Você e eu contra o mundo.

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"Eu sou você e você sou eu, juntos somos mais fortes. Eu, lhe ofereço o meu amor, minha devoção, meu coração. Tu João, és o meu mundo, meu universo, meu Sol e minha Lua, meu céu e meu oceano de beldade. Eu te amo. Irei te proteger com meu sangue, minhas lágrimas, meu esforço e devoção, até os confins do mundo."

"Pedro, meu amado Pedro... Como posso recusar-lhe o amor quando tens o sorriso mais encantador de todos, os olhos mais profundos e apaixonantes, seus lábios tem uma macieis de delirar qualquer ser vivo que experimentá-los. Eu te amo, levaria um tiro no meio do cérebro por ti, me lançaria no meio de uma estação de trem, arrancaria minha mão e lançaria para os cães. Tudo por ti ó meu grande amor, tudo para lhe ver seguro em meus braços."

Era uma peça teatral de Romeo e Julieta- apesar daquelas juras de amor serem totalmente verdadeiras.-, e eles quiseram quebrar de uma vez por todas o tabu que a escola e a sociedade em si tinham contra homens homossexuais, pediram para a professora permitir que fossem o casal principal, claro que tiveram que fazer um breve teste antes para ver se estavam aptos para o papel, e como foram bem no teste, a professora não negou. A apresentação foi linda, e para comemorar a superação e o medo de serem rejeitados, resolveram comemorar.

Seus amigos haviam chamado ambos para um rolê, e comerem uma pizzÁaa, porém recusaram. Eles tinham outros planos.

Quando chegaram em casa estava tudo escuro, tudo estava sendo iluminados apenas com velas. O chão estava coberto de pétalas de rosa que formavam um caminho até o quarto, e ao chegarem lá, a cama tinha mais algumas pétalas que formavam um coração com suas iniciais "J+P".

Depois do incidente com sua mãe Pedro ficou arrasado por semanas, João já não sabia o que fazer para alegra-lo novamente, ele clamava ver as suas covinhas salientes em um riso meigo novamente.
Foi então que surgiu a brilhante idéia de apresentarem no show de talentos,- Pedro amava uma competição, seja qual for, e amava mais ainda teatro- e finalmente pode vê-lo sorrir novamente e se animar com algo.

João prometeu que se caso eles ganhassem iria recompensá-lo por toda dor e sofrimento que sentiu nos últimos dias. Pedro mal tocava na comida, e chorava praticamente o dia inteiro deitado encolhido na cama, ficava no quarto e não queria sair nem para ir ao banheiro direito, só ia quando não tinha mais opções. Aquilo quebrou o coração de João em mil pedaços, ele preferia transmitir toda a dor que Pedro sentia do que vê-lo naquele estado precário.

A recompensa era ele, e o seu mais puro amor, na sua mais pura existência. Somente eles alí, se amando a noite inteira. João também preparou um jantar a luz de velas com direito a tudo que Pedro merecia. Aquela noite seria deles, e ninguém irá atrapalhar esse momento.

-Você... Você fez isso tudo, para mim?- Pedro perguntou ainda incrédulo com tamanho gesto.

-Sim, você merece isso, e muito mais.- João responde sem exitar.

-Mas como planejou tudo isso sem que eu percebesse? E ainda por cima arrumou antes de chegarmos em casa.- Ele pergunta.

-Eu recebi uma ajudinha da Valentina e da Nay, elas que decoraram, a mando meu é claro, e prepararam o banquete. Disseram que era um presente, e para aproveitar-mos essa noite.- João explicou com calma enquanto arrastava a cadeira para Pedro sentar na mesa decorada e iluminada.

-Está tudo tão... tão perfeito. Eu te amo.-Pedro fala dando um beijo rápido nos lábios de João que se surpreende porque o namorado raramente tomava as atitudes.

-Eu te amo mais.- João responde.

