✧forty

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•Esse vai ser o anti penúltimo ou penúltimo capítulo antes de Prisioneiro de Azkaban. Aqui vamos entender como o Draco se sente e poderemos notar que mesmo "sentindo" algo pela Amy, ele ainda mantém a supremacia puro-sangue. Também devemos levar isso ao modo que ele foi criado, e no quão imaturo ele ainda é. Boa Leitura.

POINT OF VIEW:DRACO MALFOY

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POINT OF VIEW:
DRACO MALFOY


Estávamos todos na comunal, depois de o jogo de quadribol ser interrompido.  Repentinamente, a Thompson lufana começa a chorar enquanto a gêmea dela tentava acalma-la.

— Calma Maggie, vai ficar tudo bem...Logo, logo terão mandrágoras e poderão despetrificar todos... Amy vai ficar bem, vai ficar tudo bem. — Ela disse, tremidamente, engolindo em seco.

— Eu estou com tanto medo Thena, tanto...— a lufana diz, chorando— Olhe só a Amymy, o modo como ela estava lá na enfermaria...—ela soluça.— Ela não fez nada e mesmo assim...

A Thompson retorna a chorar mais alto, enquanto a gêmea dava batidinhas nas costas dela.

Eu não queria acreditar naquilo que havia escutado. Saber que Amy havia sido ferida...Eu não entendo o que estou sentindo, mas é um aperto tão grande. Uma aflição...Amy havia sido alvo dos ataques e eu não pude fazer nada. Eu não sabia quem era o herdeiro. E pensar que a última coisa que eu disse a ela, foi um julgamento sobre os pais que à abandonaram. Eu estou confuso. Não deveria me sentir assim.


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Era noite. Todos estavam dormindo. Levantei-me da cama, peguei a varinha e vesti minha capa rumo a enfermaria. Eu só precisava vê-la.

-Lumos.— sussurrei.

Tudo estava escuro, a pouca luz que vinha de minha varinha fazia os quadros reclamarem. Mas eu achava insignificante. A única coisa que me importava estava na enfermaria. Lá era o meu objetivo.

Ao chegar, abro a porta devagar, espio se Madame Promfrey não está lá e entro. Vejo-a na maca, deitada, imóvel. Com os olhos abertos, em direção ao relógio que ela usava sempre. Coloco minha mão em cima da dela levianamente, como se, de algum modo, aquele toque fosse acorda-lá.

— Por que será que me sinto assim em relação a você, Smith? — sussurro como se estivesse questionando-a. —Somos tão diferentes... Você é uma sangue-ruim e eu um sangue-puro...Eu estou na Slytherin e você na Gryffindor...Eu não consigo compreender. Quando soube que você foi atacada, eu me senti tão... tão... não sei explicar...É tudo tão confuso. Espero que você fique bem logo.

Solto a mão dela devagar e retiro-me da enfermaria. Ando pelos corredores em direção às masmorras.

- Puro-Sangue. — digo e a serpente abre a passagem.

A sala comunal era um aposento comprido e subterrâneo com paredes de pedra rústica, de cujo teto pendiam correntes com luzes redondas e esverdeadas. Um fogo ardia na lareira encimada por um console de madeira esculpida e ao seu redor via-se a silhueta de uma aluna da Sonserina em cadeiras de espaldar alto.

Ela encarava o fogo e tinha os olhos inchados, como se tivesse acabado de chorar. O rosto dela estava vermelho e tudo estava em completo silêncio até sussurrar:

-Você não devia estar na cama, Malfoy?

-Desde quando isso é da sua conta Thompson?

Ela ri.

-Você foi vê-la não é? Ficou preocupado com ela depois de chama-la tantas vezes de sangue-ruim?

- Cale a boca. Você não entende de nada.

A luz do fogo crepitante continua sendo a única fonte de iluminação na sala. Podia-se ver algumas criaturas no lago. O silêncio tranquilo se seguiu até ela dizer:

- Eu também estou preocupada. Maggie está agora dormindo no meu quarto pois não quis deixar ela sozinha. Amy, que é toda preparada, a melhor de nós em feitiços e duelos está assim... Eu não sei o que fazer. Você é um puro-sangue, pode dormir tranquilo. Enquanto nós, mestiços e nascidos-trouxas não tem paz. Eu não sei como a escola vai continuar desse jeito.-. Ela fez uma pausa. Eu continuei em silêncio pois não sabia o que dizer.

— Mas ela também é muito forte, sabe? Mais do que a gente imagina. Amy passou por muita coisa já... Eu vou ir tentar dormir, boa noite Malfoy. Não saia mais por aí sozinho numa hora dessas. —Ela levantou, subiu as escadas e seguiu rumo ao dormitório feminino.

Fiquei mais um pouco no salão comunal, pensando, até resolver subir para meu dormitório. Tirei a capa e vesti meu pijama. A única coisa que me lembro é de ter pensado no quanto eu concordava que ela era forte.

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—༗NOTES: Espero que tenham gostado do capítulo, votem e me desculpem se ficou curto. Próxima atualização no sábado.
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𝗔𝗻𝗴𝗲𝗹𝘀 𝗟𝗶𝗸𝗲 𝗬𝗼𝘂❟ 𝗗𝗲𝗺𝗼𝗻𝘀 𝗟𝗶𝗸𝗲 𝗠𝗲 - Draco Malfoy.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora