Viagem

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Passou-se uma semana, todos que foram sorteados para o passeio da escola estavam ansiosos, já que eram seu último ano no ensino médio, e tinham que aproveitar o máximo.

Era madrugada, todos estavam esperando o ônibus que iria levá-los na pracinha da cidade.

-Sério que eu tive que acordar três da manhã?- João fala com um bico.

-Acordar? Eu tive que te derrubar da cama para ver se você levantava, parecia um ogro roncando.-Pedro fala abraçando ele por trás e fungando seu pescoço.

-Credo casal feliz, eca.- Carlos fala

-Inveja? Não precisa ficar assim baby, se você quiser eu também quero.- Henrique aparece do nada.

-Você não cansa né?- Carlos revira os olhos.

O ônibus acaba de chegar, todos estavam levando uma mochila de costa, já que era apenas dois dias de viagem. Com exceção de Pedro que levava uma mala de arrastar, pesada de tanta coisa.

-Tu vai morar lá é?- Henrique pergunta- Que diabos tu tá levando aí dentro?.

-Bom... É segredo, nem mesmo o João sabe o que é, quero fazer uma surpresa para ele...-Pedro fala pertinho de Henrique para não correr o risco de João ouvir o que dizia.

-Surpresa em, hmmm suculenta.-Carlos fala.

-Vocês realmente tem fogo no cu.-Henrique fala.

-Sim, eu aposto que eles transam vinte e quatro horas por dia, sempre chegam atrasados nas aulas, e estão exaustos o tempo inteiro.- Carlos analisa ele com os olhos cerrados.- Eu diria suspeito.

-Não enche.- Pedro sai pisando fundo irritado e entra no ônibus junto com João.

-SE DOEU ENTÃO É PORQUE É VERDADE!- Carlos grita antes de vê-lo entrar completamente.

A viagem da cidade do interior até a capital da Bahia era de duas horas, sem contar as paradas para banheiro e lanche.

João tinha caído no sono e babava no ombro de Pedro, mas acordou assustado quando passaram por um quebra-mola.

-Amor...-Ele fala bocejando.- Eu tô com fome.

-Tem uns lanchinhos aqui para matar sua fome rapidinho, ele abre a bolsa e de repente todo mundo vira para eles como se fossem um monte de monstros famintos ao ouvir o barulho do saco de merendas abrindo.

-CAI FORA VOCÊS, ESSES LANCHES EU PREPAREI PARA ELE.- Pedro fala fazendo todo mundo virar rapidamente e voltarem a conversar.

Ao terminar o lanche João percebe que a mão grande de Pedro estava subindo em sua coxa, e subindo, até chegar no zíper de sua calça.

-Pedro o que diabos você está fazendo!? Aqui não.

Mas ele ignorou completamente o aviso de João, eles estavam no fundo do busão, e só tinham os dois naquela parte, então por que não?

Então ele começou a fazer carícias por cima do Jeans do menor, que abafa o gemido com as suas duas mãos.
Pedro fazia movimentos circulares e logo percebe que o membro do outro já estava visível sob a calça.

-Você já tá assim apenas com meu toque?- Pedro fala a beira da orelha de João e dá uma leve mordida.

-Eu preparei algo especial para você nessa viagem...- ele começa a dar leves chupões em seu pescoço que já estava arrepiado.

Então João solta um gemido um pouco alto, mas sequer percebe, ele estava pouco se importando, para os dois, aquelas pessoas alí presentes eram inexistentes. Estavam presos no próprio universo, que não notaram que todo mundo ouviu.

Então, Pedro rapidamente inicia um ósculo lento e faminto, chupando o lábio inferior de João provocativo, sem parar as carícias sob o jeans, enquanto João gemia entre os lábios em êxtase. O beijo de Pedro eram de fazer todos os seus pelos corporais se arrepiarem, de sua barriga revirar naquela sensação gostosa que era os toques do maior. Prendendo o pobre João em um transe comunal.

Ao cessarem o beijo Pedro aplica um leve selinho nos lábios do menor sorrindo abobado com o quão ele estava entregue. o quão ele o queria por perto.

e todo mundo desvia o olhar constrangidos com o momento que presenciaram dos dois, além da vergonha que sentiram por acabarem ouvindo os gemidos abafados que João soltara sem querer. Foi tão cativante que eles não perceberam as encaradas, e ficaram em silêncio a viagem inteira desde então.

Chegando no destino, eles descem e vão ao encontro de seus amigos que já haviam descido, e percebem que todo mundo começa a encara-los.

-Nay. O que aconteceu com o pessoal?-João fala se aproximando da amiga.- Estão todos nos olhando estranho...

-Cês juram que não sabem?-Nay responde.- Mas não é possível isso 'vu.

-Nós ouvimos tudo, se tentaram ser discretos, falharam miseravelmente.- Valentina fala.

-PUTA. QUE. PARIU.- João silaba cada palavra com as mãos na cabeça.

-Povo não sabe nem disfarçar também, ninguém pode beijar o namorado rapidinho no ônibus não é, esse mundo de hoje em dia, sempre injusto.- Pedro fala.

-Tu não tem um pingo de vergonha na cara né Pedro?- Carlos se pronuncia.

-Me errem.- Pedro responde, e tira João daquele túmuto.

Ao terminarem a excursão já estava de noite, então todos foram para o hotel que iriam ficar hospedados.

Na verdade tava mais para casarão do que hotel. A entrada era cercada por um gramado verde com algumas iluminações coloridas espalhadas pelo chão, e uma passagem de pedra no meio. Tinha vários quartos, e foram separados em dupla quem iria ficar com qual, João e Pedro ficaram juntos no mesmo quarto, por pura sorte. Nay  e Valentina, e Carlos e Henrique também. O destino estava ao favor deles naquele dia.

Tinha uma piscina aquecida no fundo, e um palanque decorado, como uma área de lazer, tinha alguns travesseiros espalhados no chão e era bem iluminado.

Alguns estudantes rapidamente pularam na piscina, já outros sentaram naquele local e começaram a conversar descompassivamente.

-E então ele disse: Chupa minha pica. Vocês acreditam?-Clara fala indignada revirando os olhos.- EU NÃO GOSTO DE PICA.

-Calma amiga, nem todo mundo sabe disso.- Luana passa as mãos em suas costas para consolar.

-Gente? Vamo brincar de verdade ou desafio?- Carlo sugere.

-Vamos.- todos respondem

"Verdade ou desafio..."

***
Oi gente!! Aqui é a Nay, bom, eu mudei algumas coisinhas nesse capítulo porque estava lendo novamente e não curti muito a parte do ônibus... Então reescrevi.

Bjs

Brincando de Colorir 🏳️‍🌈Where stories live. Discover now