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Depois que comemos, dei um toque no meu tio, Renata foi na casa dela pegar as coisas pra subir lá pra casa e eu fiquei esperando alguém aparecer pra me buscar, não demorou muito pra eu ver uma moto descendo e parando do meu lado

- oi gatinha - GR sorriu pra mim me entrando o capacete

- eae GR - falei colocando o capacete e subindo na moto

- você pode me chamar de Gabriel gata - falou acelerando a moto morro acima

- eu sei, mas só pra te irritar vou te chamar só pelo vulgo - falei e ele sorriu me olhando pelo retrovisor da moto

- você é muito bonita Maria Alice - falou tranquilo enquanto olhava a rua e andava devagar, totalmente diferente do irmão dele

- eu sei, as pessoas dizem isso com frequência - falei convencida e ouvi a risada dele

- vou dizer mais algumas vezes pra você continuar tendo certeza disso ok? - ele perguntou e eu concordei rindo

Logo chegamos na porta da minha casa, ele parou a moto e eu desci tirando o capacete devagar pra não estragar todo o meu cabelo que estava divino

- ficou muito bom - ele falou me olhando tirando o capacete

- obrigada, Darlene arrasou mesmo - balancei o cabelo fazendo cena e ele sorriu

- quer que eu te busco pra ir pro baile? - ele perguntou

- acho que meu tio vai me levar, mas obrigada mesmo assim - falei e ele fez bico me fazendo rir

- eu ganho um beijinho de despedida? - ele pergunta me olhando

Gargalhei

- não inventa moda GR - ele riu

- sonhar não custa nada - neguei rindo e entreguei o capacete a ele - até o baile gatinha - sorriu colocando o capacete e buzinou descendo o morro

Entrei em casa cumprimentando o vapor que estava de guarda que eu não conhecia, ele apenas sorriu pra mim fazendo sinal com a cabeça e eu entrei

Depois de entrar liguei a tv e fiquei jogada assistindo um programa de culinária que passava na tv, eu adorava programas desse tipo, mesmo não sabendo fritar um ovo me dava a maior vontade de cozinhar, estranho né?

Passaram duas horas e bateram na porta, estranhei, já que aparentemente ninguém sabe bater na porta aqui e já vai logo entrando

- entra - falei olhando pra porta

Renata abriu e sorriu quando me viu, ela carregava algumas sacolas cheias de coisas e tava quase tombando de tanto peso

- que isso maluca? - perguntei me aproximando pra ajudar com as sacolas

- fiquei indecisa sobre o que eu ia usar então trouxe algumas coisas pra você me ajudar a escolher - falou me dando umas sacolas

- vamos colocar no meu quarto - falei e ela veio subindo as escadas comigo

- caramba sua casa é linda cara, que chique - falou olhando tudo

- pois é, nem eu esperava tanto - falei e depois repensei no que falei depois de ver a cara dela - foi mal - falei rápido

- relaxa, to ligada que você é patricinha do asfalto e tá acostumada com casas bem mais luxuosas e exuberantes que essa - falou rindo da minha cara de sem graça e me dando um leve empurrão

Sorri

Morro do alemãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora