- 𝘽𝙖𝙗𝙮❟ 𝙖𝙣𝙜𝙚𝙡𝙨 𝙡𝙞𝙠𝙚 𝙮𝙤𝙪 𝙘𝙖𝙣'𝙩 𝙛𝙡𝙮 𝙙𝙤𝙬𝙣 𝙝𝙚𝙡𝙡 𝙬𝙞𝙩𝙝 𝙢𝙚❟ 𝙤𝙝!
↝𝘋𝘳𝘢𝘤𝘰 𝘔𝘢𝘭𝘧𝘰𝘺 × 𝘧𝘦𝘮!𝘰𝘤.
Aquele onde Amy Lee conhece o amor no improvável,
ou
Onde Draco Malfoy descobre seu porto seguro no...
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DRACO NÃO REAPARECEU nas aulas até o fim da manhã de quinta-feira, quando tivemos aula com os alunos da Sonserina e já estávamos na metade da aula dupla de Poções. Ele entrou cheio de arrogância na masmorra, o braço direito enfaixado e pendurado em uma tipoia, agindo, como se fosse o sobrevivente heroico de uma terrível batalha. E eu havia ficado preocupada com uma pessoa dessa.
– Como vai o braço, Draco? – perguntou Pansy Parkinson, com um sorrisinho. – Está doendo muito?
– Está – respondeu o garoto, fazendo uma careta corajosa. Mas vi ele piscar para Crabbe e Goyle, quando Pansy desviou o olhar.
– Vá com calma, vá com calma – disse o Prof. Snape gratuitamente.
Estávamos preparando uma poção nova naquele dia, uma Solução Redutora. Eu até estava indo muito bem, para o desgosto de Snape. Draco armou seu caldeirão bem ao lado do meu e o de Harry e Rony, de modo que nós quatro ficamos preparando os ingredientes na mesma mesa.
– Professor – chamou Draco –, vou precisar de ajuda para cortar as raízes de margarida, porque o meu braço...
– Weasley, corte as raízes para Malfoy – disse Snape sem erguer a cabeça. Rony ficou vermelho como um tomate.
– O seu braço não tem nenhum problema – sibilou o garoto para Draco. Draco deu um sorriso satisfeito.
– Weasley, você ouviu o que o professor disse; corte as raízes.
Rony apanhou a faca, puxou as raízes de Draco para perto e começou a cortá-las de qualquer jeito, de modo que os pedaços ficaram de tamanhos diferentes, todos tortos. Ele estava cortando errado
– Professor – falou Draco com a voz arrastada –, Weasley está mutilando as minhas raízes.
Snape aproximou-se da mesa, olhou para as raízes por cima do nariz curvo e em seguida deu a Rony um sorriso desagradável, por baixo da cabeleira longa e oleosa. E disse algo extremamente injusto.
– Troque de raízes com Malfoy, Weasley.
– Mas, professor...!
Rony passara os últimos quinze minutos picando cuidadosamente suas raízes em pedacinhos exatamente iguais.
– Agora – mandou Snape com o seu tom de voz mais perigoso. Rony empurrou as raízes caprichosamente cortadas para o lado de Draco na mesa, e, em seguida, apanhou novamente a faca.
– E, professor, vou precisar descascar este pinhão – disse Draco, a voz expressando riso e malícia.
– Smith, pode descascar o pinhão de Malfoy – disse Snape, lançando a mim o olhar nojento de sempre.
Peguei o pinhão enquanto Rony começava a tentar consertar o estrago que fizera às raízes que ia ter que usar. Descasquei o pinhão o mais rápido que pude e joguei para o lado de Draco, sem falar. O outro riu com mais satisfação que nunca.
