 𝙛𝙡𝙮 𝙙𝙤𝙬𝙣 𝙝𝙚𝙡𝙡 𝙬𝙞𝙩𝙝 𝙢𝙚❟ 𝙤𝙝! ↝𝘋𝘳𝘢𝘤𝘰 𝘔𝘢𝘭𝘧𝘰𝘺 × 𝘧𝘦𝘮!𝘰𝘤. Aquele onde Amy Lee conhece o amor no improvável, ou Onde Draco Malfoy descobre seu porto seguro no...