"Só somos amigos"

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Aquela tarde estava mais quente que nunca... Aquela sala era tão apertada e lotada. Quando o sino soou pelo corredor, todos levantaram de suas cadeiras rapidamente atropelando uns aos outros sem pudor. Pedro era um dos primeiros a sair correndo, no entanto ele tropeçou e caiu de cara com João, seu amigo. Ambos caíram um por cima do outro, fazendo com que todos parassem imediatamente e presenciasse aquela cena constrangedora.

—Desculpa cara eu não queria cair em cima de você.— Pedro corou

Que viadagem é essa aqui? Quer me beijar é? Cai fora, deixa de ser gay. —Disse João.

—Já pedi desculpas, e sai fora tu, eu não sou o que está por cima lembra?— Ambos se entre olharam e ficaram ainda mais constrangidos quando percebeu-se uma certa ereção sob a calça de Pedro. Ele ficou desesperado e acabou escorregando ainda mais na tentativa falha de levantar e acabar com aquele pesadelo, puxando João que já estava quase em pé também, mas dessa vez não apenas caíram com todo impulso no chão, como também aconteceu um selinho acidental.

Os alunos estavam observando, todos embasbacados com acontecimento "QUE DIABOS TÁ CONTECENDO AQUI", notoriamente era essa a pergunta que percorria os pensamentos de todos alí presentes.

—O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO PEDRO? FICOU MALUCO? VIROU GAY FOI?

—Ai credo, sem necessidade desse show todo que você está fazendo João. Além do mais não foi por querer. Quem iria querer beijar um cara como você. Tipo você é meu chapa fichamento, meu brother, mas meio que essa sua carranca aí diminui suas chances de encontrar uma bela dama que esteja disposta a te aturar.—Disse dando os ombros tentando ignorar que ele tinha acabado de beijar o melhor amigo.... AI MEU DEUS O QUE EU FIZ??? EU BEIJEI ELE, EU O BEIJEI, TIPO LÁBIOS NOS LÁBIOS. ELE NUNCA MAIS VAI QUERER FALAR COMIGO.

Tá de boa Pivete relaxa, eu sei que você não faria por mal, somos amigos ou não afinal de conta?????–perguntou Pedro já mais calmo– Com tanto que isso não aconteça novamente. Esse povinho da nossa sala é fofoqueira demais , todo deve tá sabendo desse desastre de hoje, — interropeu-se—BELA MANEIRA DE INICIAR O DIA.
Desculpa amigo o nosso foco aqui é como vamos nós livrar daquelas Maria Fifis que já devem ter expalhado para todos da escola. "Merda eu tenho que ir ao banheiro resolver essa coisinha aqui no meio das minhas pernas... Mas como eu saio daqui sem que ninguém perceba o volume pulsante entre minha calças. — G-a-a-alera tá t-udo bem— Merda Pedro o que você está fazendo?? Tem algum tipo de idiotisse? Tá gaguejando porquê?– Como eu ia dizer... Eu sinto muito pelo que eu e meu amigo aqui causamos, o que nem é tanta novidade.

—TIRANDO A PARTE QUE VOCÊ CAIU EM CIMA DELE E DERAM UMA BELA BITOCA— Disse Valentina, a mais fifi da rodada.

—VAI ARRUMAR O QUE FAZER GAROTA, DEIXA DE ME ENXER.

E em poucos minutos estava tudo um caos novamente com Valentina e João debatendo, e negando com todas suas forças que tinha gostado do beijo, e que foi até muito rápido pra ele poder sentir algo com isso. E com toda essa confusão agora eu tenho que ir no banheiro.

Eu sai correndo desesperado para o banheiro, porque aquele volume já estava me encontrando, e a calça ficava ainda mais apertada e desconfortável. Ao finalmente chegar na entrada da cabine do banheiro, já ia entrar. Mas fui interrompido por João que segurou a porta bloqueando minha entrada.

—O que foi véi? Eu preciso mijar.—Pedro murmurou a última frase completamente corado pois sabia que ele não iria fazer isso.

—Precisamos conversar rapidinho. Eu já fechei o banheiro, ninguém pode entrar. Assim temos um pouco de privacidade.—João estava estranho... Sua voz era mais fina e aveludada de um jeitinho muito tímido.

—Privacidade pra quê? CARALHO JOÃO EU TÔ ME MIJANDO CARA, TU QUER QUE EU MIJE NA TUA CARA DE CU? ENTÃO SAI DO CAMINHO PORRA.

—D-d-esculpa, eu realmente não fiz por mal, eu só quero te ajudar.-–Fitava-o de cima abaixo, até ver o volume na calça de Pedro, implorando para um alívio. Engoliu seco e virou para o lado– Desculpa mesmo mano, pode ir, depois nóis conversa.

—VALEU FILHOTE DE CRUZ CREDO, DA UM BEIJO NA BUNDA DA SUA MÃE, AQUELA GOSTOSA— Gritava Pedro enquanto observava o outro se afastar.

—CAI FORA ARROMBADO, MINHA MÃE NÃO GOSTA DE PIVETE QUE FICA TIRANDO ONDA DE BANDIDO NÃO.—João respondeu a altura da afronta de seu amigo.

No banheiro o Pedro procurou abrir os zíper as preças e abaixou a calça, juntamente com a cueca. Assim ele teve a visão de seu membro pulsante, implorando por um alívio. Mas o que ele iria fazer? Se tocar pensado em João? "NÃO, NÃO, NÃO, NEM MORTO QUE EU VOU FAZER ISSO PENSANDO NELE, EU SOU HÉTERO, HÉTERO PEDRO." Pegou seu celular do bolso e procurou algum vídeo que podesse ajudá-lo a se aliviar. Ligou um pôrno hétero, e começou a se masturbar.
Mas a cabeça dele não estava alí... Estava provavelmente andando a caminho de casa sozinho porque o amigo não quiz ouvir o que ele tinha a dizer. E parou com a respiração pesada e indignado ele tentava absorver tudo que tinha acontecido. Ele estava furioso. Afinal nunca precisou afirmar para si próprio a sua sexualidade. Eu sou hétero, eu só posso ser hétero, não tem chances de eu ter me sentido atraída pelo seu corpo colado no meu, das nossas respirações ofegantes e quentes, com o rosto tão próximo ao meu PORRA. EU SOU HÉTERO, EU SOU HÉTERO.

Ao sair do banheiro viu que não havia quase ninguém alí, afinal o sinal já tinha tocado. E todos que ainda permaneceram, estavam olhando para Pedro com um olhar suspeito e sujestivo. Mas ele apenas ignorou.

(João)

Eu queria entendo o que a de errado com ele? Sempre fomos melhores amigos, agora tá com essa viadagens aí—coça atrás da orelha— Eu me surpreendi demais com o que rolou hoje cedo, mas acho que ele tá exagerando.... Não pera... PERAI!!!!!!!! ELE ENCOSTOU A PORRA DELE EM MIM ENQUANTO ESTAVAMOS CAÍDOS NO CHÃO. EU. TENHO. CERTEZA.

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