Brincando de Colorir 🏳️‍🌈

Seja obediente

-Mano? Que tipo de posição é essa que eles estão fazendo? Isso é humanamente possível?- Nay pergunta para seus amigos.

-"E ele colocou seus pés na minha nuca me dando uma visão melhor de sua entrada..." QUE PORRA É ESSA?- Pedro fala.

-O pior, esse cara deve ser algum tipo de homem elástico, como a pessoa rebola no colo da outra com os pés na nuca?- Valentina fala.

-Gente é só uma fanfic...- João responde.

-Credo, vamos ler outra. Cansei dessa já, que porra broxante.- Nay diz clicando em outra fanfic de sua lista.

-"E eles se amaram a noite inteira." CÊS TÃO DE SACANAGEM COMIGO NÉ? QUERO D-E-T-A-L-H-E-S.

Todos tinham combinado de passar uma tarde juntos na casa do João, para aproveitar que estavam em feriado nacional, mas como não encontraram um filme que valesse a pena assistir, resolveram ler alguma coisa.

-O que diabos é brat?- Pedro pergunta.

-Pesquisa no Google, não sou dicionário.- Nay responde.

-Credo, o que você deu para o pincher comer Val?- Ele diz.

-Quer que eu responda mesmo?-Valentina fala.

-Não obrigado.- Pedro responde

"Ok Google o que é brat?"

-Oxi.. aqui tá falando uns bagulhos de trânsito.-Ele diz confuso.

-Tá... Brat: O significado é pejorativo de pirralho, é quando o submisso sente prazer em provocar o dominante para ser punido. -Nay explica.

-Hm.. interessante.- Ele fala pondo a mão no queixo pensativo.

-Eu não recomendo. Uma vez fui inventar de provocar a Val e acabei ficando sem andar por uma semana, sem zoeira.- Diz ela.

-Você quem pediu por isso amor.- Valentina responde.

-Eu não tô reclamando baby, foi inesquecível.- Nay fala- mas eu não te aconselho a fazer se não aguenta o trampo.

-E quem disse que eu não aguento?-Pedro diz, João não estava alí naquele momento, ele tinha ido na cozinha fazer pipoca

-Caralho...- Valentina responde um tanto surpresa.

-Tu passa uma vibe bottom amigo namoral.-Nay diz.

-concordo.-Val fala.

-Bom.. eu dou, mas também aplico.-Pedro diz um tanto envergonhado.

-Flex??? Por essa eu não esperava. João dando? I.M.P.O.S.S.I.V.E.L.- Diz a Nay.

-Ele ama ser fodido... E caralho aquela bunda dele.-Pedro diz deliciando-se das próprias lembranças.

-Tá, mas porque caralhos vocês estão falando da minha bunda?- João entra na sala com uma vasilha cheia de pipoca.

-Da sua bunda? Que isso! Tu tá ouvindo coisas.- Valentina responde.

-Mudando de assunto. QUE ANEL PERFEITO- Nay exclama apontando para a aliança que veio no dedo de ambos.

-Só reparou nisso agora? Porra Naieli, já faz uma semana que assumimos nosso relacionamento sério. UMA SEMANA.-João fala com uma cara de decepção.

-Tenham paciência comigo é difícil ficar por dentro de tudo que acontece com vocês, esse ano foi um dos mais loucos que eu já tive.- Nay se defende.

-Eu te perdôo só porque te conheço bem e sei que não fez por mal.- João diz acariciando as costas da amiga em maneira de consolo.

***

Tinha acabado de bater o sino, os alunos tinham saído para o lanche. Pedro estava mais solto hoje, bem mais animado que o normal para um dia de segunda-feira.

João sentou-se no banco da cantina e Pedro sentou em seu colo.

-Pedro... Desce daí.- João fala acertando tapinhas em suas costas.

-Porque deveria?- Então começa a rebolar lentamente.

-Pedro não me provoca...- Ele diz tentando parar o maior de continuar com aquilo.

-Estamos na escola Peu...- João sussurra em seu ouvido.

-E desde quando isso nos impediu de algo?-Ele retribui o sussurro.

-Se você continuar não irá aguentar depois... Estou te avisando. -João fala.

-Estou contando com isso daddy. Pedro responde.

-Daddy? Pedro, Pedro... Tu não tem noção do perigo.

-Eu só irei levantar daqui se você pedir com carinho.- Pedro diz.

-Ai tu fode.

-Com carinho Jo.

-Por favor baby. -Ele diz murmurando com o rosto vermelho.

-Não ouvi direito pode repetir?-Pedro responde.

-Por favor baby...- Dessa vez fala mais alto.

-Agora sim, bom menino.- Pedro levanta de seu colo fazendo carícias no cabelo grisalho de João em forma de aprovação.

-O muleque é brabo.- Carlos fala observando os dois de camarote.

***

Já era hora da saída, e o grupinho de amigos sempre iam para casa juntos, parecia que nasceram grudados.

-Eu tô dizendo, eles estão vendendo umas fantasias bem legais na Sex Shop, tu deveria comprar Pedro, vi uma com sua cara.-Nay falava.

-E como era?-Pedro pergunta.

-É de couro preta, vem com conjuntinho de bota, além de uma coleira muito linda.

-Couro? Gostei.- João diz.

-Compra de presente para seu amor, amigo.- Val responde.

-Ele não está merecendo presentes... Voltando ao assunto, Pedro em casa a gente conversa.-Diz ele.

-O que vai fazer hm?- Dá um aperto em sua cintura e morde o lóbulo de sua orelha. -Vai me punir?

-Espere e verá.-Responde ele.

-Alguém sabe onde vende cadeiras de rodas?- Carlos pergunta brincando com os amigos.

-Cadeiras de rodas? Ele vai precisar é de prótese.- Henrique diz.

Já em casa João o pega pelo braço levando-o para o quarto, e o joga na cama.

-A mas cê tá bravo baby?- Pedro diz se ajeitando e abanando-se com a camisa com calor.

-Eu te avisei, não? Agora você terá que aguentar.- João fala subindo na cama e prendendo as mãos do outro na cabeceira da cama com as algemas que comprou.

-Já ouviu falar em alguém que ficou sem andar por um mês?- Ele diz dando um sorriso ladino.- É isso que irá acontecer com você.

-Me fudi.- Pedro murmura para si.

Vai em direção a bancada e pega uma camisinha, tirando suas próprias roupas logo após.

-E para você aprender a nunca mais me provocar assim, será no seco e com força.- João diz enquanto encaixava a camisinha em seu membro ereto enquanto Pedro apenas o observava.- Mas antes... Onde está aquele chicote mesmo?

Revira a gaveta e encontra o mesmo alí.

-Vamos começar baby? Hoje você será uma cadelinha obediente entendeu?- acaricia o queixo do outro desabotoando sua camisa e aplicando uma chicotada alí sem qualquer aviso prévio.-Você pediu... Agora aguenta meu amor.- desliza seus dedos pelo local que tinha aplicado que estava avermelhado e passa sua língua sentindo o sabor de Pedro, que solta um gemido baixo.

-Que comece a noite.- João diz.