- 𝘽𝙖𝙗𝙮❟ 𝙖𝙣𝙜𝙚𝙡𝙨 𝙡𝙞𝙠𝙚 𝙮𝙤𝙪 𝙘𝙖𝙣'𝙩 𝙛𝙡𝙮 𝙙𝙤𝙬𝙣 𝙝𝙚𝙡𝙡 𝙬𝙞𝙩𝙝 𝙢𝙚❟ 𝙤𝙝!
↝𝘋𝘳𝘢𝘤𝘰 𝘔𝘢𝘭𝘧𝘰𝘺 × 𝘧𝘦𝘮!𝘰𝘤.
Aquele onde Amy Lee conhece o amor no improvável,
ou
Onde Draco Malfoy descobre seu porto seguro no...
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AMY NEM SEMPRE ERA RACIONAL. Em sua maioria das vezes, ela agora pela emoção, principalmente quando o assunto era família. E neste momento, ela não conseguia pensar em como lidar com a avalanche de informações que havia recebido.
Em um momento, ela era Amy Lee Smith, filha de trouxas que abominavam bruxos e qualquer outra coisa que não fosse de acordo com o que eles estavam acostumados; irmã de dois pequenos e terríveis gêmeos e no momento, abandonada pela família de sangue.
No outro, ela era Amy Lee McKinnon-Bourne, afilhada de Sirius Black e Remus Lupin; filha de dois bruxos incríveis e corajosos, que a amavam mais do que podiam dizer e que deram a vida por ela. Pais jovens e amorosos que tinham um grande futuro pela frente e que foi destruído pela guerra.
E agora, ela já não sabia quem era. Afinal, aquilo era a sua história e é compreensível que Sirius tenha estado em Azkaban -injustamente, diga-se de passagem- e tenha esperado o momento certo para lhe contar a verdade. Mas, e Remus? E sua doce avó? Por qual razão compreensível eles nunca haviam dito a ela quem era e qual sua origem?!
- Eu não sei por quê sua avó ou Remus nunca te disseram antes, mas foram tempos muito difíceis. Todos estavam sem saber em quem poderiam confiar, eu mesmo desconfiei de uma das pessoas que eu mais amava. A prioridade era apenas proteger você e Harry. Então, se eles nunca disseram nada foi por um bom motivo- disse Sirius, pausadamente. Ele tinha uma feição triste e um olhar perdido. - Eu sinceramente fico feliz que você e Harry tenham se encontrado, Amy. Vocês dois sempre foram próximos. O pai dele, James, colocava alguns discos as vezes para tocar e você simplesmente levantava as mãos para o alto, sorrindo e falando coisas de bebê incompreensíveis.
A pequena garotinha que um dia dormia no colo do adorável Tio Moony, dançava pela sala de estar com o Tio James e ficava sempre agarrada com o Titio Sirius, agora chorava incansavelmente. Era exaustivo isso. Achar que sabe tudo sobre si e então descobrir que a vida toda foi enganada.
- O que posso te dizer como melhor amigo da Marlene, Amy, é que ela te amava muito. Céus, Marlene e Evan moveriam montanhas por você. - O Black contou, segurando o choro e tentando não desabar na frente da afilhada. Por Deus, James Potter era seu irmão mas Marlene McKinnon era sua cara-metade. - Você era a menininha do papai, sabe. Quando você dava um sorriso, ou fazia algum barulho incompreensível ou pegava qualquer coisa que visse na frente pela primeira vez, ele simplesmente sorria e dizia: "Essa é a garotinha do papai!" Você tinha pouquíssimos meses de vida e era simplesmente o maior orgulho dele! E Marlene, céus, ela quase desabou e jogou tudo para o alto quando Dorcas, um antigo amor e melhor amiga, havia sido assassinada pelo próprio Voldemort. E então, você chegou ao mundo sem sequer saber, entender ou compreender o que acontecia ao seu redor iluminou por completo o mundo de Marlene. Você deu forças a ela, Amy.
Amy era amada. Amy tinha uma família. Amy um dia teve um lar. E agora ela se sentia a pessoa mais completa e feliz do mundo.