Depois do jantar eles ficam se olhando com um certo nervosismo mas depois a tensão se torna insuportável ao ponto dos dois começarem a se agarrar alí mesmo na cozinha.
Iniciam um beijo lento e molhado compartilhando suas salivas, Pedro pega João pela cintura e o coloca sobre a mesa, nunca separando seus lábios cuja as línguas faziam uma festa dentro de suas bocas casando-se e dançando com maestria. João geme entre os lábios ao sentir o aperto em sua cintura ficar mais forte e agarra os cabelos de Pedro para transferir a satisfação e prazer que sentia com suas ações, agora ele quem estava derretido em seus braços, ele quem estava entregue, ele não estava mais no controle.

Se separaram ofegantes tentando recuperar a respiração, mas não demora muito para Pedro pegá-lo no colo enquanto agarrava seus lábios novamente e caminhavam até o quarto se batendo nas coisas pelo caminho. Chegando lá lançou-o na cama, e tirou as roupas que vestia enquanto João apenas o observava. Seus membros já estavam visíveis de excitação, e não demorou muito para Pedro se despir completamente.

-Tire toda sua roupa meu garoto, hoje eu mando e você obedece,hm? Seja um bom menino e faça o que eu mandar.- Pedro ordena com uma voz rouca e provocativa.

Sem demoras João obedece e começa a tirar a roupa copiosamente, nunca deixando de fitá-lo com um olhar seduzente, parecia que seu corpo iria entrar em combustão de prazer. Se Pedro conseguia fazê-lo ir a loucura só com sua voz, imagina o que não pode fazer no controle do ato?

Quando finalmente estava nu, não demorou muito para Pedro avançar igual um predador que acabou de avistar sua presa, e fica por cima de João, com suas ereções se esfregando uma na outra, arrancando um gemido arrastado de ambos. Ele aproxima-se até o ouvido de João e sussurra:

-Eu disse que essa sua bunda gostosa seria minha não disse? Pois saiba que eu vou fode-lo com gosto, que nem se você gritar pelo meu nome pedindo clemência eu irei parar.

Então ele começa a morder seu lóbulo, e  avança novamente para a boca de João, suas mãos deslizam para os seus mamilos eriçados e começa a fazer carinhos com dois dedos em um movimento circula, fazendo João se contorcer de prazer em meio ao beijo e gemendo.
Ele finalmente encerra descendo os lábios para onde anteriormente fazia carícias com as mãos e começa a movimentar sua língua do mesmo jeito enquanto dava leves mordidas no bico do peito.

-Eu quero que você fique de quatro para mim meu garoto.- Pedro diz levantando para dar espaço para João acatar sua ordem, e o mesmo obedece rapidamente.

Então ele coloca camisinha em si, e espalha lubrificante no seu membro e depois na entrada de João, molhando ao redor e depois o penetrando com os dois dedos fazendo movimentos de vai e vem, arrancado gemidos incontidos do mesmo.

-P-Pe-e-dro.... Aaah.- Dizia ele em meio aos murmúrios.

-Isso mesmo... Chame o nome do seu dono minha vadiazinha.- Ele falava em um dois tons mais baixos e arrastadamente causando arrepios até na espinha de João.

Depois de parar a penetração com os dedos ele começa a preparar a entrada do mesmo com o membro, e depois enfiando tudo de uma vez, fazendo João ver estrelas por alguns segundos até se acostumar com o outro dentro de si.
Então começa com as estocadas lentas acelerando aos poucos, gemendo o nome de João em alto e bom som enquanto o fazia.

-E-eu estou q-qua-se l-lá.- Falou e depois soltou uma respiração que sequer sabia que estava prendendo quando chegou ao ápice murmurando o nome de Pedro finalizadamente.

-Eu ainda não acabei com você...- Ele levanta João que tinha caído no colchão patéticamente com o corpo mole e o colocou de lado, voltando a penetrá-lo logo em seguida.

Eles só pararam quando ambos estavam exaustos o suficiente para pegar no sono e só acordarem na tarde do dia seguinte.


Brincando de Colorir 🏳️‍🌈Where stories live. Discover now